Encontro com os seres da natureza
por Eduard Hosp Porto
(continuação)
Encontro
com os Amigos dos Seres da Natureza:
Margot Ruis e
Gerhard Kogoj
A
revista Gralswelt fez uma entrevista
com Margot Ruis e Gerhard Kogoj, os quais possuem já há anos contato com os
seres da natureza. Eles pesquisam o mundo e a vida deles, buscando também
conselho junto a eles, e assim procuram transmitir suas experiências vivenciais
com elfos, ondinas, e outras entealidades não apenas através de seu livro
“Seres da Natureza – Encontro com os Amigos do Ser Humano”, mas fazem há muitos
anos muitas palestras respeitadas sobre esse tema em diversos locais, como por
exemplo, em universidades. Pessoas interessadas têm, além disso, a oportunidade
de participarem de seminários com ambos (o casal).
Gralswelt: Em seu livro “Seres da
Natureza” você denomina de “amigos dos seres humanos”: Elfos, ninfas e outros
entes. Como se deu o início da percepção desses entes?
Margot Ruis: De forma bem simples, de
repente eles estavam ali (ri)! Eu não me esforcei para tanto, eu não
intencionei isso, nem desejei, mas simplesmente aconteceu de repente, eu os vi.
A mais ou menos 14 anos eu comecei a aprender técnicas chamânicas e então a
visão interior abriu-se de forma evidente. Aconteceu pela primeira vez nas
montanhas, quando vi pela primeira vez seres
da água. Eu estava sentada bem quieta e deixava atuar sobre mim um lugar
especialmente belo, e então eles vieram até mim e eu os percebi.
Gralswelt: Mas quando se lê o seu livro,
percebe-se que você tem uma relação especial com os entes das águas, ou não?
Margot Ruis: As pequenas ondinas em nossos
riachos são, talvez, de alguma forma o protótipo daquilo que o ser humano em
nossa civilização imagina ou deseja como ente da natureza. Elas são a
corporificação da alegria, da leveza do contentamento, elas riem sempre de
alguma coisa e são também alegremente contatáveis, de modo que é fácil
estabelecer contato com elas. Esses entes femininos são amáveis, criaturas
ingênuas que eu guardo especialmente em meu coração. Mas o mais sublime que eu
pude vivenciar, certamente foi os grandes seres da natureza, tanto nas
montanhas como no mar. Deles parte uma vibração realmente como se fosse
angelical.
Gralswelt: Então o contato com os entes da
natureza é sempre algo bastante pessoal, íntimo. O que na verdade a levou a
trabalhar exteriormente com esse tema e a escrever um livro a tal respeito?
Margot Ruis: Foram os seres da natureza! A
tradição de que não se deve falar nada a ninguém quando se tem contato com os
entes da natureza, origina-se, acredito eu, ainda de um tempo bem remoto, onde
o contato com esse reino da natureza também era, talvez, perigoso para os seres
humanos. Pois quando o tal contato se tornava conhecido, a alguns séculos atrás
isso poderia levar à fogueira! E muitas pessoas tiveram que deixar suas vidas,
quando eram acusadas de coisas que iam nessa direção. Portanto, pode ser que um
ente tenha dito outrora – para proteção do ser humano – a frase: “Não diga nada
a ninguém!” Esta é uma possibilidade. Hoje é visivelmente diferente. A nós dois
sempre é dito: “Transmiti adiante, falai também a outras pessoas!” Os seres da
natureza procuram hoje contato com os seres humanos, pois eles desejam que sua
existência seja novamente conhecida e que também se respeite a natureza. Com o
que, antes de tudo, é um grito por socorro a frase: “Falai aos outros! Falai a
muitas pessoas!” Por isso que eu quis, por fim, escrever este livro.
Gralswelt: E você encontrou imediatamente
uma editora apropriada?
Margot Ruis: Isso também foi bem engraçado!
Naquela época, a sete anos, eu me ocupava com pedras preciosas e em um dos meus
cursos havia uma mulher que havia presenteado ao seu namorado de outrora um
tratamento com pedras preciosas junto a mim. Esse namorado entrou pela porta –
era o editor. Ele estava entusiasmado com o meu trabalho e disse então
imediatamente que ele queria um livro meu. Mas eu não queria escrever sobre
aquilo. Escrever sobre pedras preciosas daria um dicionário, algo muito grosso
e isso ninguém iria comprar! Mas ele não desistiu; então eu lhe propus o tema
“Seres da Natureza”. Assim isso se enquadrou ao plano exterior – pode-se dizer
que o editor foi-me enviado à minha casa. Naturalmente eu já havia perguntado
anteriormente aos entes da natureza, se eu deveria fazer isso, se eles
desejavam isso – e eles se mostraram bem a favor! Eles também auxiliaram meu trabalho; por
exemplo, sempre de novo vinha um elfo ao nosso jardim e trazia consigo algum
ente mais raro, que quase não existe mais, para que também sua espécie fosse
documentada. Portanto, não residia nenhuma dúvida para nós, que os entes da
natureza queriam que fosse relatado a respeito deles.
um conteúdo extraído da revista “Gralswelt”, publicada em março de 2002.
(continua)
Nenhum comentário:
Postar um comentário