domingo, 24 de dezembro de 2017

Natal 1932








Natal 1932


por Abdrushin

1932! Noite solene na lembrança! Dia sagrado na hora da Solenidade vindoura. Ambas agora unidas no ponto de transição de uma grande época.
 Luz deve haver agora aqui na Terra, conforme outrora deveria ter havido quando a estrela da promessa brilhou durante três noites sobre um estábulo em Belém.
Mas outrora a Luz foi recebida apenas por poucos, e os que dela ouviram falar, logo a deformaram e a alteraram, segundo é hábito dos seres humanos, procurando substituir coisas esquecidas por ideias suas, produzindo com isso apenas uma confusão que hoje pretende passar como verdade intocável. Com receio de que tudo isso venha a ruir, se o menor dos pilares se mostre falso, combatem eles qualquer fulgor de luz que possa trazer o reconhecimento, denigrem-no e, onde isso não for possível, procuram pelo menos torná-lo ridículo com uma malícia e perfídia que mostra ao raciocínio lúcido, nitidamente, que tal atitude nasce do medo ilimitado! Contudo, o raciocínio lúcido é coisa rara de se encontrar hoje em dia na Terra.
Não obstante, a luz do legítimo reconhecimento tem de chegar finalmente até toda a humanidade!
É chegado o tempo em que tudo quanto é malsão, inventado pelo cérebro humano, será arremessado para fora da Criação, a fim de que no futuro não mais impeça o esclarecimento de que a Verdade é diferente do que essas imagens insustentáveis que a presunção ostensiva, o sentido comercial, a fantasia doentia e a hipocrisia criaram do pântano visguento de limitações inferiores, visando ao poder terreno e à admiração terrena.
Maldição agora àqueles que, por meio do logro, escravizaram milhões de seres humanos de tal maneira, que hoje, na época do Juízo, não ousam mais abrir seus olhos à Luz, e sim injuriam às cegas, tão logo chegue a seus ouvidos algo que soe diferente do que até então ouviram, ao invés de finalmente ficar à escuta e de procurar averiguar dentro de si, uma vez que seja, se o novo não se aproxima mais de sua compreensão do que o que foi aprendido até aqui, se a sua intuição não se manifesta numa convicção, de que algo antigo não pode subsistir perante o chamado de despertar da Luz, que chega até eles, e de que deve cair, porque se encontra sobre base falsa!
Os ouvidos estão obstruídos, e temerosamente cuidam para que a eles não chegue nenhuma corrente de ar fresco, realmente apenas por preguiça e medo de que este ar fresco, no saneamento a isso ligado, condicione a atividade do espírito, a qual exige e obriga ao auto-esforço, que está totalmente em oposição ao atual dormitar espiritual, aparentemente cômodo, o qual tem, como consequência, o apático adormecimento permanente, concedendo com isso apenas mão livre à astúcia do raciocínio deformado e corrupto!
Mas não adianta nada que obtureis os ouvidos à Palavra nova, nem que fecheis os olhos para que a Luz não vos ofusque e não vos apavore! Violentamente sereis despertados agora desse triste marasmo! Sentindo frio, tereis de vos encontrar diante da Luz fria que vos despojará sem misericórdia de toda a falsa vestimenta. Sentindo frio, porque a centelha do vosso espírito, dentro de vós, já não é mais possível de ser inflamada, a fim de, aquecendo de dentro para fora, ligar-se com a Luz. É tarde demais para isso! E esse tarde demais traz, no enrijecimento, a morte espiritual!
Eu lanço a Luz no meio de vosso atuar e pensar errado, para que rompa as muitas pequenas capas que, em esplendor cintilante como ouro falso, escondem o que é ilegítimo e indolente em vosso interior. E é tão fácil para vós acreditar em coisas inacreditáveis; pois para tanto não precisais esforçar-vos com um pensar ou examinar próprio. Exatamente porque tais coisas não passariam por nenhum exame segundo as divinas leis naturais, deveis simplesmente crer, sem perguntar pelo como nem pelo por que, deveis crer cegamente, e isso vos parece grandioso! Vós, que vos imaginais particularmente fiéis dessa maneira tão cômoda, passais simplesmente por cima de todas as dúvidas, e... sentis-vos bem, protegidos, nobres, piedosos e certos de vos tornardes bem-aventurados.
Contudo, com isso absolutamente não vos elevastes acima de todas as dúvidas, mas sim tão-somente passastes covardemente de lado! Fostes demasiado preguiçosos, demasiados indolentes no espírito, para vos empenhardes por vós próprios em alguma coisa, e destes preferência à crença cega do que a um saber sobre os fenômenos naturais na lei da vontade de Deus. E para isso vos ajudaram invenções oriundas do cérebro humano.
Pois quanto mais impossível, mais inapreensível for aquilo em que deveis crer, tanto mais cômodo será também acreditar literalmente às cegas, porque em tais coisas doutra maneira nem é possível. Nisso têm de ser excluídos o saber e a convicção. Somente as coisas impossíveis exigem crença cega absoluta, pois cada possibilidade estimula imediatamente o pensar individual. Onde existe a Verdade, que sempre mostra a naturalidade e as consequências lógicas, aí se inicia, automaticamente, o pensar e também a reflexão intuitiva. Cessa somente quando já não existe mais nada natural, onde, portanto, não existe mais Verdade. E apenas através da reflexão intuitiva pode uma coisa tornar-se convicção, a qual, unicamente, traz valor ao espírito humano!
Assim se fecha agora com tudo o mais no Juízo também o círculo que se iniciou com a noite sagrada em Belém! E esse fechamento de círculo deve excluir as inexatidões das tradições e levar a Verdade à vitória. As trevas, que a humanidade criou, serão dispersadas pela Luz penetrante!
Todas as lendas, que sobre a vida de Jesus foram tecidas com o tempo, têm de cair, para que ela finalmente seja revelada, de acordo com as leis de Deus, assim como de outra maneira nem poderia ter sido nesta Criação. Tendes até aqui, com vossos cultos auto-criados, renegado de modo injurioso e crédulo a perfeição do Criador, vosso Deus.
Voluntária e conscientemente O apresentais como sendo imperfeito em Sua vontade! Já falei a tal respeito em minha Mensagem, e podeis torcer-vos e virar-vos como quiserdes, mas subterfúgio algum poderá vos proteger, por terdes sido demasiadamente indolentes para pensar por vós mesmos. Não venerais a Deus se acreditais cegamente em coisas que não podem ser enquadradas nas leis primordiais da Criação! Pelo contrário, se acreditais na perfeição do Criador, deveis saber que nada pode suceder aqui na Criação que não corresponda exatamente à consequência segundo as leis inabaláveis de Deus. Somente assim podereis venerá-Lo verdadeiramente.
Quem pensa doutra forma, duvida com isso da perfeição do Criador, seu Deus! Pois onde forem possíveis alterações ou melhoramentos, aí não existe nem existiu perfeição alguma! Desenvolvimento é outra coisa. Este é previsto e desejado nesta Criação. Mas tem de resultar incondicionalmente como consequência do efeito de leis já vigentes. Tudo isso não pode, todavia, provocar determinadas coisas como as que muitos fiéis, notadamente a respeito da vida de Cristo, consideram como absolutamente evidentes!
Despertai finalmente de vossos sonhos, tornai-vos verdadeiros dentro de vós! Seja-vos, exatamente hoje, declarado mais uma vez que é impossível, segundo as leis na Criação, que possam nascer corpos humanos terrenos sem que antes tenha havido geração de matéria grosseira, assim como é impossível que um corpo de matéria grosseira seja elevado para o reino de matéria fina, depois de sua morte terrena e muito menos ainda para o reino enteal ou mesmo espiritual! E como Jesus tinha de nascer aqui na Terra, tal fato teve de ficar submetido também à lei de Deus na matéria grosseira da geração prévia.
Deus teria que agir contra suas próprias leis, se em relação a Cristo tivesse acontecido conforme a tradição propala. Mas tal lhe é impossível, porque Ele é perfeito desde o início, e com isso também Sua vontade, que está nas leis da Criação. Quem ousa ainda pensar diferentemente duvida dessa perfeição, e, com isso, acaba duvidando também de Deus! Pois Deus sem perfeição não seria Deus. Quanto a isso não há escapatória! A respeito dessa certeza tão simples não pode um espírito humano sofismar, mesmo que com isso os fundamentos de tantas concepções de até agora tiverem de ser abalados. Quanto a isso, só há sim ou não. Tudo ou nada. Uma ponte não se deixa construir aqui, porque algo pela metade ou incompleto não pode existir na divindade! Tampouco naquilo que se ocupa com Deus!
Jesus foi gerado de forma grosso-material, do contrário um nascimento terreno não teria sido possível. Um romano, que amava Maria e queria torná-la sua esposa, foi o pai. Maria o amava indescritivelmente. As circunstâncias, porém, mantiveram o romano, que era soldado, capitão sob o comando de Augusto, ainda afastado por algum tempo, motivo pelo qual Maria, em sua preocupação, se manifestou ao mestre-carpinteiro José, o qual ela respeitava e admirava. José, em consequência disso, esposou Maria. O sofrimento anímico abriu Maria de tal modo, que ela, antes da conversa com José, no momento das mais fortes lutas interiores, teve dentro de si espiritualmente a vivência, a qual foi registrada na Bíblia como anunciação pelo anjo.
Tais vivências espirituais que se referiam ao grande acontecimento, Maria não as teve só uma vez, mas diversas vezes, pois era suscetível a isso. A primeira vivência teve pouco antes da geração grosso-material, a segunda, acima mencionada, iniciou a encarnação que ocorre na metade da gravidez, e a terceira na hora do nascimento, onde ela reconheceu a missão da criança na estrela.
Infelizmente, porém, pouco a pouco, tudo se desvaneceu no dia-a-dia e só reviveu novamente no real reconhecimento, na dor anímica sob a cruz no Gólgota.
Maria sofreu, porque nunca conseguiu reprimir totalmente o amor por Kreolus, o capitão romano e pai da criança Jesus, e teve que ver que isso fazia José triste, o qual a amava sinceramente. —
E enquanto a estrela brilhava sobre Belém, na mesma hora, Kreolus procurava desesperadamente por Maria na localidade de Nazaré, a fim de levá-la para Roma como sua esposa. Ele viu a estrela, que o fez estremecer, mas nada sabia do fato de que era para o seu filho que ela devia brilhar.
Apenas por alguns a estrela outrora foi reconhecida como a realização das promessas. Assim pela própria Maria e por José, que, comovido, escondeu o rosto.
Três reis encontraram o caminho para o estábulo e ofereceram presentes terrenos; contudo, logo a seguir deixaram a criança desamparada, cujo percurso na Terra deveriam amparar com seus tesouros, com seu poder, para que nenhum sofrimento lhe adviesse no cumprimento de sua missão. Não reconheceram devidamente sua sublime incumbência, não obstante terem sido elucidados para poderem achar a criança.
Um estado de inquietação impeliu Maria a deixar Nazaré, e José, vendo seu sofrimento silencioso, sua ansiedade, lhe satisfez a vontade, só para alegrá-la. Entregou os cuidados de sua carpintaria ao mais velho de seus ajudantes e viajou com Maria e a criança para um país longínquo. No quotidiano dos dias de trabalho e com as preocupações diárias foi se apagando nos dois, lentamente, a lembrança da estrela radiante, principalmente pelo fato de Jesus não haver mostrado nada fora do comum em sua infância, e sim ter sido inteiramente normal como todas as crianças. Só quando José, que sempre foi o melhor amigo paternal de Jesus, após seu regresso à cidade natal, veio a falecer, foi que viu, nos últimos momentos terrenos por ocasião de seu trespasse, por cima de Jesus, que estava sozinho junto ao seu leito de morte, a Coroa e a Pomba. Trêmulas foram suas últimas palavras: “Então és tu mesmo!”
O próprio Jesus nada sabia disso, até que se sentiu impelido para João, a respeito de quem ouviu de que revelava sábios ensinamentos no Jordão e batizava.
Nesse ato grosso-material de um batismo, o início da missão foi ancorado firmemente na matéria grosseira. A venda caiu. A partir desse momento, ele tornou-se cônscio de si mesmo, de que devia trazer a Palavra do Pai à humanidade terrena. De Maria ele nunca soube algo de seu pai terreno, ele não sabia que em suas veias também circulava sangue romano.
Sua vida inteira desenrolar-se-á assim diante de vós, conforme realmente foi, despida de todas as fantasias de cérebros humanos! Com o remate final dos acontecimentos, tudo se tornará notório a todos no Juízo, na vitória da Verdade, que não mais deverá ser obscurecida por longo tempo! Maria lutou dentro de si com dúvidas que se fortaleceram com as preocupações maternas pelo filho, até a difícil caminhada para o Gólgota. De modo inteiramente humano e não sobrenatural. Somente lá lhe veio finalmente o reconhecimento da missão de Jesus e, com isso, a fé.
Agora, porém, com a volta da estrela, devem por graça de Deus ser desfeitos todos os equívocos, e desfeitos também todos os erros daqueles que, sem agir por obstinação nem má vontade, dificultaram outrora o caminho de Cristo e que agora, no fechamento de círculo, chegam ao reconhecimento e procuram reparar o que negligenciaram ou erraram.
Com a vontade de reparação, vem para eles a salvação com a estrela radiante e, libertados, poderão eles exultar agradecimento Àquele que em sabedoria e bondade criou as leis, pelas quais as criaturas devem julgar-se e também libertar-se.
Se nisso quereis subsistir, ponderai, pois, no futuro uma coisa: Vede, meus caminhos não são vossos caminhos! Por isso, sejais vigilantes, cuidai sempre de vossos caminhos que eu estipulei para vós na Mensagem. Cada qual cuide vigilantemente do seu! Aspirai em direção a mim, ao leste, enquanto eu estou voltado ao oeste e devo olhar em direção a vós, oriundo do Pai, do mais elevado Leste. Por isso, os meus caminhos nunca são os vossos! Lembrai-vos disso, quando não quiserdes compreender e não puderdes compreender muitas coisas. Cuidai unicamente do vosso caminho, o qual eu vos pude mostrar e não pensais que também o meu deva ser de espécie igual. Nisso iríeis errar! 




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Weihnachten 1932

Abdrushin

1932! Weihevolle Nacht in der Erinnerung! Heiliger Tag zur Stunde des kommenden Festes. Beidenun vereint am Wendepunkte einer großen Zeit.
Licht soll nun werden hier auf Erden, wie es einstens hätte sein sollen, als der Stern der Verheißung während dreier Nächte über einem Stall zu Bethlehem erstrahlte.
Aber das Licht wurde damals von wenigen nur aufgenommen, deren Hörer es nachErdenmenschenart sehr bald verbogen und entstellten, Vergessenes mit eigenem Gedachten zu ersetzen suchten und dadurch nur ein Durcheinander schufen, das als Wahrheit unantastbar heute gelten soll. Aus Angst, daß alles stürzt, wenn nur der kleinste Pfeiler sich als unecht zeigt, wird jeder Lichtstrahl,der Erkenntnis bringen kann, bekämpft, besudelt, und, wo es nicht anders geht, wenigstens lächerlichgemacht mit einer Bosheit, einer Tücke, welche klarem Denken deutlich zeigt, daß sie der grenzenlosenFurcht entspringt! Doch klares Denken ist auf Erden heute selten nur zu finden.
Trotzdem muß das Licht wahrer Erkenntnis endlich über alle Menschheit kommen!
Die Zeit ist da, wo alles Ungesunde, das das Menschenhirn erfand, hinweggefegt wird aus der Schöpfung, damit es ferner nicht mehr niederhalte die Erleuchtung, daß die Wahrheit anders aussieht als die haltlosen Gebilde, welche prahlerischer Dünkel und Geschäftssinn, kranke Fantasie und Heuchelei aus schwülem Sumpfe niedriger Beschränktheiten im Drang nach Erdenmacht und irdischerBewunderung erschuf.
Fluch denen nun, welche durch Irreführung Millionen Menschen derartig versklavten, daß sie heute zur Zeit des Gerichtes nicht mehr wagen, ihre Augen aufzutun dem Licht, sondern blind darauflos schmähen, sobald etwas an ihre Ohren dringt, was anders klingt, als sie es bisher hörten, anstatt endlich aufzuhorchen und in sich einmal zu prüfen, ob das Neue nicht ihrem Verstehen näher kommt als das bisher Gelernte, ob sich nicht ihre Empfindung regt zu einer Überzeugung hin, daß Altes nicht bestehenkann vor dem Weckruf des Lichtes, der zu ihnen dringt, und stürzen muß, da es auf falschem Grunde steht!
Die Ohren sind verstopft, und ängstlich wird darauf gesehen, daß kein frischer Luftzug in sie kommt, tatsächlich nur aus Faulheit und aus Angst, daß diese frische Luft in der damit verbundenen Gesundung Geistesregsamkeit bedingt, die Selbstbemühung fordert und erzwingt, die ganz im Gegensatz zu dem jetzigen anscheinend bequemen Geistesdämmern steht, welche den dumpfen Dauerschlaf zur Folge hat, und damit nur der Schlauheit des verbogenen, verdorbenen Verstandes freie Hand gewährt.
Aber es nützet nichts, daß Ihr die Ohren für das neue Wort verstopft, die Augen schließt, damit dasLicht nicht blende und Euch nicht erschrecke! Gewaltsam werdet Ihr nun aufgescheucht aus diesertraurigen Betäubung! Frierend sollt Ihr vor dem kalten Lichte stehen, das Euch unbarmherzig allerfalschen Einhüllung entblößt. Frierend, weil Euer Geistesfunke in Euch nicht mehr zu entzünden geht, um wärmend sich von innen heraus mit dem Lichte zu vereinen. Es ist zu spät dazu! Und das Zuspätbringt in Erstarrung den geistigen Tod!
Ich schleudere das Licht hinein in Euer falsches Tun und Denken, daß es die vielen Mäntelchen zerreiße, die in schillernder Pracht wie Flittergold das Unechte und Schläfrige in Euch verdecken. Es istja gar so leicht für Euch, Unglaubliches zu glauben; denn dabei braucht Ihr Euch nicht mühen, selbst zudenken und zu prüfen. Gerade weil es keiner Prüfung nach den göttlichen Naturgesetzen standzuhalten fähig ist, müßt Ihr nur einfach glauben, ohne nach dem Wie oder Warum zu fragen, müßt blindlingsglauben, und das dünkt Euch groß! Ihr, die Ihr Euch in dieser so bequemen Art besonders gläubig wähnt, erhebt Euch darin einfach über allen Zweifel, und ... fühlt Euch wohl, geborgen, edel, frommund seligwerdenmüssend!
Ihr aber habt Euch damit nicht erhoben über allen Zweifel, sondern seid nur feig daran vorbeigegangen! Ihr wart zu faul, zu geistesträg, um selbst etwas dabei zu tun, und zogt den blinden Glauben einem Wissen vom natürlichen Geschehen im Gesetz des Gotteswillens vor. Und dazu halfenEuch Erdichtungen aus Menschenhirn.
Denn je unmöglicher es ist, unfaßbarer, an das Ihr glauben sollt, desto bequemer wird es auch, in Buchstäblichkeit blind daran zu glauben, weil es in solchen Dingen gar nicht anders geht. Da muß das Wissen und die Überzeugung ausgeschaltet werden. Unmögliches allein verlangt den blinden, absoluten Glauben; denn jede Möglichkeit regt sofort eignes Denken an. Wo Wahrheit ist, die stets Natürlichkeit und Folgerichtigkeiten zeigt, dort setzt das Denken und das Nachempfinden auch selbsttätig ein. Es hört nur dort auf, wo es nichts Natürliches mehr findet, wo also Wahrheit nicht vorhanden ist. Und nur durchNachempfinden kann etwas zur Überzeugung werden, die allein dem Menschengeiste Werte bringt!
So schließt sich nun mit allem im Gerichte auch der Ring der einsetzt mit der Weihenacht in Bethlehem! Und dieser Ringschluß muß das Unrichtige in den Überlieferungen ausschleudern, dafür dieWahrheit zu dem Siege bringen. Das Dunkel, das die Menschheit schaffte, wird durch das eindringendeLicht zerstreut!
Alle Legenden, welche um das Leben Jesu mit der Zeit gewoben wurden, müssen fallen, damit esendlich rein hervortritt, gottgesetzlich, so, wie es in dieser Schöpfung anders gar nicht möglich war. Ihrhabt bisher mit Euren selbstgeschaffnen Kulten die Vollkommenheit des Schöpfers, Eures Gottes,leichtgläubig frevelhaft verleugnet.
Gewollt, bewußt stellt Ihr ihn darin als in seinem Willen unvollkommen dar! Ich sprach darüberschon in meiner Botschaft, und Ihr mögt Euch drehen, wenden, wie Ihr wollt, nicht eine Ausflucht kann Euch davor schützen, daß Ihr zu träge waret, selbst dabei zu denken. Ihr ehrt Gott nicht damit, wenn Ihran Dinge blindlings glaubt, die sich mit Schöpfungsurgesetzen nicht vereinen lassen! Im Gegenteil,wenn Ihr an die Vollkommenheit des Schöpfers glaubt, so müßt Ihr wissen, daß nichts in der Schöpfung hier geschehen kann, was nicht genau der Folgerung in den festliegenden Gesetzen Gottes auchentspricht. Darin allein könnt Ihr ihn wirklich ehren.
Wer anders denkt, zweifelt damit an der Vollkommenheit des Schöpfers, seines Gottes! Denn wo Veränderungen oder noch Verbesserungen möglich sind, dort ist und war keine Vollkommenheit vorhanden! Entwickelung ist etwas anderes. Diese ist vorgesehen und gewollt in dieser Schöpfung. Aber sie muß sich unbedingt als Folgerung ergeben der Wirkung schon bestehender Gesetze. Das alles aber kann nicht solche Dinge bringen, wie sie bei vielen Gläubigen namentlich im Leben Christi alsganz selbstverständlich angenommen werden!
Wacht endlich auf aus Euren Träumen, werdet in Euch wahr! Gerade heute sei Euch noch einmal gesagt, daß es unmöglich ist nach den Gesetzen in der Schöpfung, daß Erdenmenschenkörper jegeboren werden können ohne vorherige grobstoffliche Zeugung, ebenso unmöglich, daß eingrobstofflicher Körper aufgehoben wird ins feinstoffliche Reich nach seinem Erdentode, noch wenigerins wesenhafte oder gar das geistige! Und da Jesus auf Erden hier geboren werden mußte, unterlag dieses Geschehen auch dem grobstofflichen Gottgesetz der vorherigen Zeugung.
Gott müßte gegen seine eigenen Gesetze handeln, wäre es mit Christus so geschehen, wie es die Überlieferungen melden. Das aber kann er nicht, da er vollkommen ist von Anfang an und damit auchsein Wille, welcher in den Schöpfungsurgesetzen liegt. Wer anders noch zu denken wagt, der zweifelt an dieser Vollkommenheit und somit auch zuletzt an Gott! Denn Gott ohne Vollkommenheit wäre nicht Gott. Da gibt es keine Ausrede! An dieser einfachen Gewißheit kann ein Menschengeist nicht deuteln,auch wenn damit die Grundfesten so mancher bisherigen Anschauungen nun erschüttert werden müssen. Hier gibt es nur entweder — oder. Ganz oder gar nicht. Eine Brücke läßt sich da nicht bauen,weil etwas Halbes, Unfertiges in der Gottheit nicht sein kann! Auch nicht in dem, was sich mit Gottbefaßt!
Jesus wurde grobstofflich gezeugt, sonst wäre eine irdische Geburt nicht möglich gewesen. EinRömer, der Maria liebte und zu seinem Weibe machen wollte, war der Vater. Maria liebte ihn unsagbar.Die Verhältnisse aber hielten den Römer, der Soldat, Hauptmann unter Augustus war, noch eineZeitlang fern, so daß Maria sich in ihrer Sorge dem Zimmermeister Josef offenbarte, den sie achtete undwelchen sie verehrte. Josef nahm Maria daraufhin zum Weibe. Die Seelennot Marias lockerte sie vorder Aussprache mit Josef seelisch so, daß sie im Augenblicke höchster innerlicher Kämpfe das Erlebnisin sich geistig hatte, welches in der Bibel als Verkündung durch den Engel festgehalten ist.
Derartige geistige Erlebnisse, die auf das große Geschehen hinwiesen, hatte Maria nicht nur einmal, da sie dafür empfänglich war, sondern mehrmals. Das erste Erlebnis kurz vor der grobstofflichenZeugung, das zweite, oben genannte, leitete die Inkarnierung ein, die in der Mitte der Schwangerschafterfolgt, und das dritte bei der Geburt, wo sie die Sendung des Knaben in dem Stern erkannte.
Alles verschwamm aber nach und nach im Alltag leider wieder und lebte im tatsächlichen Erkennen erst wieder auf im Seelenschmerze unter dem Kreuze auf Golgatha.
Maria litt, da sie die Liebe zu Kreolus, dem römischen Hauptmann und Vater ihres Kindes Jesu,niemals völlig unterdrücken konnte und sehen mußte, daß es Josef traurig machte, der sie ehrlich liebte. —
Und während über Bethlehem der Stern erstrahlte, suchte zu gleicher Zeit Kreolus ganz verzweifeltin dem Orte Nazareth nach Maria, um sie mit nach Rom zu nehmen als sein Weib. Er sah den Stern, der ihn erschauern ließ, aber er wußte nichts davon, daß es sein Kind war, dem er leuchten sollte.
Von einigen nur wurde damals dieser Stern als die Erfüllung der Verheißungen erkannt. So von Maria selbst und Josef, der erschüttert sein Gesicht verbarg.
Drei Könige fanden den Weg zum Stall und gaben irdische Geschenke; doch dann ließen sie dasKind schutzlos zurück, dem sie den Weg auf Erden ebnen sollten mit ihren Schätzen, ihrer Macht, daßihm kein Leid geschehe in Erfüllung seiner Aufgabe. Sie hatten ihren hohen Ruf nicht voll erkannt,trotzdem ihnen Erleuchtung wurde, daß sie das Kind finden konnten.
Unruhe trieb Maria fort von Nazareth, und Josef, der ihr stilles Leiden, ihre Sehnsucht sah, erfüllte ihren Wunsch, nur um sie froh zu machen. Er übergab die Leitung seiner Zimmerei dem Ältesten seinerGehilfen und reiste mit Maria und dem Kinde in ein fernes Land. Im Alltage der
Arbeit und täglicher Sorgen verblaßte langsam die Erinnerung an den strahlenden Stern bei beiden, namentlich da Jesus nichts Auffallendes in den Jugendjahren zeigte, sondern wie alle Kinder ganz natürlich war. Erst als Josef, der Jesus stets der beste väterliche Freund gewesen war, nach seinerRückkehr in die Heimatstadt zum Sterben kam, sah er bei dem Hinübergehen in den letztenErdenaugenblicken über Jesus, der allein an seinem Sterbelager stand, die Krone und die Taube.Erschauernd waren seine letzten Worte: ,,Also bist Du es doch!"
Jesus selbst wußte nichts davon, bis es ihn zu Johannes trieb, von dem er hörte, daß er an demJordan weise Lehren künde und taufte.
In dieser grobstofflichen Handlung einer Taufe wurde der Beginn der Sendung in der Grobstofflichkeit fest verankert. Die Binde fiel. Er war sich selbst von diesem Augenblicke an bewußt, daß er das Wort, des Vaters in die Erdenmenschheit tragen sollte. Von seinem Erdenvater hat er vonMaria nie etwas erfahren, er wußte nicht, daß auch römisches Blut in seinen Adern floß.
Das ganze Leben wird sich aufrollen vor Euch, so, wie es wirklich war, entkleidet aller Fantasien menschlicher Gehirne! Mit dem Ringschluß des Geschehens wird es im Gerichte allen kund im Sieg derWahrheit, die nicht mehr verdüstert werden darf für lange Zeit! Maria kämpfte in sich mit den Zweifeln, die verstärkt wurden durch mütterliche Sorgen um den Sohn bis zu dem schweren Gang nach Golgatha.Rein menschlich und nicht überirdisch. Erst dort wurde ihr zuletzt noch Erkenntnis über seine Sendungund damit der Glaube.
Doch jetzt zur Wiederkehr des Sternes soll durch Gottes Gnade nun gelöst sein aller Irrtum, und gelöst auch alle Fehler derer, welche nicht in Starrsinn, nicht in üblem Wollen damals Christi Wegerschwerten und nun bei dem Ringschluß zur Erkenntnis kommen, gutzumachen suchen, was sie unterlassen haben oder fehlten.
In dem Gutmachenwollen steigt für sie mit dem Strahlenden Sterne die Erlösung auf, befreit könnensie Dank jubeln dem, der in Weisheit und in Güte die Gesetze schuf, an denen sich die Kreaturen richten und auch lösen müssen.
Wenn Ihr dabei bestehen wollt, bedenket nun in Zukunft eins: Seht, meine Wege sind nicht EureWege! Darum seid wachsam, achtet immer Eurer Wege, die ich in der Botschaft für Euch niederlegte. Ein jeglicher achte sorgsam des seinen! Strebt zu mir her, dem Osten zu, indessen ich dem Westenzugewendet bin und Euch entgegenschauen muß vom Vater, aus dem höchsten Osten kommend.Deshalb sind meine Wege nie die Euren! Denket daran, wenn Ihr so manches nicht verstehen wollt und nicht verstehen könnt. Achtet allein auf Euren Weg, den ich Euch zeigen konnte, und wähnet nicht, daßauch der meine gleicher Art sein muß. Ihr würdet darin irren!