Uma grande dor passa por
todos os países
Por Abdrushin
Pressentindo
de modo apático, encontram-se agora todos os seres humanos diante de algo
incompreensível. Até o ponto em que ainda podem pressentir, isto é, intuir.
Chamo mais uma vez para o despertar, finalmente, do turbilhão absurdo da
superficialidade intoleravelmente vazia! Pela última vez!
Que
escárnio e zombaria sejam a resposta a isso. Em breve, emudecerão subitamente,
e a desgraça abater-se-á pesadamente sobre todos os zombadores.
E quando
o medo, por fim, lentamente tomar conta dos seres humanos, que tentem então
limpar-se mais uma vez com os subterfúgios do cérebro deformado. Que confiem na
sabedoria escolar, à qual tantas vezes recorreram, que tomem suas
condecorações, seus títulos, honrarias, glórias, os médicos, pregadores, juízes
e governantes! Também todo o ouro e o que mais ainda supõem possuir! Que
procurem também aqueles, que falsamente se deixam intitular de guias e
profetas, ou que o queiram ser – que lhes peçam auxílio como prova de sua
missão – nada será capaz de alterar sequer um fio de cabelo daquilo que tem de
vir; pois todo o saber terreno, toda a força e poder dos seres humanos existem
somente na sua imaginação, não são nada diante de Deus. Serão varridos agora
todos os vermes das trevas! Destroçada toda a vaidade humana.
Contudo,
àqueles poucos, dispostos a ouvir, seja dito: epidemias só podem alastrar-se lá,
onde lhes é aberto o caminho para isso. A maré não sobe nenhuma polegada a mais
do que lhe fora pré-determinado. O fogo das entranhas da Terra e de cima não
lança a sua destruição nem a largura de um pé além do permitido. As tempestades
rugem seu curso bem determinado. E quando a Terra, até agora firme, tremer,
quando montanhas tombarem, novas surgirem, quando regiões inteiras forem
destruídas... nada acontece sem a firme condução da vontade divina! Que isto
lhes seja um consolo!
Pentecostes 1929.
Revista “O Chamado” - caderno 13 (Der Ruf) – livro: Respostas a
Perguntas – 13.1
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