A Vitória Final
Por Hildegard Hagel
“Faça tudo de seu interesse
brilhar”
De uma exigência imediatamente comum
somos surpreendidos com estas palavras no meio da vida cotidiana, na luta pela
sobrevivência entre ligações e elos muito fortes. Provavelmente ocupa-nos e sobrecarrega-nos
pessoas com decisão para o nosso destino, cujos caminhos são muito ramificados,
que muitas vezes nos parecem escuros e confusos. Mas o desejo mais profundo do
homem em ascensão se cumpre depois da renovação de sua vida na atitude, em que é
forçado a mudar seu próprio rumo, se afastando da vida presa ao destino de
muitas outras pessoas, sim, ele escapa cada vez mais dessa condição: devendo
contornar a situação diplomática completamente isenta de pesares apaixonantes,
também para incluir o que se pretende alertar sobre o mundo, pelos efeitos de
suas mil facetas, com suas conexões, em sua linguagem confidencial e franca.
Esta época parece perfeita para
isso que até mesmo nos obriga a abrir mais os olhos e ouvidos com todos os
eventos, não apenas pelos que acontecem no mundo, mas também com os de pequeno porte
em todas as áreas da vida. Cada pensamento profundo da pessoa que considera livremente
e sem preconceito as coisas por experiências, indica para seu horror, que o
mundo é um caos na sua forma atual de desenvolvimento pelo fim de deter o conhecimento
humano e nunca para o bem de todos.
Nós sentimos a agonia abismal deste
mundo degenerado, na frente da divindade que encobriu o rosto. Ela esmoreceu-se
no núcleo de seu ser, corrompida pela própria humanidade. Beleza, harmonia,
saúde, força, revelam-se apenas quando a pessoa não se intrometer em nada,
pajeando por falsa empatia, desorientando a natureza.
Mas também isso há muito tempo já
deixou de ser uma atitude saudável, que desde o início sugere uma situação
inadmissível horrível de desafio: abalos sísmicos, perda de colheitas,
torrentes e desastres ecológicos – tudo isso nasce da ira da natureza, pelos
seus assistentes semelhantes a promotores e construtores que se revoltam ao
constatar os absurdos da humanidade.
Caiu a noite de plena perdição, se
arrastando pelo longo efeito preparatório posto agora para a humanidade
errante. E quanto mais escuro o mundo se torna, mais a luta exterior e interior
sobe à cabeça: o medo mortal, desespero, espera inútil, indiferença e degradação.
As igrejas apelam para a luta determinante,
reunindo seguidores na chamada "direção espiritual", que indica um número
crescente inclusive de ateus nessa entrega pelo fanatismo delirante. Muito
pouco deles acima da grande massa são motivados livres de dogmas, num esforço
religioso de busca humana ansiosamente pelo conhecimento, supondo ser lá onde
se encontra o meio desse resgate. Mas onde, contudo, isto se acha? A
necessidade de alívio mental é torturante!
"Senhor, ajudai-nos, senão
perecemos!"
Esta é a chamada pelo estado de
vigília, o grito de fé e redenção, para reverter em consolo. O grito que sobe
para o céu como uma oração fervorosa.
Muito poucas pessoas pressentiram
o sutil auxílio vindo da Luz, para atender o clamor desde as profundezas, pela
sensação durante a vigília, como ultimato maravilhoso de redenção humana sobre
a terra. Seria admissível, vindo através deste Deus uma graça tão magnânima?
Pela compreensão sensata deste
fato, está implícito a onipotência da Luz que nos envolve. Antes dessa
realidade, estritamente se estabelece, como exigente situação progressiva da
mente, uma inclusão acima. A experiência do Espírito deve tomar o seu lugar.
As reverberações de cima da luz
foram ouvidas, sendo mostrada agora como mensagem de salvação, a Mensagem do Graal de Abdrushin [e
Gralslehre] que foi entregue em nossas mãos. Significou o momento de vida se transformando
– pelo movimento do mundo. O resgate, a solução, a verdade foi-nos dada assim
em mãos, no meio do caos que ficou iluminado, mantido aceso.
A mais profunda plenitude, ainda
que humilde, da mensagem nós cavamos, nos níveis de nosso alcance ao recebê-la.
Nosso próprio destino ganhou outra interpretação e nova forma. Conexões internas
e externas são iluminadas pela "à luz da verdade". Nosso
conhecimento de Deus, do homem e do mundo significa um conhecimento
inimaginável – de reflexões e experiências
profundas.
Nítido e claro são mostrados os
caminhos como plena oportunidade de desenvolvimento de idéias para cada
indivíduo em cada registro e em cada situação da Mensagem. Os fatos surgem para
você, refletir; podendo fazê-lo na livre e clara expressão própria, pela
leitura da Mensagem do Graal de
Abdrushin. Tudo com o seu passo a passo, de coração agradecido, cheio de
coragem e confiança.
Graças feitas em nossas vidas como
pela direção de nós próprios, para que possamos viver e amadurecer. Viver para
a glória de Deus, trabalhando no serviço de Deus e amadurecendo para a meta
mais alta e final.
Quando mantemos esta atitude
interior firmemente na vida cotidiana e na luta, recebemos do alto todo o
conhecimento e clareza, sabendo, em seguida, que a terra ainda vai falar algum
dia, uma nova língua, cujas suas primeiras palavras serão:
"O que era velho já passou;
eis que tudo agora se fez novo!"
De noite reflete ainda – a vitória final da luz na Terra.
Artigo extraído da revista: Die Stimme nº 9 – 1937
Aos que apreciam a leitura do
artigo pelo seu original, segue o texto nessa modalidade, em alemão com a
ortografia da época:
Der Endsieg.
Von Hildegard Hagel
„Mache Dich auf, werde licht!“
Einer Forderung gleich werden wir ergriffen von diesen Worten mitten im
Alltag, im taglichen Lebenskampf und schweren Ringen. Wohl beschäftigt und
belastet uns Menschen noch stark unser persönliches Schicksal, dessen Wege
vielverzweigt sind, oft dunkel und verworren erscheinen. Aber der
aufwärtsstrebende Mensch, den tiefste Sehnsucht erfüllt nach Erneuerung seines
Lebens im Geste, er wird hinausgedrängt über sein eigenes Geschick, er ist
bewegt und ergriffen von dem Leben und Schicksal vieler anderer Menschen, ja,
immer mehr drängt er in die Weite: Er muß liebend
und voll innerster Anteilnahme auch das umfassen, was wir unter Welt verstehen,
die Welt in ihren tausendfachen Auswirkungen, in ihren Zusammenhängen, in ihrer
geheimen und offenen Sprache.
Unsere jetzige Zeit ist wie geschaffen dafür, zwingt uns sogar dazu, mehr
als je Augen und Ohren zu öffnen allem Geschehen, das sich nicht nur abspielt
in der ganzen Welt, sondern auch im Kleinen in allen Lebenskreisen.
Jeder tieferdenkende Mensch, der frei und vorurteilslos die Dinge
betrachtet und erlebt, ahnt zu seinem Entsetzen, daß
die Welt in ihrer derzeitigen Gestalt und Entwickelung ein Chaos ist, das
menschliches Wissen und Können nimmermehr aufzuhalten oder gar zu retten
vermag.
Wir fühlen schaudernd diese abgrundtiefe, entartete Welt, vor der die
Gotheit ihr Augesicht verhüllt. Den sie ist verdorben im Kern ihres Wesens,
verdorben durch die Menschheit selbst.
Schönheit, Harmonie, Gesundheit, Kraft offenbaren sich nur noch dort, wo
der Mensch nicht hineinreden, nicht hineindenken, nicht hineinpfuschen kann: in
die Natur.
Aber auch diese schwingt schon lange nicht mehr in dem beglückenden
Rhythmus, der von Anbeginn ihr eigen ist, weil die entsetzliche,
selbstgeschaffene Not der Menschen herausfordernd ihre Gesetze zum Stören
bringt: Erderschütterrungen, Erdverschiebungen, Mißernten,
reißende Ströme und Katastrophen Schwerster Art – all dies wird geboren aus dem
Zorne der Natur, deren wesenhafte Helfer, Förderer und Erbauer blutenden
Herzens die Irrwege der Menschen erleben müssen.
Hereingebrochen ist nun in voller Auswirkung die Nacht, die sich schon
lange vorbereitend auf die irrende Menschheit legte. Und je dunkler die Erde
wird, desto mehr spitzt sich der äußere und innere
Kampf zu: Tödliche Angst, tiefe Verzweiflung, träges Abwarten, Gleichgültigkeit
und Lasterhaftigkeit gegenüber.
Die Kirchen rufen auf zum entscheidenden Kampfe, die sogenannten „geistigen
Richtungen“ sammeln ihre Anhänger, un
die wachsende Zahl der Gottesleugner ergeht sich in rasendem Fanatismus.
Ganz Wenige sind es nur im Verhältnis zur großen
Masse, die frei vom Dogma und sonstigem menschlich-religiösen Machwerk ihren,
Weg gehen, in tiefer Sehnsucht nach Erkenntnis ringend, wo die Rettung liegen
mag. Wo aber ist sie? Entsetzlich ist die seelische Not!
„Herr hilf uns, wir verderben!”
Dies ist der Ruf in der Nacht, der Schrei nach Erlösung, nach Hilfe, nach
Umkehr. Der Ruf, der zum Himmel steigt als inbrünstiges Gebet.
Die allerwenigsten Menschen ahnen und wissen, daß
der Ruf aus der Tiefe schon erhört worden ist, daß die Hilfe aus dem Licht, die
wunderbare, einzige und letzte Rettung schon die Erde berührt, durchglüht,
durchbebt, mitten in der Nacht. Ist es aus denkbar, daß über dieser
gottabgewandten Welt eine so unfaßbare Gnade waltet?
Ueber alles menschliche Begreifen geht diese Tatsache, in deren Licht wir
eingehüllt sind. Vor dieser Wirklichkeit, dieser strengen, fordernden, durch pulsten
Wirklichkeit muß die Schranke des Verstandes
fallen. Das erleben des Geistes tritt an seine Stelle.
Der Widerhall von oben ist ertönt, die helfende Hand aus dem Licht hat sich
uns gezeigt: Die Botschaft aus lichten Höhen, die Gralsbotschaft und Gralslehre
von Abdrushin halfen wir in unseren Händen. Sie bedeutet Lebenswende –
Weltenwende. Die Rettung, die Lösung, die Wahrheit ist uns durch sie in die
Hand gegeben, Mitten im Chaos werden wir erhellt, erleuchtet, geführt.
Je tiefer und demutsvoller wir in der Botschaft schürfen, desto mehr dürfen
wir daraus empfangen. Unser eigenes Schicksal gewinnt Deutung und Gestalt.
Innere und äußere Zusammenhänge werden beleuchtet
„im Lichte der Wahrheit“. Unser Wissen von Gott, Welt und Mensch wird in nie
geahnte Erkenntnis – und Erlebnismöglichkeiten getaucht.
Klar und scharf sind in der Botschaft die Wege gezeigt zur vollen
Entwickelungsmöglichkeit für jeden Einzelnen, in Jedem Stande und in jeder
Lebenslage.
Nun mache Dich auf, werde licht! Du kannst es an Hand Deiner lichten
Führung, der Gralsbotschaft von Abdrushin. Mit ihr schreite hinein in den Tag,
Schritt für Schritt, dankbaren Herzens, voll Mut und Zuversicht.
Dank wird unser Leben führend gestalten, Dank, daß
wir leben und reifen dürfen. Leben zur Ehre Gottes, arbeiten im Dienste Gottes
und reifen für das höchste und letzte Ziel.
Wenn wir mit dieser inneren Haltung fest im Alltag und
Lebenskampfe stehen, aufwärtsblickend Wissen und Klarheit empfangend, dann wird
die Erde eine neue Sprache reden und ihre ersten Worte werden sein:
„Das Alte ist vergangen, siehe es ist alles neu geworden!“
Durch Nacht zum Licht – endsieg des Lichtes auf der Erde.