quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Seres da Natureza II





Série: Enteais – entes da natureza

Encontro com os seres da natureza

por Eduard Hosp Porto

(continuação)

No Portal do Mundo Enteal - II

Desde que a ciência decifrou supostamente a Criação, nosso olhar para esse mundo tornou-se frio e sem vida. Os números, fatos e fórmulas da objetividade matemática, que nossa moderna concepção mundial se sente obrigada a realizar, mal deixam ainda um diminuto espaço para aquilo que é místico, cheio de mistérios, mas também especialmente próximo à vida. Na época eletrônica da técnica geneticista e das viagens espaciais, figuras das histórias infantis – como fadas, gnomos ou sereias – parecem não possuir mais nenhum direito à existência. E até mesmo autores de livros infantis, atualmente, já receiam muitas vezes felicitar seu “moderno público com figuras de tempos passados.
Mas naturalmente esse contraste – de um lado o mundo esclarecido de hoje, do outro a crença mística antiquada – provém de um modo de observação bem superficial. Pois não está certo falar que a ciência realmente se aproximou dos mistérios da vida através de medições e experimentos no mundo físico grosso-material.
Antes permanecem abertas as questões decisivas de outrora e de agora. Assim sabe-se, por exemplo, a respeito do processo físico e químico no crescimento de uma planta, mas não se sabe, por que uma planta (ou um corpo animal ou humano) cresce à forma acabada que vemos. Ou expresso como por parábola: Conhece-se o material da construção de uma casa, também se sabe sobre as possibilidades de modificá-la – mas porque exatamente essa casa surge permanece um enigma. Onde estão os “construtores”, que possuem em mãos os “projetos”?
Para esclarecer porque, por exemplo, as pernas e os braços de uma pessoa são formados de modo diferente, apesar de receberem os mesmos genes e as mesmas proteínas, de serem, portanto, feitas a partir do mesmo material, biólogos que estudam o desenvolvimento utilizam a expressão “campo morfogênico”. Isso supõe que existe algo *fora* do organismo, que regulamenta a organização das partes individuais materiais e que isto já existe e possui um “plano” antes da formação física. Certos pesquisadores também partem do princípio, que esse campo surge de uma “ressonância mórfica” com relação entre si. O problema apenas é: Nenhum cientista é capaz de explicar o que é um campo morfogênico, como ele surge, como atua, pelo que é influenciado, etc.
Se, porém, nos libertarmos uma vez e lançarmos um olhar para além do limite do mundo terreno, desfazendo-nos assim daquelas algemas, que as ciências em sua estreiteza em relação à matéria forjou para si mesma, então as questões sobre a formação nos levam ao *Portal do Mundo Enteal*. Pois aquilo que nós denominamos simplesmente de “crescimento” ou “vivificação”, com um modo de ver mais apurado, nada mais é do que o atuar de forças enteais, ou seja, dos assim chamados “entes da natureza”.
Margot Ruis, nascida em Viena na Áustria e domiciliada na floresta, possui a tal visão mais apurada.Para ela ver e vivenciar os entes da natureza, os quais permanecem hoje ocultos à maioria das pessoas, é algo natural desde a vários anos. E ela se engajou por meio de livros, palestras e seminários para que a consciência de que o mundo dos enteais encontre novamente entrada na maior parte possível de pessoas, pois “os entes da natureza não são menos importantes do que nós”, diz ela, “para a continuação da existência da vegetação, eles são, em todo e qualquer caso, mais importantes do que o ser humano, pois são aqueles que cuidam das árvores e das plantas, que vivificam a água e que cuidam e zelam abnegadamente da maravilhosa natureza sobre esta Terra, enquanto que nós, visto segundo a história da Terra, só há relativamente pouco tempo é que estamos a nos  arrebentar e desde então estamos tentando fazer todo o possível para recuperá-la, tendo destruído muita coisa”.


um conteúdo extraído da revista “Gralswelt”, publicada em março de 2002.

(continua)











Nenhum comentário:

Postar um comentário