segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O Aprofundamento na Mensagem










O aprofundamento na Mensagem

Um caminho
para a plena
utilização
da Mensagem e
da vida


por André Fischer



A amplitude e o significado do tema aqui proposto exigem uma reflexão precedente. O próprio autor se aprofundou no início do seu trabalho em realidades, que já se encontravam de forma imperiosa diante de seus olhos, quando ele começou sua obra “As leis da paz”. Essas foram três:

1.     Cada ser humano e cada sociedade precisa de um ponto firme, para assegurar o foco em um futuro construtivo;
2.     Esse foco deve estar incondicionalmente em harmonia com aquele pensar elevado, que rege imperiosamente sobre a ordem universal gerada pelas leis da vida;
3.     Todo esforço espiritual também tem de ter em vista a construção de um caminho para a paz dos povos da Terra.

Esses três pensamentos correspondem às exigências básicas da Mensagem. De maneira completamente clara, elas confirmam também o valor único de seu conteúdo. Eles sublinham assim a necessidade de uma pesquisa cuidadosa da Mensagem, a fim de que agarraremos também todos os auxílios que ela nos oferece, para que possamos escapar da decadência geral e de suas consequências assoladoras.

O Autor da Mensagem não cessou de exigir incisivamente o aprofundamento em suas palavras, o que é estritamente necessário para a utilização de seu conteúdo. Essa insistência fundamenta-se no fato, de que o ser humano se tornou incapaz de ultrapassar os limites das palavras terrenas e de assimilar o profundo valor espiritual que se encontra atrás delas, o qual, pois, é o fundamental do auxílio trazido.

Inúmeros também são os leitores da Mensagem, que relatam a respeito de sua grande dificuldade para mensurar a Mensagem em suas profundezas e encontrar os valores que residem atrás das palavras. Como algo totalmente insuficiente mostrou-se a leitura sempre repetida das dissertações, o que não é apenas comprovado pelas muitas perguntas não respondidas, mas também pelo evidente enrijecimento referente à renovação espiritual exigida e à elevação do atuar humano.
Não hesitemos mais diante da pergunta principal, que talvez cada leitor sincero já fez pelo menos uma vez para si:


Como acontece, na verdade, o aprofundamento na Mensagem?
Caro leitor, não leia adiante agora e detenha-se primeiramente nessa questão, para respondê-la por si mesmo!


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Caso o leitor não tenha encontrado nenhuma resposta clara e inequívoca, se, portanto, não conhece nenhum caminho para o aprofundamento na Mensagem, então, ele tem que se lembrar que Abdrushin mesmo mencionou um método bem exato para o aprofundamento em sua Mensagem, uma indicação que infelizmente não é reparada por muitos leitores superficiais.
O trecho referido desta indicação bem clara encontra-se no início da dissertação “Fios de luz sobre vós”. Ele diz:

Juntai agora uma vez as dissertações, que dei nas últimas semanas a respeito do enteal e do ambiente mais próximo do ser humano terreno, nas quais falei do ondular e tecer, pelo qual estais constantemente rodeados, e procurai contemplar os acontecimentos nelas mencionados, reunidos, como um só quadro.
Nem é tão difícil assim. De maneira bem rápida e facilmente podereis reconhecer nisso as conexões entre si e com vós próprios. Colocai agora, uma vez, como em um jogo de armar, tudo em movimento em vossa capacidade de imaginação, primeiro nos efeitos isolados em diversas direções, um após o outro, e por fim agindo conjuntamente um dentro do outro, e vereis com que clareza com o tempo o quadro desenrolar-se-á de modo vivo perante vós.

[...]

Não poupeis esforços para tanto, advir-vos-á rica recompensa disso, que ninguém vos poderá diminuir. E quando afinal tiverdes o quadro móvel diante de vós, então acrescentai ainda algo, que lhe dê um remate e uma moldura, que seja digno ao quadro.

Quem reconheceu essas indicações e as utilizou, também para outros locais da Mensagem, este aprendeu a valorizar este método! Ele diz de forma bem clara, que devemos primeiramente averiguar a parte individual, que devemos investigar “em diversas direções”, indo da parte individual para o todo, para o conjunto. Também o tempo deve co-participar, igualmente a capacidade de imaginação.
Não procuremos censurar de novo, agora, um tal aprofundamento planejado como intelectualismo! Abdruschin o recomendou aqui expressamente e, além do mais, a própria Criação é de fato uma realidade que surgiu por meio de um planejamento o mais elevado!
Trata-se, portanto, de seguir um método simples e natural, o qual permite uma penetração gradativa nas profundezas do sentido universal das palavras da Mensagem.
Devemos confessar que cada método exige uma co-participação do intelecto, o qual procede de forma mais analítica do que global. E é totalmente indiscutível, que em relação ao conteúdo espiritual da Mensagem cada esforço por aprofundamento tem de estar incondicionalmente sob o contínuo controle da intuição espiritual.
De maneira nenhuma devemos tomar de forma leviana esta condição especialmente importante! Em tudo o que foi encontrado no aprofundamento apenas deve ser reconhecido como válido e aceito aquilo, que a intuição confirma sem reserva! Uma garantia da legitimidade de uma verdade é sempre dada no momento em que ela nos faz Deus parecer de forma ainda mais sublime, e nossos deveres de forma ainda mais severa!
Este teste pode ser aplicado facilmente em cada método de aprofundamento, bem como também em cada acontecimento da vida!
*
O que se segue propõe, então, um exercício prático de aprofundamento na Mensagem. Ele se refere a uma única sentença, contudo, poderia se referir igualmente apenas a uma única palavra, ou a um parágrafo ou a uma dissertação inteira.
A frase proposta – na verdade apenas parte de uma frase – localiza-se na dissertação “30 de Maio de 1935 (O Sacrifício)”. Ela diz:


“Tenho a ordem,
de não vos facilitar
nada!”


Também aqui é solicitado a você, caro leitor, que primeiramente forme a sua própria concepção a respeito desta frase! Tome o tempo que para isso for necessário!

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A frase nos deixa talvez algo surpresos! Ela parece querer desencorajar aquele que procura, enquanto que, por outro lado, o autor afirma centenas de vezes que a Mensagem é dada como um auxílio para a salvação das criaturas humanas! O que significa afinal nossa frase? Há aí uma contradição? Faz-se, então, necessário aqui um aprofundamento esclarecedor!
Com essa finalidade, procuremos simplesmente pesquisar as mais importantes palavras dessa frase algo estranha! Veremos então a seguir, para onde esse método totalmente natural terá nos guiado.




Comecemos com a palavra “nada


Aqui só pode se tratar do verdadeiro sentido da nossa própria vida, da finalidade da encarnação de nosso gérmen espiritual em um corpo de matéria grosseira.
A finalidade principal de nossa existência, a nossa missão principal, portanto, reside no despertar e no tornar pessoal esse gérmen e, na verdade, através de uma série de vivências, que devem levar aos seguintes resultados:
1.     A conquista da autoconsciência, do saber a respeito da construção da Criação e do reconhecimento das leis no âmbito da vida do ser humano;
2.     O desenvolvimento da capacidade da intuição, do querer e do agir;
3.     O desenvolvimento gradativo das virtudes: da humildade, da retidão na ética, do cumprimento do dever, do amor ao próximo, da gratidão para com Deus;
4.     O domínio dos meios para servir, com a finalidade de uma participação útil no mais elevado desenvolvimento da Criação.
Estas breves indicações nos dizem mais do que o suficiente de que se trata de um trabalho sério, o qual exige tempo, paciência e ordem, também perseverança e muito esforço.
Resumindo, podemos dizer que o “nada” da frase, na qual estamos nos aprofundando, refere-se ao amadurecer do espírito humano, ao seu co-atuar ativo  na obra de elevação da Criação.


Comecemos com a palavra “nada

Aqui só pode se tratar do verdadeiro sentido da nossa própria vida, da finalidade da encarnação de nosso gérmen espiritual em um corpo de matéria grosseira.
A finalidade principal de nossa existência, a nossa missão principal, portanto, reside no despertar e no tornar pessoal esse gérmen e, na verdade, através de uma série de vivências, que devem levar aos seguintes resultados:
1.     A conquista da autoconsciência, do saber a respeito da construção da Criação e do reconhecimento das leis no âmbito da vida do ser humano;
2.     O desenvolvimento da capacidade da intuição, do querer e do agir;
3.     O desenvolvimento gradativo das virtudes: da humildade, da retidão na ética, do cumprimento do dever, do amor ao próximo, da gratidão para com Deus;
4.     O domínio dos meios para servir, com a finalidade de uma participação útil no mais elevado desenvolvimento da Criação.
Estas breves indicações nos dizem mais do que o suficiente de que se trata de um trabalho sério, o qual exige tempo, paciência e ordem, também perseverança e muito esforço.
Resumindo, podemos dizer que o “nada” da frase, na qual estamos nos aprofundando, refere-se ao amadurecer do espírito humano, ao seu co-atuar ativo  na obra de elevação da Criação.



Tomemos a palavra “fácil”!

Por que e em que reside o difícil de nossa missão da vida, a qual não deve ser facilitada?


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Nós vimos anteriormente que o peso real do trabalho que nos foi incumbido reside principalmente no esforço sério e duro, o qual é totalmente imprescindível e que deve ser realizado em cada momento de toda nossa vida. Trata-se, pois, da vitória sobre a indolência originária do gérmen espiritual e de seu pendor por comodidade, também sobre o orgulho que volta sempre de novo, sobre sua fraqueza em relação às alegrias da vida terrena e, em especial, sobre a sobrecarga do carma, ou seja, as conseqüências das próprias faltas e erros!
Tudo isso já não é suficientemente difícil? Por que dificultar ainda através do saber, que em nada nos deve ser facilitado?
A verdadeira resposta a essa delicada pergunta soa: Em geral, o ser humano aplica toda sua força do querer e do agir somente

quando ele
se encontra diante
de uma extrema dificuldade!

O ciclista só aplica seu extremo esforço, quando uma subida forte o obriga a isso! Assim, o espírito humano tem que encontrar uma parede quase que intransponível, para animar-se realmente para a ação! Este é, portanto, o motivo que leva o Autor da Mensagem a não nos facilitar nada, já que do contrário o ser humano se deleitaria na funesta ilusão de que o caminho seja fácil e sem problemas!

Em resumo: O ser humano só enfrenta realmente as dificuldades de sua conscientização pessoal e de sua ascensão espiritual, se ele for obrigado a isso pela pressão extrema das circunstâncias! Como regra de vida, portanto, vale para nós: Devemos aceitar, enfrentar e vencer corajosamente as dificuldades que são colocadas em nosso caminho!



Prossigamos agora com a palavra “fazer”!

Essa terceira palavra nos leva à questão: “Como Abdrushin faz, para que o caminho não se nos torne demasiadamente fácil?”


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V. Sª. já deve ter vivenciado algumas coisas a tal respeito, caro leitor! Já a obrigação para ler o abrangente livro da Mensagem não é de forma alguma uma facilitação, e algumas pessoas que são mui fracas em sua vontade, apesar do reconhecimento da sublimidade do que é oferecido, interromperam a leitura e, com isso, desistiram de sua ascensão espiritual!
Agora, acresce-se a isso a necessidade da reflexão cuidadosa sobre bem novos fenômenos da vida que nos são concernentes, o decifrar de frases bem longas, que nos obrigam a ampliar o pensar, a fim de abranger um horizonte mais amplo. Então, temos que reunir os esclarecimentos, divididos em várias dissertações, para que cheguemos a um quadro geral uniforme! Também o vocabulário utilizado em algumas coisas é novo, e alguns esclarecimentos só são mencionados vagamente, deixando a complementação para nós próprios!
A estas numerosas e estimulantes exortações, para que nós próprios nos esforcemos, o autor associa outras tantas regras ou objetivos espirituais, os quais ele nos impõe: como a conservação pura do foco dos pensamentos, o dever de sempre fazer tudo por completo, naturalmente também o mandamento de aprofundar-se na Mensagem, a fim de encontrar os necessários valores e forças para tornar-se pessoal!
 A seguir, é necessário ouvir sempre a voz da intuição e obedecer sempre à condução espiritual, também estabelecer para si um alvo de vida mais elevado, aceitar as conseqüências cármicas do nosso atuar, reparar o que fizemos de errado e, por fim, assumir toda a amplidão de nossa responsabilidade, portá-la e cumpri-la com dignidade.
No entanto, estes apelos da Mensagem devem ser ouvidos apenas oportunamente. Não, algumas dissertações, indiferente de qual tema elas tratam, estão cheias de tais exortações e exigências, de tão empenhado que o autor se encontra, para mostrar-nos sempre e sempre de novo a profunda seriedade de nossa missão, antes de nos conceder então um raio de esperança animador!

Resumindo, podemos dizer que Abdrushin até mesmo multiplica as exortações, mandamentos e prescrições, tão duros e desagradáveis eles possam parecer. É-lhe importante, que estes coloquem nossa vontade sob pressão, para por em movimento nossa vida espiritual interior!



Aprofundemo-nos por fim ainda na palavra “mandamento”.

Por que e por quais motivos o autor da Mensagem recebeu “o mandamento” de não nos facilitar nada demasiadamente?


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Poderia esse “mandamento” provir de algum outro lugar, do que do próprio Deus? A utilização da palavra “mandamento” só pode fortalecer essa suposição. Bem como também, ao mesmo tempo, a extrema seriedade da situação, em que a humanidade terrena atual se encontra.
O atraso do nosso desenvolvimento é de tal forma catastrófico, que não mais somos capazes de por meio da própria força, tomar novamente o caminho do ser humano rumo ao alto, portanto, através da observação de nossa dignidade, através do amor pelo que é bom, através da obediência que a criatura deve ao Criador!

Nós necessitamos o auxílio


da pressão exterior!


Isso não honra o ser humano! Temos pelo menos que conseguir aceitar a dificuldade do caminho, já que ela é o último recurso capaz de levar-nos à movimentação e ao desenvolvimento!
Também devemos compreender que o desenvolvimento é o único caminho para nossa sobrevivência, pois os danos que causamos à Criação e a degeneração do ser humano merecem, em suma, a exclusão da humanidade para fora da existência!
Se o próprio Deus nos deu o mandamento da severidade e ainda continua a mostrar-nos o caminho para a salvação, então, isto é uma graça inestimável para aqueles, que se aprumam, a fim de caminharem novamente rumo às alturas.
Reflitamos, porém, também que todo o auxílio não serve unilateralmente apenas ao bem da Criação, pois a sobrevivência do ser humano deve lhe trazer a mais elevada felicidade:


A ilimitada
alegria do atuar
na irradiação paradisíaca
da Luz de Deus!


Serve, portanto, para o proveito do mais elevado bem-estar do ser humano, que deva ser recorrido à extrema severidade e dificuldade do caminho, uma exacerbação, certamente, a qual, porém, está igualmente acompanhada de fortes auxílios. Eles se encontram bondosamente à disposição de cada um que quer empregar um esforço sincero para modificar-se e inserir-se novamente na ordem universal.

O que está em jogo, não é apenas a retomada do desenvolvimento da Criação que fora interrompido, mas, além disso, também a sobrevivência e a felicidade eterna do espírito humano. Tudo o que foi e é feito para ele, em especial por Abdrushin, deve estar cada vez mais claro diante dos nossos olhos como um incomensurável ato de amor oriundo do coração do Criador!





O que V. Sª. acha, então, da tentativa empreendida para aprofundar-se em uma frase da Mensagem? Parece à V. Sª. que a tentativa seja válida?



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Se V. Sª. lê ou ouve agora essa frase, não vibra nela bem mais do que anteriormente? Com mais amplidão, maior significado e maior força? Não devemos ao nosso trabalho a conscientização de que detrás dessa uma frase se apresenta todo o panorama do destino terrenal e espiritual do ser humano?
Se V. Sª. percebe essa modificação, então, realmente alcançamos um aprofundamento na Mensagem, ao qual devemos novos reconhecimentos, os quais, todos, servem para ampliar o pensar, para a elevação do nosso comportamento e para o enriquecimento de nosso espírito num agradecimento vivo a Deus!




Agora, levanta-se a seguinte e não menos importante questão:

A escolha das palavras examinadas foi casual?
Ou há, atrás disso, um caminho oculto,
um método próprio para o aprofundamento?

Será que V. Sª. já percebeu do que se trata ou isso lhe permaneceu oculto?


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Então, juntemos agora, uma vez, as palavras examinadas com seu profundo sentido:

·       nada” refere-se ao principal mandamento do ser humano;
·       fácil” refere-se à dificuldade do nosso trabalho que nos foi imposta;
·       fazer” refere-se aos meios de pressão utilizados;
·       mandamento” refere-se ao auxílio do amor.

O que fizemos para encontrar todas essas relações? Na verdade seguimos a indicação de Abdrushin citada na dissertação “Fios de luz sobre vós”, que nos aconselhou a olhar em diversas direções!

As direções, seguidas pelo nosso pensar, não são aquelas da Cruz isósceles da Verdade, que irradia os quatro princípios fundamentais de qualquer construção:






Ø    o princípio do que é dirigente,
Ø    o princípio do que é ordenador,
Ø    o princípio do que é mediador,
Ø    o princípio do que é doador?


Estes quatro princípios são fundamentais para a formação, existência e florescimento de todo empreendimento, quer seja algum trabalho profissional ou doméstico, uma empresa, um estudo, uma política nacional, sim, o Universo inteiro. Eles se referem, correspondentemente, ao que é dirigente(braço superior), ao que é ordenador nas regras e leis correspondentes (braço inferior), ao que émediador, ou seja, os meios necessários de qualquer espécie (braço esquerdo), e ao que é doador, que, em amor, desempenha a ação desejada e leva-a a frutificar (braço direito).
O cumprimento dessas quatro diretrizes principais, na compreensão e na execução de cada trabalho, garante a relação correta para com a realidade, a ordem auxiliadora, as bases indispensáveis e a execução para o bem da coletividade.
Isso vale em especial para o aprofundamento na Mensagem. Seu ensinamento universal, oriundo das altitudes da Luz, engloba a construção e os fenômenos vivos na Criação, os quais, todos, originaram-se na Cruz da Verdade e por ela são vivificados. A aplicação dos princípios desta Cruz isósceles poderia, por isso, ser o caminho mais seguro para o aprofundamento na Mensagem e para a descoberta da amplitude, da vivacidade e da verdade atrás e sobre as palavras!
Nós o vivenciamos em uma de suas frases, a qual, no início, parecia-nos estranha, mas que agora se encontra diante de nós com plena clareza, após termos conseguido decifrá-la com o auxílio dos princípios construtivos da Cruz. Esse método de aprofundamento e de pesquisa deixa-se aplicar igualmente sobre um conceito individual da Mensagem, bem como também sobre um parágrafo, uma dissertação inteira e sobre a própria Mensagem. Ele sempre nos permite descobrir aquilo que é determinante, os elementos integrantes, as leis, as associações, a vida, o sentido, a aplicação dos fenômenos da vida, sim, tudo o que temos de conhecer, se quisermos assegurar e cumprir nossa caminhada ascensional e nosso servir na Criação.
Há, por isso, o chamamento urgente, para utilizar este método! Também isso não será fácil de início, mas com certeza o será depois de um tempo de aprendizado necessário. Quem se esforçar seriamente por isso, para reconhecer as maravilhas da vida com base nos princípios, dos quais ela surgiu, este chega, com toda a certeza, ao pleno aproveitamento da Mensagem e da vida. Será que pode haver um caminho mais elevado para a adoração do Criador?
Depois de termos examinado profundamente essa uma frase da Mensagem, o que nos levou a um panorama bem amplo do acontecimento mundial, podemos extrair disso esse ensinamento:


A vida não é de forma alguma
uma energia solta,
mas, sim, uma força
em tensão constante e absoluta!


Essa tensão energética, que é una com as leis universais, vivifica o grande circular das irradiações na Criação e provoca o constante desenvolvimento contínuo para o aperfeiçoamento de seus habitantes, numa beleza cada vez maior, numa felicidade cada vez mais reluzente! A participação consciente nessa maravilha permanente, é isso o que está em jogo para a humanidade desencaminhada.
Quem chegar ao reconhecimento consciente desta séria situação, também adquire a convicção da presença real e permanente da elevada vontade do Criador, em todos os lugares e em todas as coisas.
O caminho assim mencionado não é, de forma alguma, uma coisa do estudo, do dinheiro ou de uma vocação extraordinária, mas, sim, apenas uma questão de abrir-se para aquilo que é maior do que a criatura humana. O caminho está amplamente aberto a cada um, desde que ele tenha conservado sua qualidade e dignidade como ser humano ou a tenha reconquistado.
Toda a esperança na realização das elevadas promessas nos é permitido, desde que cada um tenha a coragem de caminhar adiante e rumo ao alto, para o bem da paz, da vida e da sagrada obra de Deus! A plena assimilação do elevado conteúdo espiritual da Mensagem, em seu contínuo aprofundamento, é a condição indispensável para tanto.




17/18.07.1997




Por que a Verdade
é tão difícil
de ser reconhecida,
de se aprofundar nela,
de utilizá-la?



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