sábado, 6 de janeiro de 2018

Abdrushin, o Filho do Homem






Abdrushin, o Filho do Homem

 por Daniel Swarovski

Sua palavra redigida na Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade” irradia força e clareza, como nesta espécie eu jamais encontrei em nenhum lugar. Já os dois primeiros artigos de um caderno especial (leitura para prova), que eu li no ano de 1934 me tocaram de tal maneira, que eu senti imediatamente um firme contato com o ensinamento, e que cada vez se tornou mais firme, quanto mais eu penetrava nele através da leitura e mais tarde através de um ouvir. Este contato se realizou sem eu ter conhecido Abdrushin pessoalmente, e mais tarde se tornou sempre mais e mais firme e vivificado exatamente pelo conhecimento pessoal do portador da Mensagem do Graal.
Eu estou – pelo menos assim penso eu – com os olhos abertos na vida. Eu me vejo como um bom observador e também considero que o meu procurar pela Verdade seja sério e verdadeiro. Já desde bem jovem este era o caso. Exatamente este próprio, já longo e duradouro procurar é que me deixou reconhecer tão rapidamente que havia finalmente encontrado o certo, quando eu entrei em contato com a Mensagem do Graal.
Mesmo eu também tendo sido impressionado imediatamente pela doutrina e mais tarde pelo próprio Abdrushin, eu não deixei de observar e pesquisar. Com isso eu mantive meu saudável senso crítico, pois desde a juventude eu não queria acreditar em nada que eu também não estivesse convicto. O fato da Palavra da Mensagem do Graal ser excepcional e de ter me dado intimamente, infinitamente muito, estava sem dúvida firmemente constatado. Havia, porém, uma coisa com a qual eu me defrontava ceticamente: a afirmação de Abdrushin, que ele era o Filho do Homem e que, com isso, a força provinda do próprio Deus atuasse nele. Deus, porém, é tudo, ou tudo o que foi criado provém por fim de Deus, do Criador. Isso me era conhecido e compreensível, e também estava de acordo com a Mensagem do Graal. Que, porém, um ser humano nesta Terra devesse trazer algo a mais de divino do que os demais seres humanos, me parecia de alguma forma incompreensível. Por esse motivo, antes eu também ainda não podia reconhecer Jesus como Filho de Deus, ou até o ponto em que todos nós, seres humanos, tivéssemos o direito de nos observar como filhos de Deus. Por isso, Jesus era para mim apenas um ser humano ideal – na verdade apenas um ser humano e não um Deus – O qual eu não podia absolutamente imaginar morando em um ser humano; um ser humano só pode ser sempre apenas uma minúscula partícula da infinita Criação divinal. Uma outra idéia me parecia como uma diminuição da elevada divindade.
Era somente isso, o que de início eu não entendia, até que aconteceu o seguinte:
Fazia alguns meses após conhecer Abdrushin pessoalmente, quando eu me encontrava novamente refletindo sobre essa questão. Eu via em espírito Abdrushin como personalidade diante de mim. O que o diferenciava dos outros seres humanos? Ele bem que atuava em sua simplicidade e equilíbrio de forma extraordinariamente nobre; ele irradiava de forma viva e cheia de espírito, e seu ser estava tão perpassado por uma naturalidade não forçada, que em sua proximidade tínhamos que nos sentir incondicionalmente bem, especialmente quando ele – o que eu pude vivenciar muitas vezes – ­mostrava seu senso para alegria e humor. Mas tudo isso não servia para mim como prova de sua origem divina. Além do mais, eu também não conseguia encontrar nenhum sinal, que ele, com base em seu comportamento, não pudesse ser. —
E como Abdrushin em seu relacionar-se espontâneo na convivência comigo e – como eu observava – também com outros não esperava e muito menos exigia de maneira alguma que lhe fosse prestada alguma adoração especial (divina), e, pelo contrário, como me era até conhecido, que ele se relacionava de preferência com aqueles seres humanos que se comportavam perante ele de modo natural e a vontade, cheguei com meu cismar à conclusão, que na verdade era sem sentido refletir sobre isso. Aquilo que Deus realmente quer de nós seres humanos é – e isso é confirmado pela Mensagem total e completamente – que nós atuemos em sua grandiosa Criação – lá, aonde fomos colocados – como beneficiadores de sua querida obra, atuando igualmente cheios de amor como auxiliadores perante todas as criaturas. “Não causeis nenhum sofrimento ao próximo, a fim de satisfazer com isso uma cobiça própria, mas beneficiai tudo o que é bom e nobre com tuas melhores forças.” Este também é o tom fundamental da Mensagem do Graal sendo, com isso, una com a poderosa vontade do Criador depositada na Criação.
“Eu me seguro na poderosa vontade de Deus, que está acima de tudo, independente da pergunta, se Abdrushin é ou não o Filho do Homem, e com isso Enviado de Deus”, foi minha resolução. “Se eu realizar os mandamentos de Deus, estarei fazendo o melhor com o que eu posso contribuir, e isso também deverá estar certo a Abdrushin, tanto mais se ele for realmente a Vontade de Deus encarnada na Terra!” Esse modo de pensar também foi despertado em mim por um outro motivo: Eu observava em Vomperberg que nem todos que queriam seguir Abdrushin, possuíam a sintonização acertada para com ele. Segundo minha opinião, muitos o consideravam de forma muito terrena. Eles o viam como seu guia, o qual queriam agradar e servir, sem, contudo, possuírem a sintonização correta em seu íntimo, a qual deveria se dirigir a Deus e à Sua Vontade, apesar da Mensagem do Graal exigir isso deles (e eu entendia total e completamente por que Abdrushin via por isso a necessidade de censurar freqüentemente os moradores da Montanha). Esta falta eu também não queria cometer.
Enquanto que eu desenvolvia esses pensamentos, eu me sentia com meu anseio interior inserido na grandiosa Criação de Deus. Eu via o infinito do mundo das estrelas; o fato da existência ser tão cheia de expressões de vida; e apenas a vida dos seres terrenamente visíveis, que se mostra sobre a Terra em milhares de espécies, já sobrepujava minha capacidade de imaginação. O que há ainda mais além de tudo isso? Exatamente a Mensagem do Graal é que me abriu os olhos para isso – E, de repente, eu mesmo me vi como uma criatura – como uma criatura de Deus, e eu intuí poderosamente o amor de Deus em mim, o qual Ele possui por todas as criaturas, e do qual Ele também me proporcionou a possibilidade de desenvolvimento. Agradecimento, milhares de agradecimentos por poder existir nesta Criação, brotou do fundo do meu coração, se elevando ao Altíssimo. De repente eu estava em uma poderosíssima corrente de força, a qual eu sentia vir de cima e a qual jorrava de forma infinitamente benfazeja no íntimo, me preenchendo de tal forma como se quisesse me arrebentar. —
Alegria pelo reconhecimento, alegria pelo pressentimento da proximidade de Deus e da ligação com Ele me preenchiam, e nessa vibração minha preocupação pelo reconhecimento do Filho do Homem foi afastada totalmente para segundo plano. Quando, então, no dia seguinte, me dirigi para Vomperberg e fui até Abdrushin – sempre e ainda preenchido pela consciência da minha ligação com a força – sua primeira palavra foi: “Senhor Swarovski, assim o senhor poderá irradiar sempre!” Com isso ele me confirmou, sem que eu tivesse falado com ele sobre isso, que eu estava no caminho certo. Mas não apenas isso. Desse momento em diante eu sabia, através de um saber interior, quem era Ele. —
Que isso me tenha dado um grande impulso e que me estimulasse, ainda mais do que até agora, em penetrar em tudo o que Ele, cheio de amor, nos oferecia, cada um pode intuir muito bem. (Toda essa felicidade íntima foi na verdade turvada pelo fato que eu tinha de reconhecer, que apenas poucos seres humanos são capazes de seguir esse reconhecimento).
As grandes solenidades do Graal foram para mim, a partir de então, inesquecíveis vivências, que arrebatavam da forma mais profunda o meu íntimo. O intuir da ligação com Deus me preenchia de maneira bem-aventurada e sempre continuava a atuar por longo tempo no meu dia-a-dia.
O Senhor mesmo sempre lia, em cada uma das nove solenidades que eu vivenciei em sua presença nos anos de 1935 a 1937, as dissertações da solenidade. Nas três últimas solenidades aconteceu que eu, durante Sua palestra, vi reluzir por cima de Sua cabeça a Cruz irradiante de lados iguais com raios brancos deslumbrantemente penetrantes. Esse reluzir não era uniforme, mas a intensidade do mesmo variava durante a leitura de Sua dissertação (parecido ao reluzir de uma chama de soldagem elétrica) e parecia, de alguma forma, estar em conexão com a Palavra proferida. Eu não sou nem vidente nem tenho capacidades mediúnicas, e tanto mais me surpreendeu outrora esse reluzir intenso. Logo, porém, eu o achei evidente. Durante todos os anos eu não falei com ninguém sobre isso, nem mesmo com o Senhor. Isso não me parecia necessário, pois é bastante evidente que a Cruz isósceles irradiante de braços iguais pudesse ser vista também junto ao Filho do Homem, Imanuel, assim como os discípulos a viram junto ao Filho de Deus. Hoje eu desejo transmitir isso, como testemunha, a todos aqueles que não puderam conhecer pessoalmente o Senhor. Certamente eu me sobrecarregaria com uma culpa por negligência se eu retivesse isso de meus semelhantes por muito mais tempo.
Talvez haverá, de muitos lados, dúvidas sobre minhas vivências. Eu não posso e não quero impedir isso. Para mim o fato permanecerá sendo real, e cada ser humano é livre para pensar como queira sobre isso. Talvez – e isso é a finalidade da minha comunicação – ­algumas pessoas sejam com isso fortalecidas em seu caminhar pelo caminho da Luz, pois o Senhor também não queria outra coisa, senão nos auxiliar a achar o caminho de volta para a Luz. Ele nos mostra! Nós só temos que segui-lo!


Maio de 1957

Daniel Swarovski

Texto originalmente intitulado pelo autor:  Como eu cheguei ao reconhecimento que Abdrushin (Oskar Ernst Bernhardt) é o Filho do Homem; conforme orginal em alemão:



 Wie ich zur Erkenntnis kam, daß Abd-ru-shin
(Oskar Ernst Bernhardt) der Menschensohn ist.

Sein in der Gralsbotschaft “Im Lichte der Wahrheit“ niedergelegtes Wort strahlt Kraft und Klarheit aus, wie ich es sonst in dieser Art nirgends gefunden habe. Schon die ersten zwei Aufsätze eines Sonderheftes (Leseprobe), die ich im Jahre 1934 las, berührten mich so, daß ich sofort festen Kontakt mit der Lehre fühlte, der immer mehr gefestigt wurde, je weiter ich durch Lesen und späteres Hören in sie eindrang. Dieser Kontakt entstand ohne persönliche Bekanntschaft mit Abd-ru-shin, wurde aber später gerade durch persönliches Bekanntwerden. mit dem Bringer der Gralsbotschaft immer weiter gefestigt und belebt.
Ich stehe — so denke ich wenigstens — mit offenen Augen im Leben. Ich billige mir zu, ein guter Beobachter zu sein, und auch halte ich mir zugute, daß mein Suchen nach der Wahrheit ernst und echt ist. Schon seit frühester Jugend war dies der Fall. Gerade dieses eigene, schon lange währende Suchen war es ja, das mich so schnell erkennen ließ, endlich das Rechte gefunden zu haben, als ich mit der Gralsbotschaft in Berührung kam.
Wenn ich auch sofort durch die Lehre und später durch Abd-ru-shin selbst angesprochen wurde, so unterließ ich es doch nicht, zu beobachten und zu forschen. Dabei behielt ich meinen gesunden Sinn für Kritik, denn schon von Jugend an wollte ich an nichts glauben, von dem ich nicht auch überzeugt war. Daß das Wort der Gralsbotschaft überragend ist und mir innerlich unendlich viel gab, stand ja ohne Zweifel fest. Da war aber eine Sache, der ich skeptisch gegenüberstand, nämlich die Behauptung Abd-ru-shins, er sei der Menschensohn und damit würde die Kraft aus Gott selbst in ihm wirken. Gott ist doch alles, oder alles Geschaffene ist letzten Endes aus Gott dem Schöpfer. Dies war mir geläufig und verständlich, es stand auch im Einklang mit der Gralsbotschaft. Daß aber ein Mensch auf dieser Erde mehr Göttliches in sich tragen solle als die übrigen Menschen, schien mir doch irgendwie unverständlich. Aus diesem Grunde konnte ich ja damals auch Jesus noch nicht als Gottessohn anerkennen oder nur insofern, als wir Menschen alle das Recht haben, uns als Gottessöhne zu betrachten. Jesus war für mich deshalb nur ein idealer Mensch - aber eben nur ein Mensch und nicht ein Gott - den ich mir gar nicht als in einem Menschen wohnend vorstellen konnte; ein Mensch kann doch immer nur ein winziger Teil der unendlichen göttlichen Schöpfung sein. Eine andere Auffassung erschien mir als eine Verkleinerung der erhabenen Gottheit.
Nur dies war es, was ich anfangs nicht verstand, bis sich fol­gendes ereignete:
Es war einige Monate nach meinem persönlichen Bekanntwerden mit Abd-ru-shin, als ich wieder einmal über diese Frage nachdachte. Ich sah im Geiste Abd-ru-shin als Persönlichkeit vor mir. Was unterschied ihn von anderen Menschen? Wohl wirkte er in seiner Einfachheit und Ausgeglichenheit ungewöhnlich vornehm; er war strahlend lebendig und geistreich, und sein Wesen war so von einer ungezwungenen Natürlichkeit umweht, daß man sich in seiner Nähe unbedingt wohlfühlen mußte, besonders wenn er — was ich öfters erleben konnte — seinen Sinn für Heiterkeit und Humor zeigte. Doch all dies konnte mir kein Beweis für seinen göttlichen Ursprung sein. Allerdings konnte ich auch kein Anzeichen dafür finden, daß er es auf Grund seines Verhaltens nicht sein könne.
Nun, da Abd-ru-shin in seinem Sichgeben, im Umgang mit mir und — wie ich beobachtete — auch mit anderen in keiner Weise erwartete oder gar verlangte, ihm solle besondere (göttliche) Verehrung entgegengebracht werden, im Gegenteil mir sogar bekannt war, daß er am liebsten mit jenen Menschen verkehrte, die sich ihm gegenüber ungezwungen und natürlich gaben, kam ich in meinem Grübeln zum Schluß, daß es eigentlich sinnlos sei, darüber nachzudenken. Das, was Gott von uns Menschen will, ist doch und das bestätigt die Gralsbotschaft voll und ganz — daß wir uns in seiner gewaltigen Schöpfung — dort, wo wir hingestellt wurden — als Förderer seines Liebeswerkes allen Mitgeschöpfen gegenüber ebenfalls liebevoll als Helfer betätigen. “Füge deinen Mitgeschöpfen kein Leid zu, um eigenes Begehren damit zu erfüllen, sondern fördere alles Gute und Edle nach deinen besten Kräften.“ Dies ist ja auch der Grundton der Gralsbotschaft und damit eins mit dem in die Schöpfung gelegten gewaltigen Willen des Schöpfers.
“Ich halte mich an den gewaltigen Willen Gottes, der über allem steht, unabhängig von der Frage, ob Abd-ru-shin der Menschensohn und damit Gottgesandter ist oder nicht“, war mein Entschluß. “Wenn ich die Gebote Gottes erfülle, leiste ich doch das Beste, was ich beitragen kann, und das muß auch Abd-ru-shin recht sein, um so mehr, wenn er der auf Erden inkarnierte Gotteswille auch wirklich sein sollte!“ Dieser Gedankengang drängte sich mir auch aus einem anderen Grunde auf: Ich beobachtete nämlich auf dem Vomperberg, daß nicht alle, die Abd-ru-shin nachfolgen wollten, die rechte Einstellung zu ihm hatten. So mancher nahm ihn meiner Meinung nach zu irdisch. Sie betrachteten ihn als Ihren Führer, dem sie zu Diensten und zu Gefallen sein wollten, ohne jedoch in ihrem Inneren die rechte Einstellung zu haben, die sich nach Gott und seinem Willen richten sollte, obwohl es die Gralsbotschaft von ihnen verlangte (und verstand voll und ganz, daß sich Abd-ru-shin deshalb genötigt sah, des öfteren die Bergbewohner zu rügen). Diesen Fehler wollte ich nicht auch begehen.
Während ich diese Gedanken entwickelte, fühlte ich mich mit meinem inneren Sehnen hinein in die gewaltige Schöpfung Gottes. Ich sah die Unendlichkeit der Sternenwelt; die Tatsache der Existenz so vieler Äußerungen des Lebens; allein die irdisch sichtbaren Lebewesen, die sich auf Erden in vielen hunderttausend Arten zeigen, überstieg mein Vorstellungsvermögen. Was gibt es aber noch alles außerdem? Gerade die Gralsbotschaft hat mir darüber die Augen geöffnet. — Und auf einmal sah ich mich selbst ebenfalls als ein Geschöpf — als ein Geschöpf Gottes, und ich empfand urmächtig die Liebe Gottes in mir, die er zu allen Geschöpfen hat, aus der heraus er ja auch mir die Möglichkeit zur Entwicklung bot. Dank, tausendfachen Dank für das Seindürfen in dieser Schöpfung quoll aus dem tiefsten Grunde meines Herzens empor zum Höchsten. Plötzlich stand ich in einem urmächtigen Kraftstrom, den ich von oben kommen fühlte und der sich unendlich wohltuend in mein Inneres ergoß, der mich so erfüllte, als wollte er mich sprengen.
Freude des Erkennens, Freude des Erahnens der Nähe Gottes und der Verbundenheit mit Ihm erfüllte mich, und in diesem Schwingen trat meine Sorge um das Erkennen des Menschensohnes ganz in den Hintergrund. Als ich dann am nächsten Tag auf den Vomperberg fuhr und zu Abd-ru-shin kam — immer noch erfüllt vom Bewußtsein meiner Kraftverbundenheit — war sein erstes Wort: “Herr Swarovski, so können Sie immer strahlen!“ Damit bestätigte er mir, ohne daß ich mit ihm darüber gesprochen hatte, daß ich auf dem rechten Wege war. Aber nicht nur das, ich wußte von diesem Augenblick an aus innerstem Wissen, wer ER war.
Daß mir das großen Aufschwung gab und mich veranlaßte, noch mehr
als bisher in alles einzudringen, das er uns liebevoll bot, kann wohl jeder nachempfinden. (All diese innere Freude wurde allerdings dadurch getrübt, daß ich erkennen mußte, daß nur wenige Menschen diesen Erkenntnissen folgen können.)
‚Die großen Gralsfeiern waren mir aber von da an unvergeßliche Erlebnisse, die mein Innerstes zutiefst erfaßten. Das Empfinden der Verbundenheit mit Gott erfüllte mich beseligend und wirkte immer lange Zeit in meinem Alltag nach.
Der Herr hielt bei jeder der neun Feiern, die ich in seiner Gegenwart in den Jahren 1935 - 1937 miterlebte, immer selbst die Festvorträge. Bei den letzten drei Feiern ereignete es sich nun, daß ich während seines Vortrages über seinem Haupt das gleichschenklige Strahlenkreuz mit blendend durchdringenden weißen Strahlen aufleuchten sah. Dieses Leuchten war nicht gleichmäßig, sondern die Intensität desselben änderte sich während seines Vortrages (ähnlich dem Aufleuchten einer elektrischen Schweißflamme) und schien irgendwie mit den gesprochenen Worten im Zusammenhang zu stehen. Ich bin weder hellsehend noch habe ich sonst mediale Begabungen, um so mehr überraschte mich damals dieses intensive Leuchten. Bald fand ich es jedoch selbstverständlich. Ich habe die ganzen Jahre mit niemandem darüber gesprochen, selbst mit dem Herrn nicht. Dies schien mir nicht nötig, da es nur zu selbstverständlich ist, daß das gleichschenklige Strahlenkreuz, wie es die Jünger bei dem Gottessohn Jesus sahen, auch beim Menschensohn Imanuel zu sehen gewesen sein muß. Heute möchte ich es allen jenen, die den Herrn persönlich nicht kannten, als Zeugnis übermitteln. Ich, würde wohl eine Versäumnisschuld auf mich laden, würde ich es meinen Mitmenschen noch länger vorenthalten.
Vielleicht wird man von verschiedenen Seiten her mein Erleben bezweifeln. Ich kann und will das nicht verhindern. Für mich bleibt die Tatsache bestehen, und es steht jedem Menschen frei, darüber zu denken, wie er will. Vielleicht — und das ist der. Zweck meiner Mitteilung — wird mancher dadurch im Beschreiten seines Lichtweges bestärkt, denn der Herr wollte auch nichts anderes, als uns helfen, den Weg zurück zum Licht zu finden. Er zeigt ihn uns! Wir haben ihn nur zu gehen!

Mai 1957

Daniel Swarovski