terça-feira, 4 de julho de 2017

As Revelações de João







As Revelações de João


João, o servo de Deus, vos chama seres humanos, assim como vos chamou quando ainda estava entre vós, em carne:

Arrependei-vos, porque o Reino de Deus está próximo!

E novamente ele chamou quando não mais se encontrava sobre a Terra.

Ele vos anunciou o que Deus lhe revelou, o que pôde ver com os novos olhos de seu espírito. Deveríeis ter aprendido com isso, deveríeis ter assimilado isso, para que vossa vida torne-se melhor.
Mas não aceitastes as palavras da forma como foram pronunciadas.

Mexestes nelas e as torcestes e virastes, até que vós próprios não éreis mais capazes de compreendê-las. O que era tão simples, isso confundistes, o que deveria ter vos soerguido, transformastes numa corda que vos puxou para baixo.

Agora clamo pela última vez. Trago-vos a revelação de Deus, assim como a trouxe para vós há mais de mil anos.

Se a compreenderdes e aceitardes, então pode acontecer que com isso algumas almas ainda possam ser salvas. Se não, vosso destino terá que se cumprir, seres humanos. Vós mesmos, ninguém mais, causastes isso para vós!

Ouvi agora o que João tem a dizer-vos:

Graça esteja convosco e paz Daquele que é e que era e que vem, assim eu vos saudei naquele tempo. Hoje posso falar:

Graça esteja convosco Daquele que é e que era e que veio e habita agora entre vós! Que a graça do Deus triplo esteja convosco. Que a força de Deus vos preencha, vós que ledes estas palavras, para que vossas almas sejam abertas ainda na última hora.
Eu, João, fui um ser humano como vós. Deus, porém, concedeu-me graça abundante, para que pudesse servir aos seus Filhos eternos, depois disso, abandonei a Terra e pude subir para Patmos, a bem-aventurada Ilha na Luz lá no alto. Não foi para que eu pudesse gozar lá de toda a bem-aventurança, mas os olhos de meu espírito foram abertos de modo imenso e amplo para que eu pudesse ver o dia de Imanuel, o Juízo do Senhor.

Não foi para mim que esta visão foi dada, mas para vós, seres humanos, para que não corrêsseis despreparados para dentro da destruição.

E ouvi som de trombeta, forte e poderoso, de modo que poderia despertar os que estavam nas sepulturas. E uma voz sobrepujou o som férreo e clamou:

“Eu Sou o Alfa e o Omega, o Primeiro e o Último, o Começo e o Fim, o Sempiterno, Todo-Poderoso. Eu Sou o “Eu O Sou”. Sem Mim nada existe.

Ouça-me, João! O que tu verás, escreve num livro e envia-o às sete partes do Universo, para que o leiam e possam tornar-se inteligentes.

Os nomes, porém, das sete comunidades universais são: Éfeso, Smirna, Pérgamo, Tiátira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Ouve para elas, vê para elas, escreve para elas!”

Eu, porém, me virei para ver quem falava comigo de forma tão poderosa. Então vi sete candeeiros altos, brilhando em ouro. Eram as imagens das sete comunidades, cada uma diferente da outra.

Os sete candeeiros estavam em semicírculo, no centro deles, porém, encontrava-se o Filho do Homem, vestindo uma veste longa e branca, presa por um cinto dourado. O cabelo e a barba pareciam branco-prateado, seus olhos brilhavam como chamas e deles partiam raios que iluminavam todo o Universo.

Seu semblante irradiava como o sol. De sua boca, porém, saía uma espada afiada, de dois gumes. Na mão ele segurava sete estrelas: os guardiões das sete comunidades universais.

Quando o vi, caí em adoração. A força que partia Dele era tão grande que eu me encontrava como morto aos seus pés. Mas Ele estendeu sua mão direita e falou:

“Não temas, Eu Sou, o Eterno, Eu Sou, o Vivo. Estou vivo e onipresente de eternidade a eternidade. Eu tenho as chaves do inferno e da morte, para amarrar o que está amaldiçoado, para libertar o que se converteu.” 


Imanuel


Extraído do livro: Chamados da Criação Primordial (Rufe aus der Urschopfung - 1935):