domingo, 12 de março de 2017

A Torre de Babel





A Torre de Babel – Vista Hoje

pelo Dr. Alfred Fischer

"Vem, vamos construir a cidade e a torre, cujo topo pode chegar até ao céu. a qual nos dará um nome"





Assim, lemos no Antigo Testamento sobre a Torre de Babel. Babilônia foi a cidade mais importante da antiguidade.
Pensamentos semelhantes vir sobre o observador sério quando ele vagueia através da Exposição Mundial de Paris.
“Não há arte sem a técnica e nem tecnologia sem a arte"– é escrito como um lema em todas as línguas – e um símbolo do estado da cultura de todas as nações e seu progresso deve ser esta visão de mundo.

Em vez disso, vemos por experiência  "Nenhuma arte nem tecnologia"  que a técnica é a medida idolatrada, ao invés de servir - ela corta o elo espiritual criativo de vida, em todas as áreas para a execução só a partir de efeitos inertes sobre materiais brutos.
E o sucesso: nós administramos claramente. A comparação dos resultados avaliados favorece a presteza da máquina e a sua classificação mecanizada de manter os serviços igualados em tamanhos de todo o lote. O que poderia significar recursos melhores para esta máquina se ela estivesse bem calibrada!  Assim torna-se mais e mais crescente, a tendência de se tornar mercenário do homem.

E o próprio homem... Ele vagueia sem poder fazer nada acerca de acumulação dos produtos da civilização moderna. Em vão você procura uma base unificada, menos sofisticada  tanto na estrutura externa de toda a exposição, como na implementação interna das salas e edifícios, bem como nas exposições.
Resolver a situação confundindo os visitantes com superabundância das coisas em oferta para admirar em todos os lugares é deprimente. Consumidores deixam as grandes lojas de departamento de artes semelhantes, enfastiados ou cautelosos com a inundação de ofertas da metrópole para encontrar algum substituto pelas grifes de Paris ou ser atendidos em qualquer um dos lugares com cadeias de possíveis estampas que são para servir o sentido do prazer externo [com marcas internacionais].

A confusão é evidente. O tempo caminha com o provimento de novos fenômenos, mas este é apenas o reflexo da situação completamente rasgada de pessoas e nações na Terra como um todo.

Por quê? Porque o homem se afastou da posição de servir, como feudo da libra divina, necessariamente com humildade e alegria, para afetar as leis inamovíveis da criação.
Ele acreditava que pelas forças das trevas, seria capaz de tornar-se senhor autocrático da terra, mas sem saber lidar com isso, não conseguiu soberania para desfazer seu erro indelével.
Estamos nessa situação em toda parte: tudo em invenções e inovações só servirão na primeira linha de guerra especializada para atualização. Todos os países do mundo estão se adaptando na economia de guerra a fim de servir a paz.

Essa contradição absurda ainda precisa ser mais evidente?

De Leste a Oeste fumegante já dissimulam os incêndios inevitáveis.

Ainda não seriam estes os sinais (final) de tempestade dos tempos?

Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 12 1937



Aos que apreciam a leitura do artigo pelo seu original, segue o texto nessa modalidade, em alemão com a ortografia da época:



Ein Reisebrief aus dem Leserkreise:


Der Turmbau zu Babel – heute gesehen – 

Von Dr. Alfred Fischer

„Wohlauf, laßt uns Stadt und Turm bauen, des Spitze bis an den Himmel reicht, daß wir uns einen Namen machen.“







So lesen wir im Alten Testament über den Turmbau zu Babel. Babylon war die bedeutendste Stadt des ältertums.

Aehnliche Gedanken überkommen den ernsten Betrachter, wenn er die Pariser Weltausstellung durchwandert hat.
„Pas de l’art sans technique et pas de technique sans art“ – steht als Motto in allen Sprachen geschrieben – und ein Sinnbild über den Stand der Kultur aller Nationen und ihre Fortschritte sollte diese Weltschau sein.

Statt dessen, was erleben wir – „Keine Kunst ohne Technik“ – Die Technik wird zum vergötzten Herrscher, statt zur Dienerin – Man schneidet den Faden des Geistig-Schöpferischen ab, nur aus dem Materiell-Grobstofflichen heraus soll das lebenspendende Schöpferische auf allen Gebieten des Seins geschaffen werden.

Und der Erfolg: Wir schen ihn deutlich. Ein gegenseitiges Uebertrumpfenwollen mit Zahlen un Leistungen – ein Uebertönen mit Größe und Monumentalität, eine Ueberwertung der Maschine und des Maschinellen. Was könnte alles diese Maschine Gutes leisten, wenn sie im rechten Gebrauch stünde! So wird sie zum sich immer mehr übersteigernden, fauchenden Tyrannen des Menschen.      
Und der Mensch selbst. Er irrt hilflos umher in dieser änhäufung von Erzeugnissen der modernen Zivilisation. Vergebens sucht man nach einer einheitlichen, noch so bescheidenen Grundlage – sowohl im äußeren Aufbau der ganzen Ausstellung, wie in der inneren Durchführung der Hallen und Bauten, als auch in den ausgestellten Gegenständen.

Verwirrend legt sich die Ueberfülle aller zu bestaunen den Dinge den Besucher aufs Gemüt. Ueberfüttert und ermüdet verläßt er das große, warenh aus ähnliche Getriebe, um irgendwo erschöpft oder resigniert im Fluten der Weltstadt Paris Ersatz oder Erholung zu finden in irgend einer der Erheiterungsmöglichketten, die der äußeren Sinne-freude diene sollen.
Die verwirrung ist ersichtlich. Die Zeit nennt es Ueberfülle der neuen Erscheinungen, sie ist aber nur das Spiegelbild der völlig zerrissenen Situation der menschen und Nationen auf der Erde insgesamt.
Warum? Weil der Mensch sich gelöst hat aus der dienenden Stellung, als Lehensträger des göttlichen Pfundes auf Erden demütig und freudig in der groben Gesetzmäßigkeit der Schöpfung zu wirken.
Staff dessen glaubte er sich zum autokraten Herrn der Erde machen zu können, die dunklen Kräfte aber, die er rief und nicht mehr meistern kann, werden über ihm zusammenschlagen.
Wir schen es allenthalben: Alles, was an Erfindungen und Neuerungen geschaffen wird, dient in erster Linie der Kriegsmäßigen Hochrüstung. Alle Länder der Erde stellen sich auf Kriegswirtschaft um, um dem Frieden zu dienen.
Kann man die Groteske noch deutlicher machen? Im Osten und Westen schwelen schon richtige Brandherde.
Versteht man immer noch nicht die Sturmzeichen der Zeit?