Encontro com os seres da natureza
por Eduard Hosp Porto
(continuação)
Encontro com os Amigos dos Seres da Natureza:
Margot Ruis e Gerhard Kogoj (parte II)
Gralswelt: _Não é apenas você que pode ver
os seres da natureza, mas também o seu marido, Gerhard Kogoj, que atua também
como pintor e leva determinadas situações para o papel._
Vossas percepções diferenciam-se
bastante uma da outra?
Margot Ruis: Não, elas são bem semelhantes,
muitas vezes até nos detalhes. Isso é muito belo e auxiliou muito, sobretudo no
começo. Ocorre então mais ou menos o seguinte: Eu vejo, por exemplo, um elfo
da floresta e pergunto a Gerhard: “Vês
alguma coisa naquela direção?” (Eu naturalmente não lhe pergunto se ele viu lá
um elfo da floresta com uma calça verde, isto seria, pois, muito fácil!). Eu
lhe pergunto apenas se ele vê alguma coisa nesse ambiente e ele então me
descreve exatamente como o elfo se parece, eu digo: sim, é exatamente isso!
Portanto, decorre dessa forma e sempre na verdade foi bastante satisfatório. A
única coisa em que há diferenciações é nos detalhes das cores – mas as cores
são algo extremamente subjetivo, até mesmo na realidade grosso material.
Gerhard Kogoj: Por exemplo, para mim algo que
o elfo trajava era azul, mas Margot dizia: “isso é turquesa!” Assim se dão as
diferenciações com base no intuir das cores. É muitas vezes difícil descrever
cores dos entes da natureza, elas atuam de forma bem transparentes.
Gralswelt: Como se iniciou com o senhor a percepção dos seres da natureza?
Parecido com o que ocorreu com Margot Ruis?
Gerhard Kogoj: A primeira vez eu ouvi um elfo
da árvore em Viena, no Jardim do Povo. Isto foi para mim quase um choque: Eu ia
andando a passeio bem de manhãzinha, não havia nenhuma pessoa lá, eu me sentei
– e, de repente, um som retumbante fez-se ouvir. A princípio eu pensei que algo
não estivesse bem com os meus ouvidos, mas a voz retumbante tornou-se mais
intensiva e então eu me levantei e fui embora. Alguns dias mais tarde eu
experimentei ir novamente ao mesmo local – e aconteceu novamente, eu captei
aquele som retumbante. Um dos encontros
mais intensivos eu vivenciei em um local chamado Hohen Tauern. Eu estava
sentado sobre uma grande rocha e ouvi de repente uma nítida, clara e
antiquíssima voz, que me dizia que nós, seres humanos, apenas acreditávamos ser
inteligentes, enquanto que na realidade não sabíamos nada. Assim eu tive certas
vivências e no início eu naturalmente não sabia se havia algo de errado comigo
e procurei literatura referente a conversas com plantas. Mas eu fiquei feliz
por conhecer Margot já nessa fase inicial, pois através dela eu pude vivenciar
a confirmação das próprias experiências.
Gralswelt: Este complemento ainda hoje continua sendo importante para vocês dois?
Margot Ruis: É bom, a gente se alegra sempre
de novo quando em qualquer detalhe que descobrimos de novo, ficamos sabendo
através do outro que ele confere.
Gerhard Kogoj: É uma confirmação, pois
naturalmente às vezes a gente se pergunta, se não estamos imaginando algo. Na
verdade estamos 99% seguros que está certo, mas nós nos alegramos em poder ter
um controle, pois a diversidade daquilo que se pode ver no mundo dos seres da
natureza é inimaginável. Pode-se quase dizer, que existem tantas espécies
diferentes de seres da natureza, quanto de plantas. Também cada local, cada
região, possui suas próprias entealidades. Anões que aqui se parecem desta
forma, variam suavemente em outra parte, assim como se dá com os povos onde as
diversas etnias vivem em certas regiões.
Gralswelt: Em seu livro encontramos muitas palavras criticando o materialismo em
nossa sociedade e a respeito do desenvolvimento errôneo de nossa civilização. O
que você acha, será que poderia ocorrer uma modificação, se mais pessoas
tivessem contato com os seres da natureza?
Margot Ruis: Se nós tivéssemos a
consciência, que temos de viver junto com os seres da natureza sobre esta
Terra, como irmãos e irmãs, cada ser humano poderia reconhecer: eu sou uma
parte da natureza e esses entes da natureza, assim como eu, são crianças desta
Terra, eles tê…m o mesmo direito de viver aqui, eles não são menos importantes
do que nós, seres humanos; para a continuação da vida da vegetação eles são, em
todo e qualquer caso, mais importantes do que o ser humano, pois eles são
aqueles que cuidam das árvores e das plantas, que vivificam a água e que cuidam
e zelam abnegadamente da maravilhosa natureza sobre esta Terra, enquanto que
nós, visto segundo a história da Terra, só a relativamente pouco tempo é que
estamos a nos arrebentar e desde então estamos tentando fazer o possível para
recuperá-la, tendo destruído muita coisa. Se tivéssemos a consciência: os seres
da natureza pertencem a nós e nós pertencemos a eles, não iríamos querer
utilizar mais as árvores apenas como madeira para lenha e as águas apenas para
obtenção de energia. O que os seres da natureza desejam, é que tenhamos
consciência perante o reino da natureza que eles habitam e que temos deveres,
mesmo que a maior parte das pessoas não os possa ver: que nós saibamos a
respeito dos seres da natureza, levemos em conta e respeitemos suas
necessidades... e que também cultivemos com eles um intercâmbio preenchido de
amor e respeito.
Gralswelt: Esse intercâmbio é também aquilo que vocês aspiram como meta de vossos
seminários?
Margot Ruis: Sim, também, mas não apenas
para a época do seminário. Queremos que as pessoas também levem junto para casa
essa consciência de vivermos continuamente todos juntos e se acostumem a enviar
bons pensamentos aos entes da natureza, os quais, correspondendo à essência
deles, trabalham abnegadamente, a fim de manterem elevada a vibração sobre a
Terra, enquanto que nós, seres humanos tiramos tudo o que nos vem à mente,
fazendo com que a vibração rebaixe. A respeito do fato, que a intervenção do
ser humano na natureza levou muita coisa à degradação, há por parte dos seres
da natureza também muitíssimas mensagens. Eles dizem, por exemplo, que na atmosfera
já surgiu uma espécie de cinturão denso, o qual mantém
afastado certas vibrações elevadas.
Gerhard Kogoj: Eles também sofrem sob as
muitas ondas que são produzidas permanentemente por programas de televisão ou
telefone, e essas ondas eletrônicas, das quais eles não podem se esquivar
tornam-se cada vez mais intensas.
Margot Ruis: Mas não são apenas eles que
sofrem; também nós, com nossos corpos fino materiais. Mas nós não notamos a
conexão. Em uma região, que segundo os meus conceitos era pura – foi por acaso
na Espanha, mas poderia ter sido em qualquer outro local –, portanto em meio a
uma natureza intocada, um elfo feminino me disse quando eu admirava tudo
aquilo: ‘Nós não intuímos assim como tu estás vendo’. Então eu disse: ‘Como
assim, aqui tudo é belo, limpo’. E ele disse: ‘Não, venha, eu vou te mostrar de
que forma nós intuímos isso!’ E então eu pude de certa forma ver com os olhos
dele e tive de notar, que esse céu, o qual havia parecido tão limpo, estava
como que impregnado por poeira e eu também sentia de tal forma, como se
estivesse inalando essa poeira e isso era muito desagradável. E o elfo me disse:
‘Assim nós vivenciamos todos esses aparelho e emissores’.
(continua)
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