terça-feira, 26 de março de 2019

Seres da Natureza XXI







Encontro com os seres da natureza

por Eduard Hosp Porto

(continuação)

Findhonr-Garten  No extremo norte da Escócia – II

Os conselhos dos entes da natureza que eles recebiam devido a muitos problemas relacionados com a horta, eram imediatamente utilizados e as consequências foram colheitas surpreendentemente abundantes.

(continuação)

Em 1964 já vicejavam em Findhorn 65 espécies diferentes de verduras, 21 frutas e 42 qualidades de ervas.
Peter Caddy escreveu mais tarde sobre isso: Quando a força vital se formou no solo, as plantas se desenvolveram e tornaram-se rapidamente resistentes contra doenças e pragas. Todos os fenômenos vitais foram acelerados na horta. Os entes haviam nos dito:
‘Em relação à força vital o solo melhorou enormemente. Vós não trabalhastes apenas como poucas pessoas anteriormente, mas, além disso, nós ainda enviamos à terra uma continua chuva de nossas irradiações. Foi um trabalho em conjunto e por causa desse impulso tudo cresce mais rápido do que o normal’.

Às perguntas de diversas naturezas, os bem sucedidos jardineiros de Findhorn encontravam frequentemente resposta junto a um ente da região. Este vinha então como porta voz do mundo dos seres da natureza. Assim ele havia contado que todos eles trabalham com forças de irradiação – ao contrário dos seres humanos que só pensam em elementos químicos e secundários. A melhor contribuição, que o ser humano poderia dar ao solo, seria o seu bom intuir, o primeiro pode doar força, o segundo amor.
Também é decisivo – assim ensinavam os seres da natureza – confiar na própria intuição no contato com a natureza:

“Quando tu estás exatamente no trabalho e sentes, de repente, que seria certo plantar uma determinada espécie de verdura em um determinado local, então faça isso, mesmo se com isso todo o ambiente em volta tenha de ser modificado. (...) Se tu plantares a planta certa no local certo verás onde deve ser semeada a próxima planta. (...) Tu irás ver como a horta inteira irá se desenvolver, enquanto tu realizas cada trabalho individual sucessivamente.Tu não necessitas de um plano rígido.”

O sucesso extraordinário do grupo de Findhorn logo se espalhou. A isso se associou que análises realizadas pelo “Conselho do Condado de plantio de hortas”, foram tão sensacionalmente valorizadas, que uma emissora de rádio pediu permissão para poder relatar sobre os métodos de plantio. Entretanto, ainda não era o momento propício para falar publicamente a respeito da ligação com os entes da natureza e, assim, os inacreditáveis resultados foram particularmente atribuídos ao uso intensivo de adubos orgânicos e compostos no preparo do solo.

Contudo, os resultados que o grupo na baía escocesa de Findhorn obtinha, tomavam proporções cada vez maiores. Assim, por exemplo, foram colhidos repolhos de grandíssimo peso; uma couve-flor cresceu a tais proporções gigantescas, que quase não era mais possível uma pessoa ergue-la; ela nutria a família por semanas. E tudo isso em um solo pobre, que meses antes consistia predominantemente de areia e pedregulhos.

Mas não se tratava absoluta e unicamente do tamanho e da quantidade:

A comunidade de Findhorn aprendeu que todos os alimentos que são cultivados num trabalho consciente e em conjunto com os entes da natureza, possuem um maior “valor nutritivo e de vibração”, o que contribui para tornar o corpo humano mais receptivo para valiosas irradiações do sol, do ar e do cosmos.

(continua)










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