segunda-feira, 3 de abril de 2017

A Vitória Final






A Vitória Final


Por Hildegard Hagel


“Faça tudo de seu interesse brilhar”

De uma exigência imediatamente comum somos surpreendidos com estas palavras no meio da vida cotidiana, na luta pela sobrevivência entre ligações e elos muito fortes. Provavelmente ocupa-nos e sobrecarrega-nos pessoas com decisão para o nosso destino, cujos caminhos são muito ramificados, que muitas vezes nos parecem escuros e confusos. Mas o desejo mais profundo do homem em ascensão se cumpre depois da renovação de sua vida na atitude, em que é forçado a mudar seu próprio rumo, se afastando da vida presa ao destino de muitas outras pessoas, sim, ele escapa cada vez mais dessa condição: devendo contornar a situação diplomática completamente isenta de pesares apaixonantes, também para incluir o que se pretende alertar sobre o mundo, pelos efeitos de suas mil facetas, com suas conexões, em sua linguagem confidencial e franca.
Esta época parece perfeita para isso que até mesmo nos obriga a abrir mais os olhos e ouvidos com todos os eventos, não apenas pelos que acontecem no mundo, mas também com os de pequeno porte em todas as áreas da vida. Cada pensamento profundo da pessoa que considera livremente e sem preconceito as coisas por experiências, indica para seu horror, que o mundo é um caos na sua forma atual de desenvolvimento pelo fim de deter o conhecimento humano e nunca para o bem de todos.
Nós sentimos a agonia abismal deste mundo degenerado, na frente da divindade que encobriu o rosto. Ela esmoreceu-se no núcleo de seu ser, corrompida pela própria humanidade. Beleza, harmonia, saúde, força, revelam-se apenas quando a pessoa não se intrometer em nada, pajeando por falsa empatia, desorientando a natureza.
Mas também isso há muito tempo já deixou de ser uma atitude saudável, que desde o início sugere uma situação inadmissível horrível de desafio: abalos sísmicos, perda de colheitas, torrentes e desastres ecológicos   tudo isso nasce da ira da natureza, pelos seus assistentes semelhantes a promotores e construtores que se revoltam ao constatar os absurdos da humanidade.
Caiu a noite de plena perdição, se arrastando pelo longo efeito preparatório posto agora para a humanidade errante. E quanto mais escuro o mundo se torna, mais a luta exterior e interior sobe à cabeça: o medo mortal, desespero, espera inútil, indiferença e degradação. 
As igrejas apelam para a luta determinante, reunindo seguidores na chamada "direção espiritual", que indica um número crescente inclusive de ateus nessa entrega pelo fanatismo delirante. Muito pouco deles acima da grande massa são motivados livres de dogmas, num esforço religioso de busca humana ansiosamente pelo conhecimento, supondo ser lá onde se encontra o meio desse resgate. Mas onde, contudo, isto se acha? A necessidade de alívio mental é torturante!

"Senhor, ajudai-nos, senão perecemos!"

Esta é a chamada pelo estado de vigília, o grito de fé e redenção, para reverter em consolo. O grito que sobe para o céu como uma oração fervorosa.
Muito poucas pessoas pressentiram o sutil auxílio vindo da Luz, para atender o clamor desde as profundezas, pela sensação durante a vigília, como ultimato maravilhoso de redenção humana sobre a terra. Seria admissível, vindo através deste Deus uma graça tão magnânima?

Pela compreensão sensata deste fato, está implícito a onipotência da Luz que nos envolve. Antes dessa realidade, estritamente se estabelece, como exigente situação progressiva da mente, uma inclusão acima. A experiência do Espírito deve tomar o seu lugar.   
As reverberações de cima da luz foram ouvidas, sendo mostrada agora como mensagem de salvação, a Mensagem do Graal de Abdrushin [e Gralslehre] que foi entregue em nossas mãos. Significou o momento de vida se transformando – pelo movimento do mundo. O resgate, a solução, a verdade foi-nos dada assim em mãos, no meio do caos que ficou iluminado, mantido aceso.
A mais profunda plenitude, ainda que humilde, da mensagem nós cavamos, nos níveis de nosso alcance ao recebê-la. Nosso próprio destino ganhou outra interpretação e nova forma. Conexões internas e externas são iluminadas pela "à luz da verdade". Nosso conhecimento de Deus, do homem e do mundo significa um conhecimento inimaginável de reflexões e experiências profundas.
Nítido e claro são mostrados os caminhos como plena oportunidade de desenvolvimento de idéias para cada indivíduo em cada registro e em cada situação da Mensagem. Os fatos surgem para você, refletir; podendo fazê-lo na livre e clara expressão própria, pela leitura da Mensagem do Graal de Abdrushin. Tudo com o seu passo a passo, de coração agradecido, cheio de coragem e confiança.
Graças feitas em nossas vidas como pela direção de nós próprios, para que possamos viver e amadurecer. Viver para a glória de Deus, trabalhando no serviço de Deus e amadurecendo para a meta mais alta e final.
Quando mantemos esta atitude interior firmemente na vida cotidiana e na luta, recebemos do alto todo o conhecimento e clareza, sabendo, em seguida, que a terra ainda vai falar algum dia, uma nova língua, cujas suas primeiras palavras serão:

"O que era velho já passou; eis que tudo agora se fez novo!"

De noite reflete ainda – a vitória final da luz na Terra.




Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 9 1937

Aos que apreciam a leitura do artigo pelo seu original, segue o texto nessa modalidade, em alemão com a ortografia da época:









Der Endsieg.

Von Hildegard Hagel

„Mache Dich auf, werde licht!“

Einer Forderung gleich werden wir ergriffen von diesen Worten mitten im Alltag, im taglichen Lebenskampf und schweren Ringen. Wohl beschäftigt und belastet uns Menschen noch stark unser persönliches Schicksal, dessen Wege vielverzweigt sind, oft dunkel und verworren erscheinen. Aber der aufwärtsstrebende Mensch, den tiefste Sehnsucht erfüllt nach Erneuerung seines Lebens im Geste, er wird hinausgedrängt über sein eigenes Geschick, er ist bewegt und ergriffen von dem Leben und Schicksal vieler anderer Menschen, ja, immer mehr drängt er in die Weite: Er muß liebend und voll innerster Anteilnahme auch das umfassen, was wir unter Welt verstehen, die Welt in ihren tausendfachen Auswirkungen, in ihren Zusammenhängen, in ihrer geheimen und offenen Sprache.
Unsere jetzige Zeit ist wie geschaffen dafür, zwingt uns sogar dazu, mehr als je Augen und Ohren zu öffnen allem Geschehen, das sich nicht nur abspielt in der ganzen Welt, sondern auch im Kleinen in allen Lebenskreisen.
Jeder tieferdenkende Mensch, der frei und vorurteilslos die Dinge betrachtet und erlebt, ahnt zu seinem Entsetzen, daß die Welt in ihrer derzeitigen Gestalt und Entwickelung ein Chaos ist, das menschliches Wissen und Können nimmermehr aufzuhalten oder gar zu retten vermag.
Wir fühlen schaudernd diese abgrundtiefe, entartete Welt, vor der die Gotheit ihr Augesicht verhüllt. Den sie ist verdorben im Kern ihres Wesens, verdorben durch die Menschheit selbst.
Schönheit, Harmonie, Gesundheit, Kraft offenbaren sich nur noch dort, wo der Mensch nicht hineinreden, nicht hineindenken, nicht hineinpfuschen kann: in die Natur.
Aber auch diese schwingt schon lange nicht mehr in dem beglückenden Rhythmus, der von Anbeginn ihr eigen ist, weil die entsetzliche, selbstgeschaffene Not der Menschen herausfordernd ihre Gesetze zum Stören bringt: Erderschütterrungen, Erdverschiebungen, Mißernten, reißende Ströme und Katastrophen Schwerster Art – all dies wird geboren aus dem Zorne der Natur, deren wesenhafte Helfer, Förderer und Erbauer blutenden Herzens die Irrwege der Menschen erleben müssen.
Hereingebrochen ist nun in voller Auswirkung die Nacht, die sich schon lange vorbereitend auf die irrende Menschheit legte. Und je dunkler die Erde wird, desto mehr spitzt sich der äußere und innere Kampf zu: Tödliche Angst, tiefe Verzweiflung, träges Abwarten, Gleichgültigkeit und Lasterhaftigkeit gegenüber.
Die Kirchen rufen auf zum entscheidenden Kampfe, die sogenannten „geistigen Richtungen“ sammeln  ihre Anhänger, un die wachsende Zahl der Gottesleugner ergeht sich in rasendem Fanatismus.
Ganz Wenige sind es nur im Verhältnis zur großen Masse, die frei vom Dogma und sonstigem menschlich-religiösen Machwerk ihren, Weg gehen, in tiefer Sehnsucht nach Erkenntnis ringend, wo die Rettung liegen mag. Wo aber ist sie? Entsetzlich ist die seelische Not!
„Herr hilf uns, wir verderben!”
Dies ist der Ruf in der Nacht, der Schrei nach Erlösung, nach Hilfe, nach Umkehr. Der Ruf, der zum Himmel steigt als inbrünstiges Gebet.
Die allerwenigsten Menschen ahnen und wissen, daß der Ruf aus der Tiefe schon erhört worden ist, daß die Hilfe aus dem Licht, die wunderbare, einzige und letzte Rettung schon die Erde berührt, durchglüht, durchbebt, mitten in der Nacht. Ist es aus denkbar, daß über dieser gottabgewandten Welt eine so unfaßbare Gnade waltet?
Ueber alles menschliche Begreifen geht diese Tatsache, in deren Licht wir eingehüllt sind. Vor dieser Wirklichkeit, dieser strengen, fordernden, durch pulsten Wirklichkeit muß die Schranke des Verstandes fallen. Das erleben des Geistes tritt an seine Stelle.
Der Widerhall von oben ist ertönt, die helfende Hand aus dem Licht hat sich uns gezeigt: Die Botschaft aus lichten Höhen, die Gralsbotschaft und Gralslehre von Abdrushin halfen wir in unseren Händen. Sie bedeutet Lebenswende – Weltenwende. Die Rettung, die Lösung, die Wahrheit ist uns durch sie in die Hand gegeben, Mitten im Chaos werden wir erhellt, erleuchtet, geführt.
Je tiefer und demutsvoller wir in der Botschaft schürfen, desto mehr dürfen wir daraus empfangen. Unser eigenes Schicksal gewinnt Deutung und Gestalt. Innere und äußere Zusammenhänge werden beleuchtet „im Lichte der Wahrheit“. Unser Wissen von Gott, Welt und Mensch wird in nie geahnte Erkenntnis – und Erlebnismöglichkeiten getaucht.
Klar und scharf sind in der Botschaft die Wege gezeigt zur vollen Entwickelungsmöglichkeit für jeden Einzelnen, in Jedem Stande und in jeder Lebenslage.
Nun mache Dich auf, werde licht! Du kannst es an Hand Deiner lichten Führung, der Gralsbotschaft von Abdrushin. Mit ihr schreite hinein in den Tag, Schritt für Schritt, dankbaren Herzens, voll Mut und Zuversicht.
Dank wird unser Leben führend gestalten, Dank, daß wir leben und reifen dürfen. Leben zur Ehre Gottes, arbeiten im Dienste Gottes und reifen für das höchste und letzte Ziel.
Wenn wir mit dieser inneren Haltung fest im Alltag und Lebenskampfe stehen, aufwärtsblickend Wissen und Klarheit empfangend, dann wird die Erde eine neue Sprache reden und ihre ersten Worte werden sein:
„Das Alte ist vergangen, siehe es ist alles neu geworden!“
Durch Nacht zum Licht – endsieg des Lichtes auf der Erde.