O Tesouro Desconhecido do Homem
Por André Fischer
Quantas pessoas sabem algo desse
maravilhoso tesouro de todos que, traz aos que o encontrar, a verdadeira
felicidade e paz?
Pouco encontrado e levantado ele
é! E para ninguém ele é tão difícil de alcançar apenas tal como, um presente
encontrado sempre naquele mesmo lugar, porque se baseia na posição do homem
moderno, até muito menos oculto: ele repousa no seu próprio interior!
Bem, a vida excede em todos os
eventos diariamente para nós, de modo algum com clara indicação de onde a
estrada e a sorte vão se encontrar. Mas são inúteis, todas estas chances quando
compete ao homem agir: se ele não estiver com pressa de ter sua folga cotidiana
"pausa", a fim de seguir seu coração para "ouvir em si
mesmo", usando seus poderes mentais desta vez por outra coisa que não mais
aos interesses puramente materiais, tais como, na exploração do significado
mais profundo deste ou daquele evento.
Considerando essa oportunidade
dependente de uma "pausa" diária costumeira situada ao próprio teste de
se pensar melhor, é possível ao leitor desta indicação alegar como dificuldade
a condição de liberdade do homem de hoje.
É peculiar e diretamente
impressionante ver quase em toda a parte, para o indivíduo, a família, os
sindicatos, os partidos, bem como para países inteiros e povos, que o principal
esforço de todos é o de recuperar a sua "liberdade".
Provavelmente são apenas com as
palavras, porque o que as pessoas imaginam, na verdade, sob o termo "liberdade"
é qualquer coisa, menos a liberdade que convém ao homem como um ser humano!
Mas se apenas a palavra manteve-se, então deve ter havido algo de raro com a liberdade do homem, se tantos, apesar de todos os abusos lamentáveis e tristes, experientes com esta bela palavra "liberdade" que não se pode esquecer, ainda reconhece infelizmente mesmo em desgraça e total aberração a precisão de seu misterioso poder.
Sim, certamente, há algo estranho
com a liberdade do homem, e todas as suspeitas são vindas mesmo de seu coração!
Mas algum deles estaria ciente
disso? Para saber como ficar com a sua verdadeira liberdade e até mesmo a
maneira de ter a chave do tesouro dentro de seu coração?
Sim, amigo, isto é assim, com a
verdadeira convicção você vai realmente dar uma "pausa", para fazer o
teste ousado e livre em sua própria verificação de uma melhor reflexão:
Um tesouro é um valor que doa a
verdadeira felicidade, sem iludir. Em todas as desilusões é porque a felicidade
vinda para as pessoas exige cobrança de um valor recebido puramente terreno,
perecível. Porque, com cada “desacerto” do suposto valor passa de uma só vez
toda a sorte. Isso na verdade o próprio homem terreno não pode evitar nunca, porque
mantém constantemente a formação de delitos.
O ser humano para mentir nem
sequer tem ao lado dele: seu corpo terreno. Até mesmo desse cada um tem que se
desfazer.
Felicidade eterna e felicidade
assim também sem desilusão, tão somente um valor imperecível pode doar. Então
de um valor assim eterno, cada pessoa confia incondicionalmente.
No entanto, um ser humano, como
quais? Será que ele tem um valor real, além do que todos os "valores"
apenas aparentes da terra?
Sim! E somente esse valor é o
único que nos torna humanos, o que também faz daquele ser o Senhor na criação!
É a possibilidade ilimitada de desenvolvimento de sua mente!
Imperecível é este valor, porque
pertence ao espírito imortal, e assim nenhuma potência pode impedir as pessoas
de seu desenvolvimento interior, então ele não vai deixar que isso aconteça mesmo.
E é um valor real porque o homem coopera
com o seu desenvolvimento espiritual, como componente útil da verdadeira vida
com uma consciência cada vez maior da existência na grande engrenagem da
Criação.
Este é um tesouro para doar
fortuna pura e nobre, como o tesouro que o povo sempre sonhou, mas que eles,
nas poucas exceções, não encontravam, porque nunca procuraram por ele desde
então, no lugar onde seria possível de se achar!
Consiste na possibilidade de desenvolvimento
pessoal ilimitado, averiguando com o pensamento independente, por sentimentos
próprios!
Mas esta forma de
desenvolvimento, todo mundo dispõe dentro de si como a única posse verdadeira,
válida, é claro, apenas para aqueles que a exploram, que em si é gratuito e não
conforme obrigações terrenas, nem por exigências vinculadas.
Porque o desenvolvimento significa
movimento e progressos, na contagem real de vida.
E todo mundo pode levantar o seu
tesouro, que isso é bom, ao interessado em juros compostos, então não se pode
retardar nenhum instante de liberdade interior para com o próprio movimento
como intervenção adicional, por nada.
Até mesmo alguns humanos que
duvidam disso ainda aspiram por essa liberdade. Condiz ao caminho estreito que
o leva para o único tesouro que significa a verdadeira felicidade.
Assim você fica sendo um ser livre! Eu chamo isso de mais um solto.
E aos outros eu diria: com sua
liberdade legítima, todos seus esforços são rendáveis!
Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 11 – 1937 – conforme tradução inédita para o português.
Aos que apreciam a leitura do
artigo pelo seu original, segue o texto nessa modalidade, em alemão com a
ortografia da época:
Vom ungehobenen Schatz des Menschen.
Von André Fischer
Wieviel Menschen wissen noch etwas von jenem wunderbaren Schatz, der allen
denen, die ihn finden, wahres Glück und wahren Frieden bringt?
Ungefunden und ungehoben ist er! Und kein zweiter ist so schwer zu
erreichen heute wie, eben dieser eine, denn er ruht an jenem Ort, von dem der
heutige Mensch am allerwenigsten weiß: er ruht in
seinem eigenen Innern!
Wohl bringt das Leben, in all dem Geschehen, das täglich an uns vorüberzieht,
so manchen klaren Hinweis, wo der Weg und das Glück zu finde sind. Doch unnütz
sind all diese Hilfen, wenn der Mensch das Seine nicht dazu tut: wenn er nicht
in seinem alltäglichen Hasten und Jagen einen Augenblick „innehält“, um sich
„an sein Inneres zu halten“, um „in sich zu lauschen“, um seine Denkkraft doch
auch einmal für etwas anderes zu verwenden als für das ausschließlich materielle Interesse, so zum Beispiel für das
Ergründen des tieferen Sinnes dieses oder jenes Geschehens.
Solch eine
Gelegenheit eines „Innehaltens“ zu eigenem Prüfen und weiterem Denken kann der
Leser dieser Schrift in Betrachtung des angeblichen „Kampfes um Freiheit“ der
heutigen Menschheit finden!
Den sonderbar und direkt auffallend wird es, festzustellen, wie fast
überall, für den Einzelmenschen, die Familien, die Vereinigungen, die Parteien,
wie für ganze Länder und Völker, eines ihrer Hauptbestreben darin besteht, ihre
„Freiheit“ zu erlangen!
Wohl nur dem Worte nach, denn was sich die Menschen eigentlich unter dem
Ausdrucke „Freiheit“ vorstellen, ist alles andere als die Freiheit, die dem
Menschen als Mensch geziemt!
Aber wenn auch
nur das Wort noch geblieben ist, so muß es doch
etwas Besonderes sein mit der Freiheit des Menschen, wenn so viele, trotz aller
traurigen und unseligen Mißbräuche, welche dieses schöne Wort „Freiheit“ leider
erfahren hat, immer noch von seiner geheimnisvollen und anerkannten Macht erfaßt
sind und, selbst in schmachvollster Verirrung, es eben nicht vergessen Können.
Ja gewiß, es ist etwas Sonderbares mit der Freiheit
des Menschen, und jeder ahnt es auch in seinem Herzen!
Aber wird dieses Ahnen auch in einigen zum Wissen werden?
Zum Wissen, daß sie mit ihrer wahren Freiheit auch schon den Weg und den
Schlüssel haben zu jenem ungehobenen Schatz in ihrem Innern?
Ja, Freund, dem ist so, und wahre Ueberzeugung davon wird
auch Dir Werden, so Du wahrlich „innehalten“ wirst und in Dir, mutig und frei,
zu eigenem Prüfen und weiterem Denken schreitest:
Ein
Schatz ist ein Wert, der wahres, ungetrübtes Glück spendet. Alles Unglück aber
kommt daher, daß die Menschen den glückspendensollenden Wert immer und immer
wieder in rein Irdischem, also Vergänglichem suchen. Denn mit dem jeweiligen
„Vergehen“ des vermeinten Wertes, vergeht auch sofort wieder das Glück.
Irdisches wirklich besitzen kann der Mensch nie und
nimmer, weil Irdisches eben ständig im Werden und Wiedervergehen ist.
Der Mensch besitzt ja nicht einmal jenes ihm zunächst
liegende Irdische: seinen Körper. Denn auch diesen muß jeder einmal liegen
lassen!
Unvergängliches
Glück, und damit auch ungetrübtes Glück, kann also nur ein unvergänglicher Wert
spenden. Also ein unvergänglicher Wert, den jeder Mensch ganz und unbedingt
besitzt.
Hat aber der mensch einen solchen? Hat er einen
wirklichen Wert, neben welchem alle Erden „Werte“ nur Schein sind?
Ja! Und nur dieser Wert ist es, der den Menschen erst zum
Menschen macht, der ihn auch zum Herrn in der Schöpfung macht!
Es ist: die unbeschränkte Möglichkeit der Entwickelung
seines Geistes!
Unvergänglich
ist dieser Wert, weil er dem unsterblichen Geist angehört, und weil keine Macht
den Menschen in seiner inneren Entwickelung hindern kann, so er es nicht selbst
geschehen läßt.
Und ein Wert ist es, weil der Mensch mit seiner geistigen Entwickelung ja
überhaupt erst zum wahren Leben kommt und mit einem sich immer steigernden
Daseinsbewußtsein im großen Schöpfungsgetriebe als
nützlicher Bestandteil mitwirkt, als solcher aber auch unbedingt geschützt und
gehoben wird.
Das ist ein Schatz, der reines und hehres Glück spenden kann, der Schatz,
von dem die Menschen immer träumten, den sie aber, mit wenigen Ausnahmen, nie
fanden, weil sie ihn immer da suchten, wo er nicht ist und auch nie sein kann!
Er besteht in der Möglichkeit der unbegrenzten, inneren Entwickelung durch
eigenes Prüfen, eigenes Denken, eigenes Empfinden!
Doch diese Möglichkeit der Entwickelung, die jeder in sich trägt als einzig
wahren Besitz, kann natürlich nur derjenige ausnützen, der in sich frei ist und
sich nicht an Irdisches gebunden hält, oder sich nicht von irdischem binden läßt.
Denn Entwickelung
heißt: Bewegung und Weiterschreiten, dem
eigentlichen Leben entgegen.
Und jeder kann diesen seinen Schatz heben, das heißt
nützen, und Zins und Zinseszinsen tragen lassen, so er selbst nicht zu träge
dazu ist, und nicht selbst seine innere Freiheit der eigenen Bewegung und des
eigenen Weiterschreitens für nichts verschachert hat.
All dieses ahnt noch mancher Mensch, wenn er von der Freiheit hört. Sie ist
der schmale Weg, welcher ihn zu dem einzigen Schatz führt, den er je besitzen
kann und der ihn das wahre Glück gibt.
So werdet denn in Euch frei! Das rufe ich den Einen zu.
Und den Anderen
möchte ich sagen: So Ihr die Freiheit schon errungen habt, nütze sie nach allen
Euren Kräften!