domingo, 16 de abril de 2017

Juventude





Juventude

Por Charlotte Von Troeltsch

Assim permanece, o “Século da criança“ sem definir um fim!
Após ter seus direitos que são tantas vezes defendidos também existem os deveres.
"Deveres é tudo o que temos", dizem os adultos e as pessoas idosas, "que é justo também ao menino energicamente contra eles, o qual está acostumado a ver a vida como uma cadeia de benefícios para o seu progresso”.
Mas esta euforia em demanda pelo mais correto rapidamente diminui, quando os adultos fraquejam com a chantagem emocional imposta pela juventude.
Nossa situação como fica pai? Para onde vamos?
Os pais se sentem sobrecarregados com a direção de seus filhos, que têm o trabalho de um dia cheio, totalmente para ser regulado, como deveres de escola, esporte e outras coisas extras.
As crianças olham para o lar em família como garantida acomodação de facilidade no atendimento, e quanto mais o pai e a mãe demonstram o seu descontentamento com a situação, ainda mais importantes e exigentes eles aparentam no trato.
“E não se pode ser feito nada em absoluto contra o fato das crianças permanecerem indiferentes?“ pergunta que os pais reagem num suspiro. "Certamente nada custa aos nossos filhos, quando para os quais, precisamos fazer, por vezes muito além de nossos meios. Isso também é nossa obrigação?
Certamente que eles têm obrigações! Para que você possa orientar seus pais e levá-los ao conhecimento de fato, não é através de ações judiciais nem discutindo, mas pela vida.
Dê-lhes o exemplo com suas próprias ações! Assim como é para um deve ser para o outro, até com os empregados domésticos, com todos os seus semelhantes, isso sem palavras irá levá-los a aprender a reconhecer que nada pode haver sem compensação, nada começa bem sem a demonstração de interesse de um com a situação do outro.
Dê-lhes uma infância ensolarada, com a paz irradiada em Casa, que ela  ensina a ver como eles próprios, também fazem parte deste sol, para poder contribuir pela paz.
Assim as crianças podem ajudar com prazer. Até mesmo pelo latente instinto de imitação elas percebem com alegria a oportunidade de fazer como os adultos estão demonstrando. Sentem-se até mesmo importantes quando nada lhes fora exigido, estando ainda assim autorizados a executar algo de forma independente e responsável. Mas por que esta propriedade da criança é tão pouco explorada pelas famílias?
Porque a mãe quase sempre tende a evitar os inconvenientes, ensinando a criança os melhores critérios como vantagens para poder monitorar suas ações. Ela acha que assim vai sair mais rápido e melhor sem dificuldades e nenhum esforço. Resulta em mais rápido, mas prejudica a criança. Pela visão da mãe aparenta vantagem que na certa vale apenas de relance – como atitude adulta – contra os reais princípios, corretos para serem transferidos.
Desde então, estimula seu grande uso para fora de casa, com obrigações subjacentes imbuído pela vitória como lei da vantagem.
Contra isso não há luta de volta, recuperação. O ensino da escola exige seus direitos, sobre a formação geral do adolescente. Mas onde, desde o seu início, a influência maior na criança foi plantada, que supere verdadeiramente, a parte ativa da família, com seu interesse nessas responsabilidades, ainda acrescidas de sentimentos naturais da intimidade no lar.
"Sim, se a influência de diferentes comportados colegas de classe não interferir!", Argumentam muitos. Admitindo-se que essa influência muitas vezes, seja muito forte, mas decisiva, seria somente se os pais não deram à criança sua formação satisfatória.
Pertence a isso em primeiro lugar o fato de que os pais não estão em nível superior ao da criança, nem mesmo preparados em didática e nem educacionalmente, mas que apenas vivem com elas! Eles devem participar mais do pensamento e sentimento infantil, para compreender cada emoção no despertar da alma.
Muita mãe perde a confiança da criança nela, por não admitir desdenhosamente o gracejo ingenuamente infantil que com ironia ainda relata aos outros até na frente da criança e também qualquer uma de suas declarações incorretas.
Acerte no trato fazendo o papel do amiguinho, ó Mãe, ou até mesmo o jogo da namoradinha fiel ao menino, caso você pretenda aumentar seu prestígio junto aos filhos. Pai ou mãe quando amigos de seus filhos e filhas, sempre oferecem a resistência mais eficaz contra as insinuações tentadoras dos outros, os riscos inevitáveis vindos com o tempo.
Este amigo acima de tudo pertence aos pais pela forma aceita de educar-se! O amigo ideal sempre perfaz um modelo! E é impossível que uma criança passe a procurar, por falta com a verdade, contra o que foi tão bem ensinado e direito sensatamente pelos pais.
Você nunca considerou que o quarto mandamento não se aplica só aos filhos porque também se dirige aos pais? "Honrai pai e mãe - - -" Isto é válido em primeiro lugar para você! Você deve estar honrado com a chance dada por Deus. Guardareis o valor da Honra, dignificada aos olhos de seus filhos!
Um dos sofrimentos mais graves para poder atingir o homem, que recai sobre os ombros de seus filhos, é quando o pai ou mãe vai contra os mandamentos de Deus!
Mas fora isso fica até mesmo pior, quando a mãe só reage com pretextos, quando o pai se esquiva do assunto, sobre as marcas deixadas na alma da criança, se ainda sua conduta na mesa de jantar fica a desejar, sendo exigidas da criança boas maneiras.
Quantas vezes uma criança não consegue falar sem corar ao ter de elogiar seus pais. E este rubor deveria era cobrir as bochechas de pais que só agem errados, na tensão que afrouxa o laço entre pai e filho entre lar e adolescência.
Você que quer "ter algum de seus filhos," aja apenas como Seus pais, lutando por eles, não contra eles, e nem com a escola ou a causa, mas com você próprio e seus fracassos, sua conveniência!


Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 2 1937
Conforme tema bastante polêmico, desenvolvido com enorme ousadia pela autora; numa difícil tradução que, visa apenas ser fiel aos princípios descritos no texto.

Aos que apreciam a leitura do artigo pelo seu original, segue o texto nessa modalidade, em alemão com a ortografia da época:









Jugend.

Von Charlotte Von Troeltsch

Noch immer hat das Jahrhundert des Kindes“ sein Ende nicht erreicht!
Nach den Rechten, die so oft verteidigt werden, kommen auch die Pflichten.
Pflichten haben wir alle“, sagen die Älteren und Alten, „es ist nur gerecht, daß auch den Jungen gegenüber energisch davon gesprochen wird, den Jungen, die sich gewöhnt haben, das Leben als eine Kette von Vorteilen für ihr Vorwärtskommen anzusehen.“
Aber diese Freude beginnt rasch zu schwinden, wenn die Älteren hören, worin die Forderungen an die Jugend besteche.
„Wo bleiben wir Elter? Wo bleibt das haus?“
Die Eltern fühlen sich verkürzt ihren Kindern gegenüber, die schon ganz wie die Großen ein vollbesetztes, geregeltes Tagewerk mit Schule, Schulaufgaben, Sport und Anderem haben.
Die Kinder betrachten das Elternhaus als notwendige Unterkunfts und Verpflegungsstätte, und je mehr Vater und Mutter ihre Unzufriedenheit mit dem derzeitigen Zustand zeigen, umso unbehaglicher fühlen die Jungen sich daheim umso wichtiger erscheinen sie sich selbst.
„Und läßt sich gar nichts dagegen tun, daß die Kinder sich uns derart entfremden?“ fragen die Eltern seufzend. „Es find doch unsere Kinder, für die wir sorgen müssen, oft weit über unsere Verhältnisse hinaus. Haben sie nicht auch Pflichten gegen uns?“
Gewiß haben sie Pflichten! An Euch Ihr Eltern ist es, sie zu dieser Erkenntnis zu führen, nicht durch Klagen und Predigen, sondern durch das Leben.
Gebt ihnen das Beispiel in Eurem eigenen Tun! Wie Ihr miteinander, mit den Dienstboten, mit Euren Nebenmenschen seid, das laß sie wortlos empfinden. Sie müssen erkennen lernen, daß es keine Leistung ohne Gegenleistung geben kann, daß es niemals angeht, wenn ein Teil der ständig nehmende auf Kosten des anderen ist.
Schafft ihnen eine sonnige Kindheit, ein friedendurchstrahltes Heim, aber lehrt sie auch sehen, daß sie selbst ihren Teil zu dieser Sonne, diesem Frieden beitragen können und müssen.
Kinder helfen so gern. Schon der in ihnen schlummernde Nachahmungstrieb läßt sie mit Freuden jede Gelegenheit benutzen, es den Erwachsenen gleich zu tun. Sie kommen sich wichtig vor, wenn ihnen irgend etwas übertragen wird, das sie selbständig und verantwortlich ausführen dürfen. Warum aber wird diese Eigenschaft des Kindes in So wenig Haushaltungen ausgenützt?
Weil in den allermeisten Fällen die Mutter die Unbequemlichkeit scheut, dem Kinde die erforderlichen Handgriffe wieder und wieder zu zeigen, sein Tun zu überwachen. Sie meint, es gehe schneller und besser, wenn sie selbst die keine Arbeit ausführt. Schneller geht es, aber das Kind hat den Schaden davon. Es macht sich die Ansicht der Mutter zunutze, um sich – älter geworden – gegen Pflichten aufzulehnen, die ihm nun plötzlich übertragen werden sollen.
Da wird dann die große Inanspruchnahme durch die außerhalb des Hauses liegenden Pflichten sieghaft ins Feld geführt!
Gegen diese gibt es kein Wehren. Saat und Schule machen ihre Rechte geltend, erheben Ansprüche auf die heranwachsende Jugend. Aber wo von Anfang das Bewußtsein in das Kind gepflanzt wurde, daß es ein tätiger Teil der Familie sein muß, um wahrhaft zu ihr zu gehören, da wird es seine keinen, ständig wachsenden Aufgaben im Hause mit Freudigkeit und selbstverständlich erfüllen.
„Ja, wenn der Einfluß der anders erzogenen Mitschüler nicht wären!“ wendet mancher ein.
Zugegeben, daß dieser Einfluß oft sehr stark sein kann, verderblich aber kann er nur wirken, wenn das Elternhaus dem Kinde nicht den notwendigen Rückhalt dagegen gibt.
Dazu gehört vor allen Dingen, daß die Eltern sich nicht auf eine andere Ebene stellen wie die Kinder, daß sie weder lehrhaft schulmeistern noch erhaben auf sie herab sehen, sondern daß sie mit ihnen leben! Eindringen müssen sie in das kindliche Denken und Empfinden, zu verstehen suchen müssen sie jede Regung der erwachenden Seele.
So manche Mutter verscherzt sich auf immer das Vertrauen des Kindes dadurch, daß sie verächtlich ein aus Kinderfreude entstandenes Spiel abweist, oder daß sie in Gegenwart des Kindes anderen spottend von irgend einem unrichtigen Ausspruch des Kleinen berichtet.
Sei frohe Spielgefährtin Deines Keinen Kindes, o Mutter, so wirst Du die Freundin des großen werden, ohne daß Du ängstlich um sein Vertrauen werben mußt.
Sind Vater oder Mutter Freunde ihrer Söhne und Töchter, so bieten sie damit den Einflüsterungen anderer den wirksamsten Widerstand und helfen über sonst unvermeidliche Klippen hinweg.
Zu diesem Freund Sein aber gehört vor allen Dingen, daß die Eltern sich selber erziehen! Ein Freund muß Vorbild sein!  Es ist unmöglich, daß ein Kind in Wahrheit zu den Eltern emporblicken kann, die sich gegen das verfehlen, was dem Kinde als gut und richtig gelehrt wird.
Habt Ihr noch niemals bedacht, Ihr Eltern, daß das vierte Gebot sich nicht nur an die Kinder wendet? „Ehret Vater und  Mutter – – – „das gilt in allererster Linie Euch! Ihr sollt so sein, daß Ihr Eurem Euch von Gott gegebenen Beruf Ehre macht. Ihr sollt Euch ehrenwert, ehrwürdig halten vor den Augen Eurer Kinder!
Eines der Schwersten Leiden, das den Menschen treffen kann, fällt auf Kindesschultern, wenn es inne wird, daß Vater oder Mutter sich gegen Gottes Gebote vergehen!
Aber auch abgesehen von diesem Schwersten, es schmerzt auch, wenn die Mutter Ausreden gebraucht, wenn der Vater flucht, es läßt sogar einen Stachel in der Kinderseele zurück, wenn des Vaters Betragen am Eßtisch hinter dem zurückbleibt, was von dem Kinde an guter Sitte verlangt wird.
Wie oft errötet ein Kind um des Tuns oder Redens seiner Eltern willen. Und diese Schamröte, die eigentlich die Wangen der falschhandelnden Eltern bedecken sollte, lockert die Bindung zwischen Eltern und Kind zwischen Haus und Jugend.
Wollt Ihr „etwas von Euren Kindern haben“, Ihr Eltern, so ringt um sie, nicht mit ihnen, nicht mit Schule oder Saat, sondern mit Euch und Euren Fehlern, Eurer Bequemlichkeit!