domingo, 5 de março de 2017

IMANUEL








IMANUEL!

Por Hermann Wenng

IMANUEL!

Quando ainda não havia esta palavra, este poder da vida onde ela não atuava e por faltar luzes, o vazio era incontido. Nenhum espírito criado poderia compreender o horror do vazio que havia antes de vir a luz no espaço e com ela o ser!
Tinha sido noite adentro só, noite impenetrável, como um espaço negro infinito de metal intransponível, duro qual bronze, a pura morte, o ódio sem fim e o horror do vazio! E Deus falou o nome! E houve Luz e deu toda a seriedade se continuasse a Luz! Foi todo movimento, toda a vida, sendo vinda a todos! Havendo já a Luz no vazio, era o ideal, e não havia nada que não fosse Luz radiante no infinito, exceto o nome! Nunca mais seria a noite, o vazio como nome da eternidade e que continuaria eternamente.


Porém não é assim conforme indica a alegoria, mas uma vibração dotada dos destinos universais e humanos, de cada vontade a se realizar no mundo, por ser a lei de todos os seres vivos, que dá forma em tudo, e serve de juiz para todos que nele deve permanecer se quiser só amar e não odiar, aceitando a vida e também a morte.
Tudo deve permanecer no seu som, mantido pelo nome! Dois caminhos são delineados em nome de todo o princípio, o que poderia levar a recriação e seu coroamento, ao homem, por seu livre arbítrio, foi estipulado um prazo, para que ele pudesse com sua própria vontade firmar acordo com a lei de amor eterno. Livre a humanidade escolheu a escuridão e caiu – mantendo ainda o nome – se sujeitando ao tribunal! Para esta isso não interfere em nada, nem mesmo como fumaça, ruído ou simbolicamente, nem serve de alerta com pistas, mas é inoperante, pelo destino de um mundo levado a ferro, a partir do qual não há escapatória! Não há escape para tudo que voltar contra nem ser ideal ter de fugir, mas a vida é luz brilhando ao que quer estar na lei e viver sua vontade eterna!
Entenda que, só quem puder fazê-lo acreditar nisso, é que também consegue compreender! Não seria Irmingard o Lírio Puro, desde que este não fosse também o nome (IMANUEL) do Rei dos Reis.


Tradução (recente de primeira instância) de um trecho significativo da dissertação IMANUEL! – de Hermann Wenng, elaborada por analogia em imagens aproximadas, dada a extrema complexidade deste texto, com estrutura deveras abstrata, em razão de o tema avançar espiritualmente, em demasia.  Por esse motivo, segue também o mesmo trecho do texto na língua alemã; Para que os interessados num melhor significado do assunto possam apreciar (ainda que em parte) este tema originalmente, nos conformes de sua própria tradução:  

IMANUEL!

Wo nicht dies ist, dies Wort, dies gewaltige Leben, wo es nicht wirkt und schaffend leuchtet, ist das Leere Nichts! Kein geschaffener Geist vermag zu erfassen das Grauen der Leere, die da war, ehe das Licht in das All Kam und mit ihn das Sein!
Nacht war es, undurchdringliche nacht, gleich einer schwarzen unendlichen Fläche undurchdringlichen Metalls, hart und ehern, der reine Tod, der unendliche Hass und das leere Grauen! Und es sprach Gott den Namen! Und es ward Licht, und es wich alle Schwere, und es ward leicht! Es war alles Bewegung, alles Leben, alles Sein! Es war ein Licht im Leeren, und es ward gross, und nichts mehr war ausser der unendlichen strahlenden Helle, ausser dem Namen! Niemals war gewesen die Nacht und die Leere, es war der Name von Ewigkeit und wird sei in Ewigkeiten.


Es ist aber nicht so, dass nur ein Gleichnis und ein Klang ist von allen Welt und Menschengeschicken, von ihrem Wollen und Vollbringen in Ihm, der das Gesetz alles Lebendigen ist, sondern es formt sich alles nach ihm, und alles richter sich an Ihm, und alles muss in Ihm bleiben, ob es gleich nicht die Liebe wolle sondern den Hass, gleich nicht das Leben sondern den Tod!
Alles muss bleiben in Seinem Laut, es muss bleiben im Namen! Zwei Wege sind im Namen gezeichnet von allem Anbeginn, die gehen konnte die Nachschöpfung und ihre Krone, der Mensch, nach seinem freien Willen, der frei ihm war gegeben, um frei sich zu geben zu eigen nach dem Gesetz der ewigen Liebe. Und frei auch gingen die Menschen den Weg hinab ins Dunkel – und mussten dennoch bleiben im Namen – und er wurde ihnen zum Gericht! Denn er ist nicht Schall und Rauch und ein Symbol, nicht ein Hauch, erstorben, kaum geboren, sondern das eiserne Weltenschicksal, aus dem es kein Entrinnen gibt!  Kein Entrinnen für alles, das sich gegen ihn stellt und Ursache hätte zu fliehen; Er aber ist das Leben und leuchtendes, glänzendes Licht für alles, was da leben will und sein im Gesetz, in Ihm, in Seinem ewigen Willen!
Begreife, wer es vermag und fasse es, wer es vermag zu fassen! Heisst nicht Irmingard die Reine Lilie, und stehet sie nicht in des Königs der Könige name seit.