Lembrança da Força Luminosa
por Otto Ernst Fritsch
Descrevo aqui as Palavras do Senhor, infelizmente apenas de lembrança e por isso somente de acordo com o sentido, mas, segundo minha convicção, reproduzidas com grande fidelidade:
(continuação)
③④ Em Kipsdorf eu disse certa vez ao
Senhor: “Estou tão triste,
esforço-me em penetrar na Mensagem e mesmo assim não me torno melhor e também
não amadureço”. Então o Senhor
sorriu bondosamente: “Isso lhe parece assim. Nenhum ser humano sabe
onde se encontra e também não deve saber. Não existe nenhum espírito
humano nesta Terra que, até agora, tenha absorvido em si sequer a centésima
parte da força.”
Quando o Senhor viu meu rosto horrorizado,
novamente sorriu e disse: “Por causa disso o senhor não deve se desesperar;
enquanto as trevas dominarem, ainda não será possível ao ser humano por
enquanto absorver completamente a força luminosa.” − Mais tarde, para minha
melhor compreensão sobre o fenômeno descrito pelo Senhor, fiz a seguinte comparação: Quando o ar puro, fresco e
natural do ambiente externo é poluído pelo pó e pelo cheiro do combustível de
muitos automóveis, então nenhum ser humano que precisa ficar nas proximidades
do trânsito consegue inspirar completamente um ar puro, natural e não poluído,
que promove a construção. A “atmosfera espiritual” desta Terra está atualmente
de tal forma empesteada por más intuições e pensamentos, que mesmo os melhores
dentre os de boa vontade não podem ter a mínima ideia do efeito que pode causar
o ar refrescante e vivificante de uma atmosfera de matéria fina purificada, que
deixa transpassar sem resistência todas as irradiações luminosas, incidindo
sobre o ser humano inteiro, sobre o espírito, a alma e o corpo...
③⑤Foi em Kipsdorf, eu disse pesaroso ao Senhor: “Apesar da Mensagem, ainda não me tornei absolutamente mais
maduro; ainda tenho desejos, planos e esperanças”. Ao que o Senhor respondeu: “Assim está certo,
assim deve ser! Um ser humano que não tem desejos, esperanças e planos,
não vive mais! Somente eles conseguem conduzi-lo interiormente a uma
meta. Diferente é comigo, que não tenho planos nem desejos, mas eu cumpro.
Deixo que tudo se desenvolva...” (Nota: infelizmente o cronista só pode
reproduzir de forma aproximada e de memória o que segue, faltam algumas coisas)
“A força flui...” (Nota: O Senhor
é a fonte da força, consequentemente, tudo o que o Senhor pensa, fala e faz é cumprimento. Mas, nós, seres humanos,
precisamos absorver a força, trabalhar com ela e processá-la, e então repassar
para a matéria grosseira)!
③⑥Abdrushin disse certa vez ao Sr. Halseband, o “Cavaleiro branco”, mais
ou menos o seguinte: “Hoje ainda é muito cedo para falar disso, mas o espírito
prussiano autêntico será um dia exemplo em toda a Terra”.
(continua)
Extraído (em continuação) da Cópia de um manuscrito de Otto-Ernst Fritsch