Juventude
Por Charlotte
Von Troeltsch
Assim
permanece, o “Século da criança“ sem definir um fim!
Após ter
seus direitos que são tantas vezes defendidos também existem os deveres.
"Deveres
é tudo o que temos", dizem os adultos e as pessoas idosas, "que é
justo também ao menino energicamente contra eles, o qual está acostumado a
ver a vida como uma cadeia de benefícios para o seu progresso”.
Mas
esta euforia em demanda pelo mais correto rapidamente diminui, quando os
adultos fraquejam com a chantagem emocional imposta pela juventude.
Nossa
situação como fica pai? Para onde vamos?
Os
pais se sentem sobrecarregados com a direção de seus filhos, que têm o trabalho
de um dia cheio, totalmente para ser regulado, como deveres de escola, esporte e
outras coisas extras.
As
crianças olham para o lar em família como garantida acomodação de facilidade no
atendimento, e quanto mais o pai e a mãe demonstram o seu descontentamento com
a situação, ainda mais importantes e exigentes eles aparentam no trato.
“E
não se pode ser feito nada em absoluto contra o fato das crianças permanecerem
indiferentes?“ pergunta que os pais reagem num suspiro. "Certamente nada custa
aos nossos filhos, quando para os quais, precisamos fazer, por vezes muito além
de nossos meios. Isso também é nossa obrigação?
Certamente
que eles têm obrigações! Para que você possa orientar seus pais e levá-los ao
conhecimento de fato, não é através de ações judiciais nem discutindo, mas pela
vida.
Dê-lhes
o exemplo com suas próprias ações! Assim como é para um deve ser para o outro, até
com os empregados domésticos, com todos os seus semelhantes, isso sem palavras
irá levá-los a aprender a reconhecer que nada pode haver sem compensação, nada
começa bem sem a demonstração de interesse de um com a situação do outro.
Dê-lhes
uma infância ensolarada, com a paz irradiada em Casa, que ela ensina a ver como eles próprios, também fazem
parte deste sol, para poder contribuir pela paz.
Assim
as crianças podem ajudar com prazer. Até mesmo pelo latente instinto de
imitação elas percebem com alegria a oportunidade de fazer como os adultos
estão demonstrando. Sentem-se até mesmo importantes quando nada lhes fora
exigido, estando ainda assim autorizados a executar algo de forma independente
e responsável. Mas por que esta propriedade da criança é tão pouco explorada pelas
famílias?
Porque
a mãe quase sempre tende a evitar os inconvenientes, ensinando a criança os
melhores critérios como vantagens para poder monitorar suas ações. Ela acha que
assim vai sair mais rápido e melhor sem dificuldades e nenhum esforço. Resulta
em mais rápido, mas prejudica a criança. Pela visão da mãe aparenta vantagem
que na certa vale apenas de relance – como atitude adulta – contra os reais
princípios, corretos para serem transferidos.
Desde
então, estimula seu grande uso para fora de casa, com obrigações subjacentes
imbuído pela vitória como lei da vantagem.
Contra
isso não há luta de volta, recuperação. O ensino da escola exige seus direitos,
sobre a formação geral do adolescente. Mas onde, desde o seu início, a influência
maior na criança foi plantada, que supere verdadeiramente, a parte ativa da
família, com seu interesse nessas responsabilidades, ainda acrescidas de
sentimentos naturais da intimidade no lar.
"Sim,
se a influência de diferentes comportados colegas de classe não interferir!",
Argumentam muitos. Admitindo-se que essa influência muitas vezes, seja muito
forte, mas decisiva, seria somente se os pais não deram à criança sua formação
satisfatória.
Pertence
a isso em primeiro lugar o fato de que os pais não estão em nível superior ao
da criança, nem mesmo preparados em didática e nem educacionalmente, mas que apenas
vivem com elas! Eles devem participar mais do pensamento e sentimento infantil,
para compreender cada emoção no despertar da alma.
Muita
mãe perde a confiança da criança nela, por não admitir desdenhosamente o
gracejo ingenuamente infantil que com ironia ainda relata aos outros até na
frente da criança e também qualquer uma de suas declarações incorretas.
Acerte
no trato fazendo o papel do amiguinho, ó Mãe, ou até mesmo o jogo da namoradinha
fiel ao menino, caso você pretenda aumentar seu prestígio junto aos filhos. Pai
ou mãe quando amigos de seus filhos e filhas, sempre oferecem a resistência
mais eficaz contra as insinuações tentadoras dos outros, os riscos inevitáveis vindos
com o tempo.
Este
amigo acima de tudo pertence aos pais pela forma aceita de educar-se! O amigo
ideal sempre perfaz um modelo! E é
impossível que uma criança passe a procurar, por falta com a verdade, contra o
que foi tão bem ensinado e direito sensatamente pelos pais.
Você
nunca considerou que o quarto mandamento não se aplica só aos filhos porque
também se dirige aos pais? "Honrai pai e mãe - - -" Isto é válido em
primeiro lugar para você! Você deve estar honrado
com a chance dada por Deus. Guardareis o valor da Honra, dignificada aos olhos
de seus filhos!
Um
dos sofrimentos mais graves para poder atingir o homem, que recai sobre os ombros
de seus filhos, é quando o pai ou mãe vai contra os mandamentos de Deus!
Mas fora
isso fica até mesmo pior, quando a mãe só reage com pretextos, quando o pai se
esquiva do assunto, sobre as marcas deixadas na alma da criança, se ainda sua
conduta na mesa de jantar fica a desejar, sendo exigidas da criança boas
maneiras.
Quantas
vezes uma criança não consegue falar sem corar ao ter de elogiar seus pais. E
este rubor deveria era cobrir as bochechas de pais que só agem errados, na
tensão que afrouxa o laço entre pai e filho entre lar e adolescência.
Você
que quer "ter algum de seus filhos," aja apenas como Seus pais,
lutando por eles, não contra eles, e nem com a escola ou a causa, mas com você próprio
e seus fracassos, sua conveniência!
Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 2 – 1937
Conforme tema bastante polêmico,
desenvolvido com enorme ousadia pela autora; numa difícil tradução que, visa
apenas ser fiel aos princípios descritos no texto.
Aos que apreciam a leitura do
artigo pelo seu original, segue o texto nessa modalidade, em alemão com a
ortografia da época:
Jugend.
Von
Charlotte Von Troeltsch
Noch immer hat das „Jahrhundert des Kindes“ sein Ende nicht
erreicht!
Nach den Rechten, die so oft verteidigt werden, kommen
auch die Pflichten.
„Pflichten haben wir alle“, sagen die Älteren
und Alten, „es ist nur gerecht, daß auch den Jungen gegenüber energisch davon
gesprochen wird, den Jungen, die sich gewöhnt haben, das Leben als eine Kette
von Vorteilen für ihr Vorwärtskommen anzusehen.“
Aber diese Freude beginnt rasch zu schwinden, wenn die Älteren
hören, worin die Forderungen an die Jugend besteche.
„Wo bleiben wir Elter? Wo bleibt das haus?“
Die Eltern fühlen sich verkürzt ihren Kindern gegenüber,
die schon ganz wie die Großen ein vollbesetztes, geregeltes Tagewerk mit
Schule, Schulaufgaben, Sport und Anderem haben.
Die Kinder betrachten das Elternhaus als notwendige
Unterkunfts und Verpflegungsstätte, und je mehr Vater und Mutter ihre
Unzufriedenheit mit dem derzeitigen Zustand zeigen, umso unbehaglicher fühlen
die Jungen sich daheim umso wichtiger erscheinen sie sich selbst.
„Und läßt sich gar nichts dagegen tun, daß die Kinder
sich uns derart entfremden?“ fragen die Eltern seufzend. „Es find doch unsere
Kinder, für die wir sorgen müssen, oft weit über unsere Verhältnisse hinaus.
Haben sie nicht auch Pflichten gegen uns?“
Gewiß haben sie Pflichten! An Euch Ihr Eltern ist es, sie
zu dieser Erkenntnis zu führen, nicht durch Klagen und Predigen, sondern durch
das Leben.
Gebt ihnen das Beispiel in Eurem eigenen Tun! Wie Ihr
miteinander, mit den Dienstboten, mit Euren Nebenmenschen seid, das laß sie
wortlos empfinden. Sie müssen erkennen lernen, daß es keine Leistung ohne
Gegenleistung geben kann, daß es niemals angeht, wenn ein Teil der ständig
nehmende auf Kosten des anderen ist.
Schafft ihnen eine sonnige Kindheit, ein
friedendurchstrahltes Heim, aber lehrt sie auch sehen, daß sie selbst ihren
Teil zu dieser Sonne, diesem Frieden beitragen können und müssen.
Kinder helfen so gern. Schon der in ihnen schlummernde
Nachahmungstrieb läßt sie mit Freuden jede Gelegenheit benutzen, es den
Erwachsenen gleich zu tun. Sie kommen sich wichtig vor, wenn ihnen irgend etwas
übertragen wird, das sie selbständig und verantwortlich ausführen dürfen. Warum
aber wird diese Eigenschaft des Kindes in So wenig Haushaltungen ausgenützt?
Weil in den allermeisten Fällen die Mutter die
Unbequemlichkeit scheut, dem Kinde die erforderlichen Handgriffe wieder und
wieder zu zeigen, sein Tun zu überwachen. Sie meint, es gehe schneller und
besser, wenn sie selbst die keine Arbeit ausführt. Schneller geht es, aber das
Kind hat den Schaden davon. Es macht sich die Ansicht der Mutter zunutze, um
sich – älter geworden – gegen Pflichten aufzulehnen, die ihm nun plötzlich
übertragen werden sollen.
Da wird dann die große Inanspruchnahme durch die außerhalb
des Hauses liegenden Pflichten sieghaft ins Feld geführt!
Gegen diese gibt es kein Wehren. Saat und Schule machen
ihre Rechte geltend, erheben Ansprüche auf die heranwachsende Jugend. Aber wo
von Anfang das Bewußtsein in das Kind gepflanzt wurde, daß es ein tätiger Teil
der Familie sein muß, um wahrhaft zu ihr zu gehören, da wird es seine keinen,
ständig wachsenden Aufgaben im Hause mit Freudigkeit und selbstverständlich
erfüllen.
„Ja, wenn der Einfluß der anders erzogenen Mitschüler
nicht wären!“ wendet mancher ein.
Zugegeben, daß dieser Einfluß oft sehr stark sein kann,
verderblich aber kann er nur wirken, wenn das Elternhaus dem Kinde nicht den
notwendigen Rückhalt dagegen gibt.
Dazu gehört vor allen Dingen, daß die Eltern sich nicht
auf eine andere Ebene stellen wie die Kinder, daß sie weder lehrhaft
schulmeistern noch erhaben auf sie herab sehen, sondern daß sie mit ihnen
leben! Eindringen müssen sie in das kindliche Denken und Empfinden, zu
verstehen suchen müssen sie jede Regung der erwachenden Seele.
So manche Mutter verscherzt sich auf immer das Vertrauen
des Kindes dadurch, daß sie verächtlich ein aus Kinderfreude entstandenes Spiel
abweist, oder daß sie in Gegenwart des Kindes anderen spottend von irgend einem
unrichtigen Ausspruch des Kleinen berichtet.
Sei frohe Spielgefährtin Deines Keinen Kindes, o Mutter,
so wirst Du die Freundin des großen werden, ohne daß Du ängstlich um sein Vertrauen
werben mußt.
Sind Vater oder Mutter Freunde ihrer Söhne und Töchter, so
bieten sie damit den Einflüsterungen anderer den wirksamsten Widerstand und
helfen über sonst unvermeidliche Klippen hinweg.
Zu diesem Freund Sein aber gehört vor allen Dingen, daß
die Eltern sich selber erziehen! Ein Freund muß Vorbild sein! Es ist unmöglich, daß ein Kind in Wahrheit zu
den Eltern emporblicken kann, die sich gegen das verfehlen, was dem Kinde als
gut und richtig gelehrt wird.
Habt Ihr noch niemals bedacht, Ihr Eltern, daß das vierte
Gebot sich nicht nur an die Kinder wendet? „Ehret Vater und Mutter – – – „das gilt in allererster Linie
Euch! Ihr sollt so sein, daß Ihr Eurem Euch von Gott gegebenen Beruf Ehre
macht. Ihr sollt Euch ehrenwert, ehrwürdig halten vor den Augen Eurer Kinder!
Eines der Schwersten Leiden, das den Menschen treffen
kann, fällt auf Kindesschultern, wenn es inne wird, daß Vater oder Mutter sich
gegen Gottes Gebote vergehen!
Aber auch abgesehen von diesem Schwersten, es schmerzt
auch, wenn die Mutter Ausreden gebraucht, wenn der Vater flucht, es läßt sogar
einen Stachel in der Kinderseele zurück, wenn des Vaters Betragen am Eßtisch
hinter dem zurückbleibt, was von dem Kinde an guter Sitte verlangt wird.
Wie oft errötet ein Kind um des Tuns oder Redens seiner
Eltern willen. Und diese Schamröte, die eigentlich die Wangen der
falschhandelnden Eltern bedecken sollte, lockert die Bindung zwischen Eltern
und Kind zwischen Haus und Jugend.
Wollt Ihr „etwas von Euren Kindern haben“, Ihr Eltern, so
ringt um sie, nicht mit ihnen, nicht mit Schule oder Saat, sondern mit Euch und
Euren Fehlern, Eurer Bequemlichkeit!