A Torre de Babel – Vista Hoje
pelo Dr. Alfred Fischer
"Vem, vamos construir a
cidade e a torre, cujo topo pode chegar até ao céu. a qual nos dará um
nome"
Assim, lemos no Antigo Testamento
sobre a Torre de Babel. Babilônia foi a cidade mais importante da antiguidade.
Pensamentos semelhantes vir sobre
o observador sério quando ele vagueia através da Exposição Mundial de Paris.
“Não há arte sem a técnica e nem
tecnologia sem a arte"– é escrito como um lema em todas as línguas – e um
símbolo do estado da cultura de todas as nações e seu progresso deve ser esta
visão de mundo.
Em vez disso, vemos por
experiência – "Nenhuma arte nem tecnologia" – que a técnica é a
medida idolatrada, ao invés de servir - ela corta o elo espiritual criativo de
vida, em todas as áreas para a execução só a partir de efeitos inertes sobre
materiais brutos.
E o sucesso: nós administramos claramente. A comparação dos
resultados avaliados favorece a presteza da máquina e a sua classificação
mecanizada de manter os serviços igualados em tamanhos de todo o lote. O que
poderia significar recursos melhores para esta máquina se ela estivesse bem
calibrada! Assim torna-se mais e mais
crescente, a tendência de se tornar mercenário do homem.
E o próprio homem... Ele vagueia
sem poder fazer nada acerca de acumulação dos produtos da civilização moderna. Em
vão você procura uma base unificada, menos sofisticada – tanto na estrutura
externa de toda a exposição, como na implementação interna das salas e
edifícios, bem como nas exposições.
Resolver a situação confundindo
os visitantes com superabundância das coisas em oferta para admirar em todos os
lugares é deprimente. Consumidores deixam as grandes lojas de departamento de
artes semelhantes, enfastiados ou cautelosos com a inundação de ofertas da
metrópole para encontrar algum substituto pelas grifes de Paris ou ser
atendidos em qualquer um dos lugares com cadeias de possíveis estampas que são
para servir o sentido do prazer externo [com marcas internacionais].
A confusão é evidente. O tempo caminha
com o provimento de novos fenômenos, mas este é apenas o reflexo da situação
completamente rasgada de pessoas e nações na Terra como um todo.
Por quê? Porque o homem se afastou
da posição de servir, como feudo da libra divina, necessariamente com humildade
e alegria, para afetar as leis inamovíveis da criação.
Ele acreditava que pelas forças
das trevas, seria capaz de tornar-se senhor autocrático da terra, mas sem saber
lidar com isso, não conseguiu soberania para desfazer seu erro indelével.
Estamos nessa situação em toda
parte: tudo em invenções e
inovações só servirão na primeira linha de guerra especializada para
atualização. Todos os países do mundo estão se adaptando na economia de guerra
a fim de servir a paz.
Essa contradição absurda ainda precisa ser mais evidente?
De Leste a Oeste fumegante já
dissimulam os incêndios inevitáveis.
Ainda não seriam estes os sinais (final) de tempestade dos tempos?
Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 12 – 1937
Aos que apreciam a leitura do artigo pelo seu original,
segue o texto nessa modalidade, em alemão com a ortografia da época:
Ein Reisebrief
aus dem Leserkreise:
Der Turmbau zu
Babel – heute gesehen –
Von Dr. Alfred Fischer
„Wohlauf, laßt uns Stadt und Turm bauen, des
Spitze bis an den Himmel reicht, daß wir uns einen Namen machen.“
So lesen wir im Alten Testament über den Turmbau zu Babel. Babylon war die bedeutendste Stadt des ältertums.
Aehnliche Gedanken überkommen den ernsten Betrachter, wenn er die Pariser
Weltausstellung durchwandert hat.
„Pas de l’art sans technique et pas de technique sans art“ – steht als
Motto in allen Sprachen geschrieben – und ein Sinnbild über den Stand der
Kultur aller Nationen und ihre Fortschritte sollte diese Weltschau sein.
Statt dessen, was
erleben wir – „Keine Kunst ohne Technik“ – Die Technik wird zum vergötzten
Herrscher, statt zur Dienerin – Man schneidet den Faden des Geistig-Schöpferischen
ab, nur aus dem Materiell-Grobstofflichen heraus soll das lebenspendende
Schöpferische auf allen Gebieten des Seins geschaffen werden.
Und der Erfolg: Wir schen ihn deutlich. Ein gegenseitiges
Uebertrumpfenwollen mit Zahlen un Leistungen – ein Uebertönen mit Größe und Monumentalität, eine Ueberwertung der Maschine und
des Maschinellen. Was könnte alles diese Maschine Gutes leisten, wenn sie im
rechten Gebrauch stünde! So wird sie zum sich immer mehr übersteigernden,
fauchenden Tyrannen des Menschen.
Und der Mensch selbst. Er irrt hilflos umher in dieser änhäufung von
Erzeugnissen der modernen Zivilisation. Vergebens sucht man nach einer
einheitlichen, noch so bescheidenen Grundlage – sowohl im äußeren Aufbau der ganzen Ausstellung, wie in der inneren
Durchführung der Hallen und Bauten, als auch in den ausgestellten Gegenständen.
Verwirrend legt sich die Ueberfülle aller zu bestaunen den Dinge den
Besucher aufs Gemüt. Ueberfüttert und ermüdet verläßt
er das große, warenh aus ähnliche Getriebe, um irgendwo erschöpft oder
resigniert im Fluten der Weltstadt Paris Ersatz oder Erholung zu finden in
irgend einer der Erheiterungsmöglichketten, die der äußeren Sinne-freude diene
sollen.
Die verwirrung ist ersichtlich. Die Zeit nennt es Ueberfülle der neuen
Erscheinungen, sie ist aber nur das Spiegelbild der völlig zerrissenen
Situation der menschen und Nationen auf der Erde insgesamt.
Warum? Weil der Mensch sich gelöst hat aus der dienenden Stellung, als
Lehensträger des göttlichen Pfundes auf Erden demütig und freudig in der groben
Gesetzmäßigkeit der Schöpfung zu wirken.
Staff dessen
glaubte er sich zum autokraten Herrn der Erde machen zu können, die dunklen
Kräfte aber, die er rief und nicht mehr meistern kann, werden über ihm
zusammenschlagen.
Wir schen es allenthalben: Alles, was an Erfindungen und Neuerungen
geschaffen wird, dient in erster Linie der Kriegsmäßigen
Hochrüstung. Alle Länder der Erde stellen sich auf Kriegswirtschaft um, um dem
Frieden zu dienen.
Kann man die Groteske noch deutlicher machen? Im Osten und Westen schwelen
schon richtige Brandherde.
Versteht man
immer noch nicht die Sturmzeichen der Zeit?