terça-feira, 28 de agosto de 2018

Amigos dos Enteais






Amigos dos pequenos enteais


por Eduard Hosp Porto 


Com: Margot Ruis e Gerhard Kogoj


A revista Gralswelt fez uma entrevista com Margot Ruis e Gerhard Kogoj, os quais possuem já há anos contato com os seres da natureza. Eles pesquisam o mundo e a vida deles, buscando também conselho junto a eles, e assim procuram transmitir suas experiências vivenciais com elfos, ondinas, e outras entealidades não apenas através de seu livro “Seres da Natureza – Encontro com os Amigos do Ser Humano”, mas fazem há muitos anos muitas palestras respeitadas sobre esse tema em diversos locais, como por exemplo, em universidades. Pessoas interessadas têm, além disso, a oportunidade de participarem de seminários com ambos (o casal).

Gralswelt: Em seu livro “Seres da Natureza” você denomina de “amigos dos seres humanos”: Elfos, ninfas e outros entes. Como se deu o início da percepção desses entes?

Margot Ruis: De forma bem simples, de repente eles estavam ali (ri)! Eu não me esforcei para tanto, eu não intencionei isso, nem desejei, mas simplesmente aconteceu de repente, eu os vi. A mais ou menos 14 anos eu comecei a aprender "técnicas chamânicas" e então a visão interior abriu-se de forma evidente. Aconteceu pela primeira vez nas montanhas, quando vi pela primeira vez seres da água. Eu estava sentada bem quieta e deixava atuar sobre mim um lugar especialmente belo, e então eles vieram até mim e eu os percebi.

Gralswelt: Mas quando se lê o seu livro, percebe-se que você tem uma relação especial com os entes das águas, ou não?

Margot Ruis: As pequenas ondinas em nossos riachos são, talvez, de alguma forma o protótipo daquilo que o ser humano em nossa civilização imagina ou deseja como ente da natureza. Elas são a corporificação da alegria, da leveza do contentamento, elas riem sempre de alguma coisa e são também alegremente contatáveis, de modo que é fácil estabelecer contato com elas. Esses entes femininos são amáveis, criaturas ingênuas que eu guardo especialmente em meu coração. Mas o mais sublime que eu pude vivenciar, certamente foi os grandes seres da natureza, tanto nas montanhas como no mar. Deles parte uma vibração realmente como se fosse angelical.

Gralswelt: Então o contato com os entes da natureza é sempre algo bastante pessoal, íntimo. O que na verdade a levou a trabalhar exteriormente com esse tema e a escrever um livro a tal respeito?

Margot Ruis: Foram os seres da natureza! A tradição de que não se deve falar nada a ninguém quando se tem contato com os entes da natureza, origina-se, acredito eu, ainda de um tempo bem remoto, onde o contato com esse reino da natureza também era, talvez, perigoso para os seres humanos. Pois quando o tal contato se tornava conhecido, a alguns séculos atrás isso poderia levar à fogueira! E muitas pessoas tiveram que deixar suas vidas, quando eram acusadas de coisas que iam nessa direção. Portanto, pode ser que um ente tenha dito outrora – para proteção do ser humano – a frase: “Não diga nada a ninguém!” Esta é uma possibilidade. Hoje é visivelmente diferente. A nós dois sempre é dito: “Transmiti adiante, falai também a outras pessoas!” Os seres da natureza procuram hoje contato com os seres humanos, pois eles desejam que sua existência seja novamente conhecida e que também se respeite a natureza. Com o que, antes de tudo, é um grito por socorro a frase: “Falai aos outros! Falai a muitas pessoas!” Por isso que eu quis, por fim, escrever este livro.

Gralswelt: E você encontrou imediatamente uma editora apropriada?

Margot Ruis: Isso também foi bem engraçado! Naquela época, a sete anos, eu me ocupava com pedras preciosas e em um dos meus cursos havia uma mulher que havia presenteado ao seu namorado de outrora um tratamento com pedras preciosas junto a mim. Esse namorado entrou pela porta – era o editor. Ele estava entusiasmado com o meu trabalho e disse então imediatamente que ele queria um livro meu. Mas eu não queria escrever sobre aquilo. Escrever sobre pedras preciosas daria um dicionário, algo muito grosso e isso ninguém iria comprar! Mas ele não desistiu; então eu lhe propus o tema “Seres da Natureza”. Assim isso se enquadrou ao plano exterior – pode-se dizer que o editor foi-me enviado à minha casa. Naturalmente eu já havia perguntado anteriormente aos entes da natureza, se eu deveria fazer isso, se eles desejavam isso – e eles se mostraram bem a favor!  Eles também auxiliaram meu trabalho; por exemplo, sempre de novo vinha um elfo ao nosso jardim e trazia consigo algum ente mais raro, que quase não existe mais, para que também sua espécie fosse documentada. Portanto, não residia nenhuma dúvida para nós, que os entes da natureza queriam que fosse relatado a respeito deles.