terça-feira, 31 de julho de 2018

Minhas Vivências XIV









Minhas Vivências em Vomperberg

por Helene Westphal


(continuação)


Nos primeiros dias de nossa prisão preventiva veio meu irmão, de Viena, para a Montanha. Ele se encontrava em uma viagem de negócios e como também possuía a nacionalidade americana, tinha mais liberdade do que nós. Ainda viviam diversos estrangeiros na Montanha, tchecos, holandeses e ingleses e todos nós escrevemos para nossos consulados e embaixadas, a fim de apresentarmos queixas contra a prisão preventiva. Meu irmão pôde levar essas queixas juntamente com suas próprias correspondências, já que ele não fora revistado. Na noite anterior havíamos combinado todo o necessário com ele.
No dia seguinte, eu fui com ele, disseram-nos no portal, que deveríamos apresentar-nos à SA de Vomp, também cada carro que descia da Montanha ou que subia para lá, tinha que apresentar-se lá. Também fizemos isso, – a mim, pessoalmente, fora me dada uma mulher nazista como escolta. Meu irmão e eu não iríamos poder conversar nada mais. Felizmente tudo já havia sido combinado.
Depois da partida do meu irmão, a minha escolta e eu subimos à Montanha. A mulher nazista estava bem curiosa e fez perguntas ardilosas. Entre outras coisas ela perguntou se na Montanha poderiam morar negros e judeus. Eu ouvi então minha voz, que disse: “A senhora pode proibir um chinês de alegrar-se com uma flor?”

Mais tarde veio uma nova ordem referente ao dinheiro estrangeiro. Todos deveriam entregá-lo, ou seja, trocá-lo, sob ameaça de pena de morte. Como eu também tinha dinheiro, apesar de não ser meu, eu o registrei. Eu tive de ir novamente para Innsbruck, o que devia ser avisado no quartel da SA. Quando da portaria aqui em cima ligaram para baixo, desligaram sem rodeios, sem dar permissão. Contudo, o homem da AS, que havia feito a ligação, virou-se para mim e disse:
“Se a senhora me prometer não empreender nada contra mim, eu a deixarei ir sob minha responsabilidade.” “Naturalmente, posso prometer-lhe isso”, respondi. Ele mandou chamar um carro, meu filho e eu pudemos subir nele e seguir sem termos de parar embaixo. Simplesmente passamos direto. No caminho para Innsbruck, foi como se um filme passasse à minha frente e foi-me mostrado o que deveria fazer.

Meu primeiro caminho levava ao advogado que defendia os interesses da Montanha. Tudo transcorreu às mil maravilhas e pude tratar de tudo com ele. Ele também se dispôs a trocar o dinheiro estrangeiro e indicou-me então o caminho exato, para que eu pudesse chegar para ter uma conversa com o Senhor. Segui suas dicas de forma precisa e todos os caminhos aplainaram-se para mim, também o meu caminho até o Senhor. Ele veio a uma pequena sala, onde eu havia ficado esperando, e naturalmente Ele se encontrava triste. Um guarda também havia ficado na sala, de modo que não pudemos falar nada de especial, eu apenas pude, por meio dessa conversa, estabelecer uma ligação com Frau Maria e relatar a Ela como o Senhor estava. Eu levei para o Senhor duas garrafas de seu vinho preferido, mas não sei se Ele também as recebeu. Eu mesma estava, naturalmente, me sentido bem oprimida por todas essas coisas horríveis que estavam acontecendo. Havia ficado bem tarde, quando retornamos. Também comprei um grande maço de cigarros para o homem da SA lá de cima, o qual lhe dei por ocasião do nosso retorno. Então ouvi seu comentário na Montanha: “Ela é nossa inimiga e presenteou-me com cigarros!” – No dia seguinte, o advogado veio até Frau Maria e não demorou muito até que a SA se retirasse novamente. A assombração havia passado e eu acho que as cartas de queixas haviam conseguido seu objetivo.
As semanas seguintes transcorreram de forma extremamente simples, já que a SA também havia levado todo o dinheiro. Meu irmão sabia disso e antes dele ir novamente para a América, veio mais uma vez até a Montanha e trouxe dinheiro.


continua)


Trecho do escrito Minhas Vivências em Vomperberg




Lembrança de Como Seguir






Lembrança de Como Seguir a Mensagem


por Otto Ernst Fritsch


Descrevo aqui as Palavras do Senhor, infelizmente apenas de lembrança e por isso somente de acordo com o sentido, mas, segundo minha convicção, reproduzidas com grande fidelidade:


(continuação)


   Foi em 1945 em Westerbuchberg: Frau Maria disse-me: “Estou bem preocupada, o Sr. Karl Bergmann ainda não voltou da Noruega. Espero que não lhe tenha acontecido nada.” Então eu respondi sorrindo: “Nada pode acontecer a ele, ele voltará para casa com saúde, pois está sob a proteção de DEUS”. Frau Maria respondeu: “Mas o senhor tem uma grande fé em Deus...”
Com minha confiança em Deus muitas vezes pude ser um grande auxílio para outras pessoas, especialmente na guerra e em épocas de muitas dificuldades. Neste sentido, o Senhor colocou-me várias vezes como exemplo a outros portadores da Cruz. Mas de forma curiosa, por ser justamente aos portadores da Cruz, que muitas e muitas vezes, fizeram-me recriminações, de que eu não teria suficiente confiança em Deus...

A causa dessa compreensão defeituosa ou, melhor dito, deste mal-entendido, o Sr. von der Krone já me explicou em 1931, quando cheguei à Montanha. Este apóstolo, incumbido pelo Senhor como médico da alma e convocado para preparar animicamente os espíritos humanos para a compreensão da Mensagem do Graal e para a compreensão do próximo, disse-me: “De acordo com o seu horóscopo, o senhor terá muitas dificuldades com seus semelhantes, pois estes não o compreendem. Sobretudo o senhor faz inimigos por toda a parte, porque o senhor reconhece claramente a partir do ponto de vista espiritual, o que está e o que não está errado. E é isso o que as pessoas menos podem suportar”.

A confiança em Deus não se manifesta na aceitação cega, passiva, de tudo o que vem como destino sobre o ser humano, mas sim se comprova por meio de uma confiança e força, em situações muito difíceis, que supera de forma ativa todos os empecilhos.

Se os portadores da Cruz tivessem tido mais confiança em Deus na época do Senhor, isso teria sido um apoio para o Filho do Homem que Lhe teria possibilitado continuar a viver nesta Terra. Em relação a isso, faço referência à dissertação “A Ferida”*de Abdrushin, na edição antiga da Mensagem do Graal. As seguintes palavras do Senhor, que Ele me falou em Kipsdorf, talvez possam explicar ainda melhor o que foi dito: “É terrível para mim saber que muitas pessoas não vieram à Mensagem e ao Selamento por convicção, mas muitos vieram pensando, por precaução, de que talvez pudesse tratar-se mesmo da Verdade. Muitos vieram só porque a esposa “estava junto”. Mas eu só posso utilizar-me de pessoas convictas, não de meros acompanhantes!”

Nesta correlação o Senhor também me disse que o principal não é a “leitura”, mas a vivência. Existem pessoas fora da Mensagem que absorvem as irradiações, a corrente de força da Luz que, portanto, não conhecem a Mensagem, nem a leram, mas em seu íntimo absorvem o reconhecimento em si. Estes se situam mais alto do que muitos portadores da Cruz. Uma vez fiz a seguinte observação ao Senhor: “Acho que se fosse solicitado a todos os portadores da Cruz que fizessem um trabalho escrito sobre a Mensagem, ficaríamos horrorizados sobre quão pouco a maioria dos portadores da Cruz realmente sabe da Mensagem”. O Senhor confirmou-me isso.


(continua)


Extraído (em continuação) da Cópia de um manuscrito de Otto-Ernst Fritsch

segunda-feira, 30 de julho de 2018

África XIX







Nas Florestas da África

Episódio XIX

Súbito Revés dos Desígnios

por Charlotte von Troeltsch


Sinopse de Fatos Transcorridos: Bu-anan, também chamada de “mãe branca”, com a volta de seus enviados, vindos do reino de origem dos presos na caverna, ouviu durante alguns dias seguidos, como vivia o príncipe daquele povo estranho, com muitos costumes esquisitos quando de repente, soube do inesperado ataque ocorrido pelos encarcerados...


(continuação)


Então cortaram suas cordas, empurraram com indizível esforço a pedra fechando novamente a entrada e esperaram o próximo guarda. Três deles esconderam-se fora da caverna e os outros três aguardavam dentro dela.


Passos se aproximavam da entrada, os dois outros guardas vieram e chamaram por aquele que fora assassinado. Fora combinado que, quando os guardas quisessem deslocar a pedra, o pesado bloco deveria cair sobre eles, de dentro para fora.
Os três na caverna estavam tensos à espreita. Agora, a pedra fora tocada pelo lado de fora! Os três puseram toda a força e empurraram o bloco de pedra.
O grito de muitas vozes foi a resposta. Os dois guardas e vários negros se precipitaram caverna adentro. Em poucos instantes os três presos estavam mortos.
Contudo, ainda puderam ver antes que os mortos massacrados pela pedra não eram os guardas, mas os próprios companheiros, que por algum motivo se colocaram atrás da pedra.
Duas pessoas do povo Tuimah e um negro foram feridos. Deixaram os corpos dos presos mortos no chão e resolveram primeiramente relatar a Bu-anan.
Ela assustou-se com aquilo que os homens tinham para lhe anunciar, mas ao mesmo tempo entrou em sua alma um sentimento de grande alívio. Os estranhos mesmos causaram sua morte. Com isso lhe fora retirada qualquer decisão a respeito deles.
“Tínheis que ter matado os presos?” perguntou ela e obteve a resposta que não teria sido possível diferentemente, se não devessem ser feridos mais Tuimahs.
Ur-wu ordenou que os massacrados pela pedra e aqueles que foram mortos fossem sepultados na caverna. Depois disso ela foi lacrada.


Então houve um longo período de calma. Cheia de paz e de alegria a tribo desenvolvia-se. Ur-ana desenvolvia-se cada vez mais, para alegria de seu avô e para grande sossego de Bu-anan. Então veio um dia em que Ur-wu, o sempre ativo, cerrou os olhos para essa vida. Suas últimas palavras se referiam ao nascimento do Enviado de Deus, o qual ele gostaria tanto de ver.
“Lá em cima poderá ouvir sobre Ele”, prometera Bu-anan consoladoramente.
Ur-wu sorriu feliz, como se já soubesse mais do que ela. Ur-ana tomou a direção da tribo e estava agradecido, por Bu-anan ainda estar a seu lado. Mais do que antes os pensamentos dos Tuimahs giravam em torno do prometido Filho de Deus.
Eles não ousavam mais pedir que Anu o enviasse a eles. Eles apenas ainda pediam para que Anu lhes concedesse a graça de poder vê-Lo.
Uma manhã Bu-anan se retraiu daqueles que a procuravam. Ur-ana deveria auxiliar e conversar com as pessoas em seu lugar, tão bem quanto lhe fosse possível. Ela não sabia a razão pela qual Bu-anan se retraíra para o silêncio, mas ela pressentia que algo de importante lhe seria revelado.
À noite a Mãe Branca chegou inesperadamente junto ao fogo. Ela parecia tão solene que imediatamente todos sabiam que ela tinha urna anunciação das alturas luminosas.
Por um momento deixou que seu olhar passasse sobre as pessoas. Ela conhecia a todos e sabia que profunda impressão lhes causaria aquilo que ela tinha para dizer. Finalmente ela começou:
“Adana esteve hoje junto a mim.”
“Adana!” murmuraram as pessoas e continuavam a olhar cheios de expectativa para Bu-anan. Já fazia tempo que Adana havia trazido urna mensagem.

“Ela anunciou que o Filho de Anu, o Filho de Deus, já se encontra na Terra!”
Um suspiro de decepção, um júbilo suprimido percorreu as fileiras de pessoas. Que maravilhoso! Que triste! Todos eles intuíam ambas as coisas e não conseguiam distinguir qual sentimento era mais forte.
Bu-anan deixou-lhes a vontade. Ela sabia que primeiramente deveria se esclarecer tudo neles, antes que fossem capazes de absorver algo mais. Refletindo silenciosamente a Mãe Branca se encontrava diante deles.
Também nela movia-se uma tempestade de acontecimentos. Agora tornara-se verdade o que fora anunciado: Deus, o Soberano invisível, Criador e Sustentador de todos os Mundos, por causa deste Mundo, separou urna parte de si próprio, para que, por um espaço de tempo, esta parte pudesse viver entre e com as criaturas humanas, as quais no fundo nem mereciam mais a misericórdia de Anu.
As criaturas humanas haviam se tornado más. Bu-anan havia intuído isso já naquela época, quando Ur-wu e os outros trouxeram a noticia do príncipe estranho e de sua corte. Adana, agora, havia-lhe confirmado isso.
Quão sinceramente os Tuimahs se esforçavam para serem servos fiéis de Anu. Aí não havia um que pensasse diferentemente. Mas as pessoas viviam isoladas dentro de sua vala de espinhos. Não chegavam a entrar em contato com nenhuma tentação, com nenhuma crença idólatra. Será que permaneceriam assim tão infantilmente puros, quando outras influências se aproximassem deles?
Então Bu-anan pensara em Ur-wu e seus acompanhantes. Eles haviam estado em contato com algo que lhes era estranho e que não pôde fazer nada a suas almas. Agora ela se alegrava novamente. Ela levantou o olhar.
Neste meio tempo os sentimentos conflitantes haviam se acalmado nos outros. Tensos eles olhavam para sua Mãe Branca, que certamente lhes anunciaria algo mais. E então Bu-anan começou novamente a falar:

“Sim, Adana me revelou que o acontecimento que movimenta o céu e a Terra, já se realizou a um bom tempo. O Filho de Anu, uma parte dele próprio, nascera num corpo humano e fora instruído por seres humanos totalmente puros. Maravilhosos devem ser esses seres humanos que podem servir a um Filho de Deus como mestres e auxiliadores!”
Como Bu-anan silenciara, ousaram perguntar:
“Onde nasceu o Filho de Anu? Ouvistes em qual povo?”


(continua)









Uma obra traduzida diretamente do texto original alemão de 1937, o qual foi publicado nos cadernos 6 a 12 da revista Die Stimme (A Voz). 
A história está sendo publicada em episódios da coleção do G +: 

África. (Nas Florestas da África)

Por esse mesmo esquema já foram publicadas as obras como coleções do G +:    



sexta-feira, 27 de julho de 2018

Zanoni XXII








Zanoni

por Edward Bulwer-Lytton

Livro Terceiro

Capítulo II

Com a Mais Bela Sensação

“Gilding pale streams with heavenly alchemy”. Shakespeare

“Douradas, pálidas correntes com alquimia celestial”.


Quem é tão feliz como Viola, agora? Parecia que lhe havia arrancado um enorme peso do seu coração. Quando tornou à casa, o seu passo era ligeiro a airoso; tinha desejos de cantar, tanta era a sua alegria. 
Para quem ama com coração puro, pode haver maior felicidade do que crer na superioridade e no sublime valor da pessoa amada? 
Podiam existir, entre os dois, alguns obstáculos humanos, - como a riqueza, a posição social, o pequeno mundo dos homens, - porém não existia mais aquele negro abismo, em que se perde a imaginação, que separa para sempre uma alma da outra.

Zanoni não correspondia ao amor da jovem. Amá-la! Mas pedia Viola amor? Amava ela mesma realmente? 
Não; se o tivesse amado, não teria sido tão humilde e tão ousada ao mesmo tempo. Como radiante lhe parecia o aspecto do mais vulgar transeunte!
Ao entrar no jardim, Viola olhou a árvore da rocha que estendia vigorosamente os seus ramos fantásticos ao sol.

Sim, minha irmã! - disse-lhe a jovem, rindo de prazer. -

Como ti, tenho eu lutado pela luz!

Nunca, até então, como sucede com as instruídas Filhas do Norte, Viola tinha provado esse delicioso prazer de transladar seus pensamentos para o papel, escrevendo suas memórias. Agora, de repente, o seu coração sentiu um impulso; um instinto recém-vindo, que lhe inspirou o desejo de olhar no mais recôndito do seu coração como através de um cristal. Este instinto era o fruto do abraço do Amor e da Alma, - de Eros e de Psychê, - era o Gênio! 
Enquanto Viola escrevia, suspirava, corava e estremecia. E do novo mundo que acabava de criar para si, teve que se transladar o teatro. Como lhe parecia insulsa, agora, a música, e sem atrativos a cena, que outrora achava tão deliciosas e deslumbrantes! O teatro, tu és o País das Fadas para as pessoas que amam a glória do mundo! Tu, porém, Imaginação, cuja música não é percebida pelos homens e cujas decorações não podem ser mudadas pela mão dos mortais, como o teatro representa ao mundo no tempo presente, tu és o futuro e o passado!

(continua)


Os capítulos deste romance fazem parte da coleção do G +Zanoni

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Abdrushin Life IX








The Life of Abdrushin

By Randolph Freeman Eales


(continuation)


Those who have read carefully Hermann Rauschning’s book “Hitler Speaks” will remember him outlining Hitler’s plan, which is a plan of three times seven years – the first seven embracing world revolution, the second seven to create world war and the last seven years to devote himself to the greatest task, prophecy, the proclamation of the new faith, based on the revolutionary doctrine of civilisation. “Richard Wagner revealed it”, Hitler said. He did not mean the Wagner of the music. “Wagner”, he emphasised, “had really proclaimed the eternal tragedy of human destiny, he was the supreme prophetic figure among Germans. He had discovered that verything written by him was in agreement with his own innermost, subconscious and dormant conviction”.
“The problem is this”, cried Hitler. “How can we arrest racial decay? Shall we form simply a select company of the really initiated? An Order, ther Brotherhood of Templars round the Holy Grail of pure blood? We must interpret ‘Parcival’ in a totally different way to the general conception. It is not the Christian-Schopenhauerist religion of compassion that is acclaimed, but pure, noble blood, in the protection and glorification of whose purity the brotherhood of the initiated have come together.
“The eternal life granted by the Grail is only for the truly pure and noble” Hitler continued, in outlining his scheme. “Our revolution is the exact counterpart of the French Revolution, and no Jewish God will save the democracies from it. There is a stern time coming. I shall see to it. Only the tough and manly element will endure. And the world will assume a new aspect. But the day will come when we shall make a pact with these new men in England, France and America. We shall make it when they fall into line with the vast process of the ordering of the world, and voluntarily play their part in it. There will not be much left then of the cliches of nationalism. Instead there will be an understanding between the various language elements of the one good ruling race.

“But there is one dangerous element and that is the element of Freemasons, with all its abominations. They form a sort of priestly nobility. They have developed an esoteric doctrine. Our party has also got to become an Order, the hierarchical Order of a secular priesthood. But there cannot be two chosen people. We are God’s people”. Hitler banged the table.
“Creation is not yet at the end”, he went on. Biologically regarded, man has clearly arrived at a turning point. The existing type of man is passing into the biological stage of atrophy. The old type of man will have but a stunted existence. All creative energy will be concentrated in the now one. The two types will rapidly diverge from one another. One will sink to a sub-human race and the other rise far above the mob of to-day. I might call the two varieties the God-man and the mass-animal. Man is becoming God – that is the simple fact. Man is God in the making. Man has eternally to strain at his limitations. The moment he relaxes and contents himself with them he decays and falls below the human level. He becomes a quasi-beast. Gods and beasts, that is what our world is made of.
“My teaching is hard”, continued Hitler. “Weakness has to be knocked out of them. In my Ordensburgen a youth will grow up before which the world will shrink back. A violently active, dominating, intropid, brutal youth – that is what I am after. My youth must be indifferent to pain. There must be no weakness or tenderness in it. Strong and handsome must my young men be. I intend to have an athletic youth. I shall oradicate the thousands of years of human domestication. Then I shall have in front of me the pure and noble natural material. With that I can create the new Order.

“I will have no intellectual training. Knowledge is ruin to my young men. I would have them learn only what takes their fancy. But one thing they must learn – self-command. They shall learn to overcome the fear of death under the severest tests. That is the intrepid and heroic stage of youth. Out of it comes the stage of the free man, the man who is the substance and essence of the world, the creative man, the god-man. In my Ordensburgen there will stand as a statue for worship the figure of magnificent, self-ordaining god-man. It will prepare the young men for their coming period of ripe manhood. In order completely to fulfil his mission, he must die a martyr’s death”. “Yes”, Hitler repeated, in the hour of supreme peril I must sacrifice for the people”.
Going back to where I started with Hitler’s twenty one year’s plan – und I have purposely dwelt explicitly on the scheme which resembles in such a dangerous way Abdrushin’s revelation, which is spiritual, while Hitler’s is material – I will dismiss this unpleasant subject with a last quotation from the Author of “Hitler Speaks” – (I mean Rauschning, who once was an intimate of Hitler, but became his strong adversary). He concludes: “With the proclamation of the new faith, Hitler’s work will really be completed. For if the Christian era is now to give place to the thousand years of the coming Hitlerian era, it will not be because of an external political order, but because of the revelation of the new doctrine of salvation for which man-kind has been waiting. I, the writer of these lines, ask, will it really come to that? Will Hitler, who thinks himself greater than Frederick II, greater than Napoleon, oven greater than Caesar, be the man who will fulfil it? I rather doubt it. I even doubt the righteousness of his cause.

(To be continued)


This text is part of the collection G+: Grail Message





quarta-feira, 25 de julho de 2018

The Images of Creation







The Images of Creation

by Joseph Wagner

So we come back again, as often, to talk about the images of Creation, which will also act as a strange species, since no one can imagine, how you can present the Message so closely, and that was possible! I often worked on their sketches in 1932. It was lunch break and I wanted to draw some things out again as a sketch. Then the Lord was suddenly behind me, which I did not even suppose. Then the Lord laughed and said:

But you are thorough, I have been here for a long time, and you did not even notice me.

But the Lord soon gave me more suggestions. We spent half an hour talking about it, since I explained everything the way I saw it. Then the Lord was satisfied and said:

Continue like this, Mr. Wagner, for three images must appear. But, anyway, we'll talk about it even more.


Excerpt from the book: My Path to the Holy Message and to the Lord until He leaves this earth



Sketch of Creation # 1

(by Joseph Wagner)

(If necessary, click below to see the image):

Lembrança da Força Luminosa







Lembrança da Força Luminosa

por Otto Ernst Fritsch

Descrevo aqui as Palavras do Senhor, infelizmente apenas de lembrança e por isso somente de acordo com o sentido, mas, segundo minha convicção, reproduzidas com grande fidelidade:

(continuação)

    Em Kipsdorf eu disse certa vez ao Senhor: “Estou tão triste, esforço-me em penetrar na Mensagem e mesmo assim não me torno melhor e também não amadureço”. Então o Senhor sorriu bondosamente: “Isso lhe parece assim. Nenhum ser humano sabe onde se encontra e também não deve saber. Não existe nenhum espírito humano nesta Terra que, até agora, tenha absorvido em si sequer a centésima parte da força.”
Quando o Senhor viu meu rosto horrorizado, novamente sorriu e disse: “Por causa disso o senhor não deve se desesperar; enquanto as trevas dominarem, ainda não será possível ao ser humano por enquanto absorver completamente a força luminosa.” − Mais tarde, para minha melhor compreensão sobre o fenômeno descrito pelo Senhor, fiz a seguinte comparação: Quando o ar puro, fresco e natural do ambiente externo é poluído pelo pó e pelo cheiro do combustível de muitos automóveis, então nenhum ser humano que precisa ficar nas proximidades do trânsito consegue inspirar completamente um ar puro, natural e não poluído, que promove a construção. A “atmosfera espiritual” desta Terra está atualmente de tal forma empesteada por más intuições e pensamentos, que mesmo os melhores dentre os de boa vontade não podem ter a mínima ideia do efeito que pode causar o ar refrescante e vivificante de uma atmosfera de matéria fina purificada, que deixa transpassar sem resistência todas as irradiações luminosas, incidindo sobre o ser humano inteiro, sobre o espírito, a alma e o corpo...

Foi em Kipsdorf, eu disse pesaroso ao Senhor: “Apesar da Mensagem, ainda não me tornei absolutamente mais maduro; ainda tenho desejos, planos e esperanças”. Ao que o Senhor respondeu: “Assim está certo, assim deve ser! Um ser humano que não tem desejos, esperanças e planos, não vive mais! Somente eles conseguem conduzi-lo interiormente a uma meta. Diferente é comigo, que não tenho planos nem desejos, mas eu cumpro. Deixo que tudo se desenvolva...” (Nota: infelizmente o cronista só pode reproduzir de forma aproximada e de memória o que segue, faltam algumas coisas) “A força flui...” (Nota: O Senhor é a fonte da força, consequentemente, tudo o que o Senhor pensa, fala e faz é cumprimento. Mas, nós, seres humanos, precisamos absorver a força, trabalhar com ela e processá-la, e então repassar para a matéria grosseira)!

Abdrushin disse certa vez ao Sr. Halseband, o “Cavaleiro branco”, mais ou menos o seguinte: “Hoje ainda é muito cedo para falar disso, mas o espírito prussiano autêntico será um dia exemplo em toda a Terra”.


(continua)


Extraído (em continuação) da Cópia de um manuscrito de Otto-Ernst Fritsch










terça-feira, 24 de julho de 2018

Minhas Vivências XIII








Minhas Vivências em Vomperberg

por Helene Westphal


(continuação)


Em fevereiro de 1938 houve então novamente um passeio até Innsbruck e em seguida uma mesa de café no hotel Kreid, onde o Senhor gostava de ir. Antes foram feitas grandes compras para a Colônia. O Senhor falou novamente sobre o futuro, de Suas viagens e que iriam juntos os portadores da Cruz, para os quais havia lá um fechamento de círculo. Nessa ocasião Ele disse para mim: “A senhora também gostaria de ir novamente junto?” Nesse momento eu não percebi nada Nele de todas as decepções. Ele estava bondoso como sempre.
Então veio o dia 12 de março de 1938. Voltei mais tarde do almoço para a Colônia. Não se via nenhum dos moradores da Montanha e quando me aproximei da Casa do Graal, algo me obrigou a olhar para cima. Então eu vi o Senhor de pé na sacada, imóvel, olhando para o vale. Foi abalador ver a figura solitária e o Senhor certamente sabia o que ainda Lhe aguardava naquele dia! À tarde, então, eles vieram, a AS *(NT: nacionais socialistas – tropa política, uniformizada e armada de luta, membro da NSDAP = Partido dos Trabalhadores Alemães Nacional-Socialista), e levaram o Senhor em prisão preventiva. Foi de cortar o coração! Alguns moradores, entre eles o senhor Vollmann, Emil Siffrid, o senhor Fritsch e também o senhor Swarovski foram imediatamente para Innsbruck, para buscar de volta o Senhor. Eles foram mantidos durante a noite lá, contudo, foram libertados novamente no dia seguinte, com exceção do Senhor. Um ou dois dias mais tarde o senhor Siffrid disse-nos que deveríamos ouvir o discurso que Hitler faria em Innsbruck. Contudo, Hitler mal conseguiu falar, seu discurso foi fraco e ele recebeu poucos aplausos. No dia seguinte fora publicado no jornal que ele estaria com uma dor de garganta e mal conseguira falar. O verdadeiro motivo, porém, era que ele se encontrava na irradiação do Senhor e por isso não pôde falar.

Nos dias subsequentes a SA veio então à Montanha e decretou prisão preventiva a todos os moradores da Montanha. Frau Maria e a senhorita Irmingard tiveram de deixar sua casa e foram alojadas nos recintos do Trígono. Os guardas da SA ocuparam o escritório e fizeram barulho lá até tarde da noite. Em cima, no primeiro andar, estavam as Damas. A senhora Illig e a senhora Reckleben ficaram sempre junto delas fazendo companhia. Nós, das casas em série I, também tivemos que deixar nossas residências e alojar-nos nas casas em série II ou onde quer que houvesse lugar. Os homens foram todos colocados num acampamento em massa, erigido no local onde funcionara antes a escola do Graal. A SA buscava junto a nós tudo que eles precisavam para preparar lá embaixo, em Vomp, alojamentos para eles: tapetes, móveis, máquinas de escrever, enfim, tudo o que poderia ser carregado. Ameaçaram Frau Maria com uma pistola, para que ela entregasse suas jóias. Também os carros foram confiscados. Quando íamos tomar as refeições na casa da escola, um homem da SA marchava à nossa frente com uma arma e outro nos seguia. A correspondência não funcionava de jeito nenhum, estávamos isolados de qualquer contato. Como eu era americana, não mexeram em minhas coisas e assim pude conservar e guardar comigo muitas coisas, o que não devia cair nas mãos da SA, pois a SA revirava tudo o mais, principalmente em busca de armas, para ter uma evidência contra nós. Mas não encontraram nada.


(continua)


Trecho do escrito Minhas Vivências em Vomperberg




segunda-feira, 23 de julho de 2018

África XVIII





Nas Florestas da África

Episódio XVIII

Golpe de Fuga Fatal

por Charlotte von Troeltsch

Sinopse de Fatos Transcorridos: Bu-anan, também chamada de “mãe branca”, na chefia da tribo, com a volta de seus correspondentes externos, vindos do reino originário de seus inimigos mantidos encarcerados na caverna por espionagem, que trouxeram e notificaram durante alguns dias seguidos, como vivia o príncipe local e o povo de lá, ainda tinham certos fatos a mais para contar...

(continuação)

E os criados perguntaram adiante, rindo horrivelmente:
‘Diga-nos, vossas moças e mulheres são tão bonitas como ouvimos falar?’

“A isso eu sabia a resposta certa, a qual um dos pequenos havia me mandado falar”, exclamou um outro orgulhosamente. “Eu me coloquei diante do interlocutor e disse: ‘Sim, elas são muito bonitas. Olhem-me, elas se parecem comigo!’”
Sonoros risos seguiram estas palavras proferidas. Mur-a era o homem mais feio de toda a tribo. Eles imaginavam quão decepcionados os criados ficaram com esta resposta. Apenas um perguntou pensativamente:
“Por que dissestes algo irreal Mur-a? É desonroso para nossas mulheres falar que elas se parecem contigo.”
“Terias achado melhor que eu deixasse os estranhos cobiçosos por nossas mulheres?” foi a rápida contra-resposta.
Agora todos haviam compreendido porque os pequenos haviam lhes sugerido essas respostas.
“O que os criados falaram de tua resposta, Mur-a?” perguntaram.
“Fizeram como vós, riam sem parar. Depois disso o chefe deles falara: “Então nos enganaram. Não vale a pena atacar esses pobres negros. Não possuem preciosidades e suas mulheres parecem pássaros noturnos!”
“Tu não perguntastes Ur-wu o que deveria acontecer com os presos se o príncipe não os quisesse libertar?” interrogou Bu-anan.
“De fato eu fiz isso, mas o soberano mandou me dizer que, se eu não soubesse ouvir, ele me cortaria ambas as orelhas. Ele não queria saber mais nada daquelas inábeis pessoas. Nós poderíamos cozinhá-las e comê-las. Sim, assim ele falara”, acrescentou Ur-wu com ênfase, quando se ergueram exclamações de horror.
O mais importante fora relatado, poderiam ir agora descansar e deixar todo o mais para as noites seguintes.
Os homens contaram então que haviam visto esplêndidos prédios, onde se adoravam vários deuses.

“Estes devem ser os pequenos deuses que tu nos contaste, Bu-anan”, opinaram eles. “Eles chamavam essas construções de pedra, de templo”, retomou Ur-wu a palavra.
“Aqueles que falam com os deuses chamam-se sacerdotes. Um desses sacerdotes me perguntou se nós também adorávamos algum deus. Eu disse: ‘Sim, aquele que está sobre todos os outros!’
‘Como o chamai?’ perguntou o sacerdote adiante.
‘Ele se chama Anu!’ foi minha resposta, sobre a qual o careca, pois os sacerdotes de lá são carecas, acrescentou:
‘Nós o chamamos de Ré’.
Então ele nos levou a um templo de Ré, no qual se encontrava sobre a mesa uma resplandecente imagem do deus.
‘Este não é Anu’, falei para o sacerdote.
Ele queria saber, de onde me vinha essa certeza, então lhe falei que Anu era invisível e que, portanto, também não se poderia fazer uma imagem dele.
‘Ré também é invisível, ele apenas se mostra a alguns que ele especialmente ama. Provavelmente sois tão ínfimos que ele não vos ama e não pode se mostrar a vós’, opinou o sacerdote.
Eu não respondi nada sobre isso, pois os pequenos me advertiram para não falar nem sobre “Bu-anan.”
Bu-anan gostaria de ouvir sobre as mulheres. Os homens asseguraram que a maioria que eles haviam visto, eram feias.
“Elas tem um nariz bem longo e reto e sobre o nariz a cabeça corre para trás até nos cabelos.”
Isso a Mãe Branca não conseguiu imaginar, mas isso também não era importante. Ela queria saber da vida das mulheres, se elas valorizavam a pureza. Contudo, isso os homens não sabiam.
Diversas espécies de animais diferentes eles haviam visto, cujo nome eles não conheciam. Então a saudade havia se tornado tão forte neles que tomaram o caminho de volta para casa.
No decorrer do tempo ainda foi descrito muita coisa que os homens haviam visto e vivenciado em sua grande viagem e especialmente no país estranho.

Bu-anan, porém, levava sua incerteza para com os presos até Anu. Muitas vezes suplicou sem obter resposta. Contudo, em cada íntima concentração de seu pedido se lhe tornava cada vez mais claro, no que se relacionava com aquelas pessoas.
Se ela os libertasse, o que de preferência gostaria de fazer, era possível que os homens contassem a seu príncipe toda sorte de mentiras, apenas para se libertarem da acusação de serem imprestáveis. Não era apenas possível, mas bem certo. Isso não poderia acontecer, pois então os Tuimahs não estariam mais seguros do estranho e astucioso povo, como aquele.
E se apresentasse aos homens a indiferença de seu príncipe e lhes ordenasse que ficassem aqui? Isso seria possível, mas Bu-anan já havia visto o suficiente das duas caras dessas pessoas, para confiar nelas.
Tudo dentro dela clamava: “Mate-os!” e tudo nela defendia-se contra isso.
“Anu que nos ajude!”
Inúmeras vezes subiu o pedido da alma aflita de Bu-anan. Ele ajudou, mas de forma totalmente diferente do que um ser humano poderia ter pensado.
Aos presos o tempo se tornara muito longo. Eles haviam igualmente calculado quando os mensageiros estariam de volta. Quando, porém, não lhes chegou ao ouvido nenhuma notícia da volta deles, resolveram agir. Exatamente nesse dia executaram seu plano.
Do guarda que trazia-lhes comida, arrancaram a arma e se lançaram todos sobre ele, estrangulando-o antes que pudesse soltar um som sequer.
Então cortaram suas cordas, empurraram com indizível esforço a pedra fechando novamente a entrada e esperaram o próximo guarda. Três deles esconderam-se fora da caverna e os outros três aguardavam dentro dela.


(continua)





Uma obra traduzida diretamente do texto original alemão de 1937, o qual foi publicado nos cadernos 6 a 12 da revista Die Stimme (A Voz). 
A história está sendo publicada em episódios da coleção do G +: 

África. (Nas Florestas da África)

Por esse mesmo esquema já foram publicadas as obras como coleções do G +: