Série: Enteais – entes da natureza
Encontro com os seres da natureza
por Eduard Hosp Porto
(continuação)
No Portal do Mundo Enteal - II
Desde que a ciência decifrou supostamente
a Criação, nosso olhar para esse mundo tornou-se frio e sem vida. Os números,
fatos e fórmulas da objetividade matemática, que nossa moderna concepção
mundial se sente obrigada a realizar, mal deixam ainda um diminuto espaço para
aquilo que é místico, cheio de mistérios, mas também especialmente próximo à
vida. Na época eletrônica da técnica geneticista e das viagens espaciais,
figuras das histórias infantis – como fadas, gnomos ou sereias – parecem não
possuir mais nenhum direito à existência. E até mesmo autores de livros
infantis, atualmente, já receiam muitas vezes felicitar seu “moderno público
com figuras de tempos passados.
Mas naturalmente esse contraste – de
um lado o mundo esclarecido de hoje, do outro a crença mística antiquada –
provém de um modo de observação bem superficial. Pois não está certo falar que
a ciência realmente se aproximou dos mistérios da vida através de medições e
experimentos no mundo físico grosso-material.
Antes permanecem abertas as questões
decisivas de outrora e de agora. Assim sabe-se, por exemplo, a respeito do
processo físico e químico no crescimento de uma planta, mas não se sabe, por
que uma planta (ou um corpo animal ou humano) cresce à forma acabada que vemos.
Ou expresso como por parábola: Conhece-se o material da construção de uma casa,
também se sabe sobre as possibilidades de modificá-la – mas porque exatamente
essa casa surge permanece um enigma. Onde estão os “construtores”, que possuem
em mãos os “projetos”?
Para esclarecer porque, por exemplo,
as pernas e os braços de uma pessoa são formados de modo diferente, apesar de
receberem os mesmos genes e as mesmas proteínas, de serem, portanto, feitas a
partir do mesmo material, biólogos que estudam o desenvolvimento utilizam a
expressão “campo morfogênico”. Isso supõe que existe algo *fora* do organismo,
que regulamenta a organização das partes individuais materiais e que isto já
existe e possui um “plano” antes da formação física. Certos pesquisadores
também partem do princípio, que esse campo surge de uma “ressonância mórfica”
com relação entre si. O problema apenas é: Nenhum cientista é capaz de explicar
o que é um campo morfogênico, como ele surge, como atua, pelo que é
influenciado, etc.
Se, porém, nos libertarmos uma vez e
lançarmos um olhar para além do limite do mundo terreno, desfazendo-nos assim
daquelas algemas, que as ciências em sua estreiteza em relação à matéria forjou
para si mesma, então as questões sobre a formação nos levam ao *Portal do Mundo
Enteal*. Pois aquilo que nós denominamos simplesmente de “crescimento” ou
“vivificação”, com um modo de ver mais apurado, nada mais é do que o atuar de
forças enteais, ou seja, dos assim chamados “entes da natureza”.
Margot Ruis, nascida em Viena na
Áustria e domiciliada na floresta, possui a tal visão mais apurada.Para ela ver
e vivenciar os entes da natureza, os quais permanecem hoje ocultos à maioria
das pessoas, é algo natural desde a vários anos. E ela se engajou por meio de
livros, palestras e seminários para que a consciência de que o mundo dos enteais
encontre novamente entrada na maior parte possível de pessoas, pois “os entes
da natureza não são menos importantes do que nós”, diz ela, “para a continuação
da existência da vegetação, eles são, em todo e qualquer caso, mais importantes
do que o ser humano, pois são aqueles que cuidam das árvores e das plantas, que
vivificam a água e que cuidam e zelam abnegadamente da maravilhosa natureza
sobre esta Terra, enquanto que nós, visto segundo a história da Terra, só há
relativamente pouco tempo é que estamos a nos
arrebentar e desde então estamos tentando fazer todo o possível para
recuperá-la, tendo destruído muita coisa”.
um conteúdo extraído da revista “Gralswelt”,
publicada em março de 2002.
(continua)
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