terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Seres da Natureza XVI







Encontro com os seres da natureza

por Eduard Hosp Porto

(continuação)

Encontro com os Amigos dos Seres da Natureza:

Margot Ruis e Gerhard Kogoj - parte III (final)

Gralswelt: Provavelmente [devido ao transtorno com esses aparelhos eletrônicos...] não se trata apenas por causa desse tipo de ondas, mas também (isso importuna) por causa do conteúdo, que são retransmitidos pelos nossos aparelhos de televisão?

Margot Ruis: Quando imaginamos, que milhões de pessoas assistem a cada noite, terríveis filmes criminais na televisão, com o que permitem que essa espécie de energia entre em suas casas, pois se trata aí de vibrações que existem realmente, e as quais se somam às secreções emocionais e mentais de toda a humanidade... e se considerarmos que nós próprios atuamos de forma criadora, enviando pensamentos – nós, seres humanos somos na verdade os mais fortes emissores –, então podemos entender, quanto os seres da natureza sofrem sob as vibrações produzidas por nós. Sim, eles sofrem – ou aqueles que podem afastam-se dos agrupamentos humanos; aqui conosco na Europa central, para as altas montanhas, onde não existe nenhuma grande densidade humana. Mas a “poeira” fina material, que surge por meio de todas essas vibrações, encontra-se por toda parte, é o que me foi mostrado por aquele elfo feminino.

Gralswelt: Isto significa que os seres da natureza também sofrem por causa de nossos pensamentos?

Margot Ruis: Eles intuem a espécie das vibrações, que partem de muitas pessoas – sobretudo aquelas como inveja, cobiça, ódio, mesmo quando são emitidas de forma inconsciente, como um contínuo barulho, que pode ser ouvido por toda a parte. Sem falar, é claro, das guerras e dos preparativos guerreiros... Imaginem apenas, quais pensamentos se encontram atrás da indústria bélica e o que ocorre aí na parte fino material, que energia é liberada aí. Tudo isso reunido resulta em uma densidade, que, como os seres da natureza dizem, envolve a Terra.

Gralswelt: Você tem a impressão de que por meio de seu seminário é possível para muitas pessoas aprenderem a ver os seres da natureza?

Margot Ruis: Há sempre bem poucas pessoas que vêem realmente; vê-los parece ser o mais difícil. Mas há diversas outras formas de se perceber os entes da natureza, que são igualmente boas. Ninguém deveria se aferrar ao querer ver, pois senão ele se bloqueia. Há outras formas de percepções! Podemos sentir as vibrações dos seres da natureza, mesmo quando não o vemos. Podemos sentir com nossos sentidos finos materiais de uma forma integral, sem que a percepção fique restrita a um determinado órgão sensorial. Já conhecemos pessoas que, por exemplo, já nos descreveram de forma bem precisa uma pequena Ondina, sem que elas as tivessem visto. Um ponto essencial é sempre o silêncio, o “ratatá” dentro do cérebro tem de desaparecer, pois apenas no silêncio pode algo novo encontrar entrada junto a nós. Quando estamos abarrotados com futilidades do dia a dia, não há mais lugar. No silêncio, porém, abrem-se os sentidos mais finos, tornamo-nos sensíveis. Naturalmente é difícil alcançarmos esse silêncio interior, quando não estamos habituados. O silêncio exterior é mais fácil; fechamos a boca, pois sabemos que isso tem de ser assim, mas interiormente, por meio dos pensamentos, flui sempre adiante. Contudo, no decorrer do tempo notamos que vai se tornando mais silencioso. Em nossos seminários as pessoas também vivenciam isso. Quando elas saem por meia hora e vão à floresta, não sendo obrigadas a ficar com o costumeiro “blábláblá” com outras pessoas, mas ao contrário, quando notam: tu tens tempo para ti, ficai totalmente sozinha, totalmente contigo – então isto é intuído de forma mui agradável e elas procuram cada vez mais o silêncio, aprofundando-se na sensibilização. 

Gralswelt: Cada participante em seus seminários também tem de construir para si próprio o seu contato para com os entes da natureza?

Gerhard Kogoj: Nós cuidamos para que todos procurem trabalhar de forma intensiva, individualmente, e há uma preparação em conjunto, mas quando, por exemplo, vamos à floresta, cada um tem que sentir, ele próprio, a qual árvore se sente atraído. Com isso podem surgir relações bem fortes entre seres da natureza e os seres humanos. Muitos participantes relatam de profundas vivências e podem relatar pormenorizadamente, tudo o que lhes fora dito, mesmo quando é o seu primeiro contato. Outros, por sua vez, ficam tão profundamente tocados que ficam incomunicáveis por certo tempo, pois vivenciam uma forma intensiva de relação, a qual do contrário não experimentam, se junto aos seres humanos de forma alguma.

Margot Ruis: Nossa intenção essencial é apoiar as pessoas para que desenvolvam suas próprias intuições e aprendam a confiar nelas. Pois isto é a única coisa que possibilita ao ser humano, no seu dia a dia a continuar a cultivar o relacionamento com os seres da natureza. Senão ele permanece sempre dependente de outros. Nós procuramos, portanto, oferecer às pessoas uma base para iniciar, em acompanhá-las no primeiro passo, mas sempre sob a pressuposição: Acredite em tua força intuitiva de percepção, não a coloque sempre de novo em dúvida! A maioria das pessoas tem primeiramente de superar uma grande carga de dúvidas; quando elas vêem algo, acreditam ter apenas imaginado aquilo. Mas então se apresenta de fato, que elas não imaginaram aquilo, mas sim que se encontra ali mesmo e que elas sentem de forma correta. Seria tão belo se muitas pessoas pudessem cultivar uma relação ativa, através da qual elas também receberiam algo, uma mensagem, uma indicação, um conselho. Pois os seres da natureza possuem grande sabedoria e estão dispostos a dividir com prazer o seu saber conosco, se nós apenas prestarmos atenção neles. Isso poderia nos auxiliar muito, mesmo – em nossa própria vida, em nosso desenvolvimento espiritual, também em nossos problemas diários, em problemas de saúde e também no relacionamento com a natureza. Nós poderíamos aprender tanto com eles!

Gralswelt: O que para vocês dois e também para muitas outras pessoas é um vivenciar cotidiano – o contato com os seres da natureza – não é levado a sério pela ciência. No geral isto é considerado como algo inconsistente e esotérico. O que você acha desse pensamento científico?

Margot Ruis: Já há muito tempo se constatou na Física, que algo como a rígida matéria não existe na realidade; só que isso, de modo estranho, não vem à mente das pessoas nem dos cientistas até hoje. Estamos possuídos da ideia de que a matéria rígida é uma existência real – contudo, na realidade as coisas não são assim como nossos cinco sentidos percebem. Podemos imaginar o mundo como um único campo, no qual existem locais com densidades maiores, que nós consideramos como uma realidade física. Mas também existem dimensões, nas quais essa rigidez aparente não existe. O mundo assim como nós o percebemos com os sentidos é uma construção de nosso raciocínio – nesse reconhecimento não estão em contato apenas as ciências e antigas doutrinas de sabedoria, mas até impera uma concordância geral. Só que utilizam outro vocabulário.

Gralswelt: No futuro haverá também palestras públicas realizadas por vocês?

Margot Ruis: Sim, mas em menor quantidade! Nos últimos dez anos eu fiz muito nesse sentido – as mais diversas coisas: espiritualidade oriental, filosofia, todo o possível – trabalhei bastante, mas eu sinto que agora chegou o tempo para eu me retrair um pouco. Eu desejo ingressar novamente mais no silêncio – então também se pode dar novamente mais do que antes, quando se sente que em alguém há um progredir.

Gerhard Kogoj: Se só se sai para outros lugares, então se começa a sair levemente de sua posição espiritual. Por isso o retraimento é tão importante. Em nosso sítio, perto de Viena e junto à floresta, não há nenhum telefone, nenhuma televisão...

Margot Ruis: (ri) Lá nós estamos, por assim dizer, inacessíveis. –

Gralswelt: Tudo de bom para vosso futuro trabalho e muitíssimo obrigado pela conversa!

conforme entrevista feita por:

Werner Hemer

(continua)







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